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Amigos e universidade prestam homenagens a estudantes mortos em acidente entre ônibus e carreta no interior de SP

By 21 de fevereiro de 2025No Comments

Ao todo, colisão deixou 12 mortos e 19 pessoas ficaram feridos em rodovia entre Nuporanga (SP) e São José da Bela Vista (SP). Motorista de carreta foi preso em flagrante. Atlética Unificada da Unifran presta homenagem aos familiares e amigos dos estudantes que perderam suas vidas na tragédia de Nuporanga, SP
Foto: Redes Sociais
Amigos e entidades estudantis da Universidade de Franca (Unifran) lamentaram a morte dos 12 estudantes vítimas em uma colisão entre o ônibus onde estavam e uma carreta na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), entre Nuporanga (SP) e São Joaquim da Barra (SP).
De acordo com informações da Polícia Civil, que investiga o caso, além do motorista do ônibus, havia 29 passageiros no veículo. No caminhão, estava apenas o motorista, que deverá ser preso em flagrante por omissão de socorro, homicídio e lesão corporal após deixar o hospital, segundo a TV Globo. Ele tinha saído de Onda Verde (SP) e seguiria para Itaú de Minas (MG).
Os mortos eram estudantes da Unifran e voltavam da faculdade no momento da colisão. Até a última atualização desta reportagem, dez deles já haviam sido identificados. A universidade decretou luto oficial por três dias e suspendeu as aulas nesta sexta-feira (21).
A Liga das Atléticas Unificada da Estácio Ribeirão Preto também presta sua solidariedade aos familiares e amigos:
“A dor que atinge um, atinge a todos nós. A união universitária nos lembra que, independentemente da instituição que representamos, somos parte de um mesmo propósito: o conhecimento, a amizade e o apoio mútuo.”
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A amiga de João Pedro de Oliveira Reis, que era estudante de arquitetura e urbanismo na Unifran, presta uma emocionante homenagem ao amigo, lembrando com carinho dos momentos compartilhados:
“Eu ainda não consigo entender tudo que aconteceu, talvez entenda algum dia ou não entenda, mas sua memória permanece viva em meu coração. Eu ainda me lembro do dia em que nos conhecemos, da primeira vez que rimos juntos, das nossas conversas intermináveis sobre vida, sonhos, nossas aventuras. Você não era apenas um amigo, era um irmão, um confidente, um parceiro de vida. […] Você era uma pessoa simpática, sonhadora, alegre e sempre fazia de tudo para me ver bem, afinal você era o João Reis. Sua partida deixou um vazio irreparável, um vazio que não pode ser preenchido. Mas mesmo na dor da perda, eu me sinto grata por ter tido a oportunidade de compartilhar minha vida com você. […] Descanse em paz, meu bem. Você sempre será lembrado e amado por todos que te conheceram. Eu te amo além dessa vida. Cuida de mim aí de cima.”
Amiga de João Pedro de Oliveira Reis, que morreu na tragédia de Nuporanga, SP, faz homenagem ao amigo nas redes sociais
Foto: Redes Sociais
O acidente
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil abriu investigação para apurar as causas do acidente e que a Polícia Científica atua para fazer a identificação das vítimas.
Os feridos foram levados para hospitais da região, sendo a maioria encaminhada à Santa Casa de São Joaquim da Barra. Seguem internados uma menina com traumatismo craniano e o motorista da carreta, ambos em Franca.
Os bombeiros e a Polícia Militar Rodoviária concluíram o trabalho de resgate por volta das 4h desta sexta-feira (21). Imagens obtidas pela reportagem mostram o ônibus com a lateral destruída.
Ônibus que colidiu com caminhão entre Nuporanga (SP) e São José da Bela Vista (SP) ficou destruído
Guilherme Leoni/EPTV
Motorista do caminhão disse que perdeu o controle
De acordo com Marcos Coltri, advogado da empresa J4 Transportes Rodoviários, dona do caminhão, o motorista relatou que perdeu o controle do veículo e saiu para fora da pista, o que teria motivado a colisão.
“O relato preliminar do motorista, que estava em estado de choque, é de que ele saiu um pouco para fora da pista, perdeu o controle do caminhão e, ao retornar, devido ao degrau, acabou puxando um pouco mais o veículo. Ele não sabe relatar como que foi, se na hora em que ele puxou atingiu o ônibus ou vice-versa”, disse.
Já a empresa responsável pelo ônibus, G Ramos Transportes, informou que representantes foram até o local logo após o acidente para auxiliar as vítimas. Destacou, ainda, que direciona todos os recursos para apoio e orientação dos envolvidos.
Arte mostra local de acidente entre ônibus e caminhão que deixou 12 mortos na região de Ribeirão Preto (SP)
Arte/g1
Advogado da empresa dona de caminhão diz que acidente pode ter acontecido por desnível na rodovia
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe