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‘Ainda Estou Aqui’, primeiro filme original Globoplay, vence o Oscar de melhor filme internacional

By 3 de março de 2025No Comments

Outro momento de grande expectativa foi o anúncio da vencedora na categoria melhor atriz. Fernanda Torres era uma das indicadas, mas o prêmio ficou com Mikey Madison, protagonista de ‘Anora’ – produção que também venceu na categoria melhor filme. “Ainda Estou Aqui”, o primeiro filme original Globoplay, se tornou neste domingo (2) a primeira obra brasileira a conquistar um Oscar. A correspondente Sandra Coutinho acompanhou, desde o começo, a premiação em Los Angeles.
A emoção começou no tapete vermelho.
“Eu estou emocionado. É um momento importante do nosso cinema. E essa flor é uma homenagem ao Rubens Paiva. Eu usei somente em Veneza e estou usando de novo como tributo a ele, para lembrar que ele está aqui e sempre estará aqui. E esse anel é uma bijuteria da minha mãe, que faleceu no ano passado, depois de 12 anos lutando contra o Alzheimer”, contou o ator Selton Mello.
“Porque esse filme foi abraçado por 5 milhões de pessoas. Isso é um presente maior do que a gente jamais poderia imaginar. E não é nem pelo número de pessoas, é pela forma com que ele foi abraçado, sabe? Ele gerou ideias, pensamentos”, afirmou o diretor Walter Salles.
Fernanda Torres parecia não acreditar no reconhecimento:
“Eu vi um túnel com as pessoas falando meu nome. É incrível, porque… Sei lá. Sabe o que eu acho? Eu acho que esse filme fala dessa família que tentaram apagar da história. E aí, através da literatura do Marcelo, através do filme do Walter, essa família voltou. Eu acho que a alma do Brasil essa família. É um lado da gente amoroso e um lado assim que é ama cultura, que ama liberdade, que ama, sabe, empatia. E essa família furou a bolha que a gente estava de ódio. De repente, esse filme, muito por essa mulher chamada Eunice Paiva, que lutou pela civilidade, pela justiça no mundo”, disse a atriz.
‘Nós vamos sorrir’, comemora Fernanda Torres após conquista de ‘Ainda estou aqui’ no Oscar
A cerimônia começou às 21h, horário de Brasília. Kieran Culkin levou o primeiro prêmio da noite, o de melhor ator coadjuvante, pelo papel em “A Verdadeira Dor”. Zoe Saldana, de “Emilia Pérez”, venceu na categoria melhor atriz coadjuvante.
À medida que os prêmios iam sendo anunciados, a ansiedade aumentava. Já passava da meia-noite quando finalmente chegou a hora de conhecer o melhor filme internacional do ano. A atriz espanhola Penelope Cruz anunciou: “E o Oscar vai para ‘Ainda Estou Aqui’, Brasil”.
“Primeiramente, obrigado em nome do cinema brasileiro. Estou tão honrado em receber isso. Um grupo tão extraordinário de cineastas. Isso vai para uma mulher que, após uma perda sofrida durante um regime autoritário, decidiu não se curvar e resistir. Então, este prêmio vai para ela. O nome dela é Eunice Paiva. Então é para ela. E também vai para as duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Tom Bernard, Michael, vocês são os melhores. Muito obrigado por isso. É uma coisa extraordinária, extraordinária. Muito obrigado”, disse Walter Salles em seu discurso.
‘Ainda Estou Aqui’, primeiro filme original Globoplay, vence o Oscar de melhor filme internacional
Jornal Nacional/ Reprodução
A cerimônia entrou na reta final. Adrien Brody, de “O Brutalista”, levou o Oscar de melhor ator. Sean Baker ganhou o prêmio de melhor diretor por “Anora”.
Depois, mais uma grande expectativa: a categoria melhor atriz. Fernanda Torres era uma das indicadas. Mas o prêmio ficou com Mikey Madison, protagonista de “Anora”, produção que também venceu “Ainda Estou Aqui” na categoria melhor filme e foi a grande ganhadora da noite.
“Ainda Estou Aqui” fez história em Los Angeles. Pela primeira vez, um filme brasileiro levou um Oscar. A indicação à principal categoria da premiação – a de melhor filme – também era inédita e significa que a Academia incluiu “Ainda Estou Aqui” entre os dez melhores longas do ano. São feitos históricos para o cinema brasileiro e que certamente terão repercussão nas futuras produções nacionais.
Fernanda Torres concorreu ao Oscar de melhor atriz, mas o prêmio ficou com Mikey Madison, protagonista de ‘Anora’
Jornal Nacional/ Reprodução
O longa conta a história de Eunice Paiva, uma mulher que resistiu à ditadura militar brasileira depois que o marido, o ex-deputado Rubens Paiva, foi levado de casa por agentes do regime, em 1971. Eunice Paiva lutou para conseguir o reconhecimento de que o marido tinha sido morto na prisão, enquanto se dedicava à carreira acadêmica e à criação dos cinco filhos do casal.
“É um prêmio para o cinema brasileiro, um prêmio para a cultura brasileira, um prêmio para a literatura brasileira, representada pelo livro maravilhoso do Marcelo Rubens Paiva. É um prêmio pela forma de atuação que Fernanda Montenegro, Fernanda Torres não só levaram, como nos ensinaram a abraçar. Queria dizer que isso é um prêmio também para a música brasileira, através de Caetano, através de Gal, através de Erasmo Carlos. É um prêmio para o talento brasileiro na frente e atrás das câmeras. Um prêmio que eu divido com todo mundo que, na verdade, achou que contar essa história era necessário, e foi graças a isso que a gente está aqui”, disse Walter Salles.
Pós-cerimônia
A cerimônia era em Los Angeles. Mas por longos segundos, longe dali, um país inteiro segurou a respiração. O teatro inteiro vibrou. O ator Selton Mello conseguiu segurar o telefone com firmeza até o último segundo. Depois, a celebração tomou conta de todo mundo.
Ainda no teatro, a equipe do filme, que já é praticamente uma família, registrou tudo, e o Oscar foi de mão em mão. Segurando a estatueta, Fernanda Torres ainda assimilava a conquista histórica. A intérprete de Eunice Paiva resumiu:
“Ainda estamos aqui comemorando”.
Selton compartilhava a alegria com os brasileiros em Los Angeles. Nas redes sociais, ele escreveu:
“Os sensíveis ganharam esse prêmio com a gente. Celebrem muito!”.
E a nossa Fernanda mais uma vez deu uma aula de carisma e humildade ao parabenizar a colega Mikey Madison, que venceu o Oscar de melhor atriz, que ela também disputava.
Fernanda Torres na cerimônia do Oscar, em Los Angeles
Jornal Nacional/ Reprodução
No fim da noite, o tapete vermelho do Oscar bem que podia ter trocado de cor e ficado todo verde e amarelo. O filme de Walter Salles não podia ser mais brasileiro. Baseado em um livro de Marcelo Rubens Paiva, conta a história de uma família que entrou para a história do país. “Ainda Estou Aqui” trata de um drama de décadas atrás, mas que ainda continua muito atual no Brasil e no mundo.
Depois de cinco indicações para melhor filme internacional, finalmente um diretor brasileiro entrou na fila para ter seu nome registrado em uma estatueta. Aos jornalistas do mundo todo, Walter Salles disse que o efeito desse Oscar vai ecoar muito além do que se imagina:
“A nossa cultura como um todo foi reconhecida, e isso ajuda o cinema independente. Essa notícia vai ecoar no mundo e mais filmes independentes serão filmados no Brasil”.
Nas redes sociais da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Walter Salles mostrou o Oscar brasileiro ao mundo.
“Ainda Estou Aqui” é a primeira produção cinematográfica original do Globoplay. O diretor de Produtos Digitais da Globo, Manuel Belmar, diz que a conquista do Oscar é um reconhecimento que pode abrir mais portas às produções brasileiras.
“Ele é um prêmio que se resgata esse orgulho que a gente tem do nosso audiovisual, da cultura brasileira, das histórias brasileiras, histórias que acabam viajando porque são universais. Então, acho que essa é uma oportunidade incrível, uma oportunidade incrível para a gente, para a gente realmente se dedicar cada vez mais a curar bons projetos, a contar boas histórias. E eu acho que, sim, marca um momento muito especial, o primeiro Oscar que o Brasil ganha e pode, sim, determinar novos caminhos, novas aventuras para toda a nossa indústria audiovisual”, afirma Manuel Belmar.
“O prêmio para ‘Ainda Estou Aqui’ vem nesse contexto do resgate da história do Brasil, que para nós internamente acaba gerando boas discussões. Tem todo o caso que está sendo debatido novamente do Rubens Paiva, que é por causa desse impacto do cinema. E para o mercado fora do Brasil, eu acredito que esse prêmio vem para marcar uma nova onda de visibilidade”, afirma o crítico de cinema Walter Dalenogare.
“Parabéns, Waltinho. parabéns ao cinema brasileiro. Parabéns aos artistas brasileiros. Estamos muito feliz. Estou aqui com a minha família. Comemoramos, gritamos, choramos. Tomara que esse filme seja o começo de um movimento brasileiro de a gente reabrir nossos arquivos, nossas memórias e registrar para sempre. Que o Brasil consiga se ver, se enxergar em uma tela de cinema”, diz Marcelo Rubens Paiva, autor do livro “Ainda Estou Aqui”.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe