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Anora: as prostitutas da vida real que ajudaram a fazer o filme vencedor do Oscar

By 3 de março de 2025No Comments

As strippers, dançarinas e atrizes de ‘Anora’ dão sua opinião sobre o realismo do filme — e suas limitações. Mikey Madison ganhou o Oscar de melhor atriz por sua atuação em Anora, filme sobre uma stripper de Nova York
Universal Pictures via BBC
Quando Luna Sofia Miranda abordou Sean Baker em uma boate de striptease em Nova York, em 2022, ela fez o possível para seduzi-lo.
Mas ele “claramente não queria comprar uma dança erótica”, diz ela.
Miranda, que tinha 23 anos na época, começou então a perguntar por que ele e a esposa estavam lá.
“Sou muito intrometida”, ela afirma. “Por isso, continuei perguntando e, finalmente, consegui arrancar a resposta. Eles estavam fazendo um filme sobre strippers.”
Ela contou a eles que havia estudado atuação e, após um teste bem-sucedido, recebeu um telefonema em seu aniversário de 24 anos, oferecendo a ela um papel no filme.
O filme, Anora, foi o grande vencedor do Oscar deste ano, levando para casa cinco estatuetas: de melhor filme; melhor diretor (Sean Baker); melhor edição; melhor roteiro original; e melhor atriz: Mikey Madison, por sua atuação como uma stripper de Nova York.
Madison, de 25 anos, contou com a ajuda de strippers da vida real para aperfeiçoar o papel.
Quando ela ganhou o Bafta, o principal prêmio do cinema britânico, dedicou à comunidade de profissionais do sexo.
“Pude conhecer alguns membros dessa comunidade por meio da minha pesquisa para o filme, e essa foi uma das partes mais incríveis de fazer o filme”, ela afirmou nos bastidores.
Elas “merecem respeito, e nem sempre são respeitadas. Por isso, eu tinha que dizer algo”, acrescentou.
Conversamos com as atrizes, strippers e dançarinas do filme sobre suas experiências de trabalho — e suas opiniões sobre o produto final.
Algumas elogiaram o filme por ser realista, especialmente por retratar a rejeição e a exaustão que as profissionais do sexo costumam sentir. Mas outras disseram que o filme era “limitado”.
‘Pensei em não aparecer’
Edie Turquet, de Londres, foi uma dançarina de fundo em Anora
Zina Louhaichy via BBC
A britânica Edie Turquet inicialmente não tinha certeza se participaria do filme.
Turquet, que apareceu no spin-off de Harry Potter, Animais Fantásticos e Onde Habitam, quando era criança, agora vive em Nova York, onde é estudante e stripper.
Ela foi escalada como dançarina de fundo em Anora depois que um agente de elenco a viu na boate onde estava trabalhando. Mas Turquet diz que na noite anterior à filmagem, ela pensou em não aparecer.
“Eu não queria participar de um filme ruim sobre strippers, ou de algo que prestasse um desserviço ao nosso setor, por isso fiquei apreensiva.”
“A maioria dos filmes sobre strippers é excessivamente estético, ou ruim e explorador”, ela acrescenta.
Madison contou com a ajuda de strippers da vida real para aperfeiçoar o papel
Universal Pictures/Augusta Quirk via BBC
Turquet cita o filme Zola, de 2020, sobre uma garçonete que vai passar um fim de semana fazendo striptease, na Flórida, em busca de dinheiro rápido. “Achei o filme hiperbólico, com uma glamourização total do trabalho, e parecia que estava falando mal das mulheres”, ela diz.
“E não me fale de Uma Linda Mulher, que é irritante, especialmente a ideia de uma profissional de rua interpretada por Julia Roberts. Fala sério.”
Mas quando Turquet percebeu que Anora era um filme de Sean Baker, ela mudou de ideia.
“Os filmes dele se baseiam no realismo, ele tem um estilo de filmagem de “observação”, que eu adoro”, ela explica. “Por isso, aceitei.”
As habilidades cinematográficas de Baker também foram o que atraiu Lindsey Normington para o filme. A atriz e stripper interpreta Diamond, inimiga de Anora no trabalho.
Ela conta que viu o cineasta na festa de lançamento de um filme, e foi até ele para dizer que era sua fã.
Eles se conectaram pelo Instagram e, meses depois, ele entrou em contato com ela para dizer que poderia ter um papel para ela em um novo filme. “Eu caí de joelhos na minha casa”, lembra Normington.
‘Ensinei gírias de stripper para Mikey’
Luna Sofia Miranda interpreta Lulu, a melhor amiga de Anora
Miguel Herrera Photo via BBC
No filme, Anora tem a chance de escapar, como em um conto de fadas, quando conhece e se apaixona pelo filho de um russo rico.
Miranda, uma atriz e stripper que interpreta Lulu, a melhor amiga de Anora, diz que recebeu a tarefa de ajudar Madison a soar como uma verdadeira prostituta de Nova York.
“Compartilhei um PDF com termos e gírias que somente as strippers de Nova York entenderiam”, ela revela.
Uma dessas palavras era whale (baleia, em inglês), que, explica Miranda, “é um cliente que é como um poço sem fundo de dinheiro. Ele vai fazer sua noite. E não vai fazer você trabalhar muito para isso”.
Rejeição, sofrimento e Tupperware
Esta parte da reportagem contém spoilers do filme ‘Anora’
Miranda disse que se identificava com muitos dos temas do filme, como sofrimento e rejeição.
“Às vezes, me sinto como um brinquedo brilhante, com o qual as pessoas querem brincar. Elas dizem: ‘Nossa, você é uma stripper. Você é tão legal’. E então elas simplesmente deixam você de lado, e te abandonam”, diz ela.
“Penso muito no final, porque me sinto muito como a Anora.”
Turquet concorda, chamando o final de “bastante identificável e comovente”, acrescentando que retrata com precisão a “exaustão e a fadiga” que as strippers costumam sentir.
“A indústria do sexo tem traumas embutidos nela. Parecia tão real. É um setor incrivelmente vulnerável”, diz ela.
“Você está se colocando em perigo toda vez que vai trabalhar. É um trabalho complexo e exaustivo.”
Mas, no geral, ela afirma que tem sentimentos ambíguos em relação ao filme.
Mikey Madison e Mark Eydelshteyn em Anora
Universal via BBC
“O que muitos filmes de strippers deixam passar — e o que Anora começa, mas não vai longe o suficiente — é a questão moral em torno dos homens que compram sexo”, ela destaca.
“É a questão do consentimento. A maioria desses filmes evita responder ou analisar esta questão.”
E, de acordo com ela, também a deixa frustrada o fato de essas personagens “nunca existirem fora da sua profissão”.
“[Anora] é uma personagem bastante limitada”, ela diz. “Nunca aprendemos nada sobre ela. O filme adota a perspectiva dos [protagonistas masculinos] Igor e Vanya, ao definir quem ela é.”
“É melhor do que qualquer filme que eu tenha visto sobre o assunto, mas, em última análise, é limitado, pois não é contado por uma profissional do sexo”, acrescenta.
“Não vejo a hora de contarmos nossas próprias histórias, e espero que abra as portas para isso.”
Lindsey Normington interpreta Diamond, a inimiga de Anora no trabalho
Joelle Grace Taylor via BBC
Para Normington, o filme refletiu “a insegurança, a competição e o ciúme” que ela vivenciou pessoalmente nas boates.
“Eu gosto que [Anora] não tenta ser um filme de stripper por excelência.”
Para Kennady Schneider, uma stripper e coreógrafa de Los Angeles que treinou Madison para dançar no filme, foi o retrato do filme sobre a natureza mundana do trabalho que a tocou.
Nas primeiras cenas do filme, vemos Anora trabalhando, conversando com clientes na boate.
Kennady Schneider ensinou Mikey Madison a como dançar
Naima Noguera via BBC
Também vemos ela e outras strippers na hora do almoço, comendo em potes de Tupperware em uma sala nos fundos.
“Me pareceu muito preciso”, diz Schneider.
“Na maioria das vezes, nos filmes [de strippers], há glamourização, com dinheiro caindo do teto. Esses momentos realmente acontecem, mas são poucos e raros”, ela afirma.
“É muito mais um burburinho silencioso.”
Anora levou para casa cinco estatuetas do Oscar
Universal via BBC
Quando Anora foi lançado, foram realizadas exibições especiais para prostitutas em Nova York e Los Angeles.
Imagens que circularam nas redes sociais mostram as strippers levantando as pernas para o alto e “aplaudindo” com seus sapatos plataforma, para mostrar sua gratidão ao final das exibições.
“Este foi o aplauso mais bonito que já recebi, não sei se isso vai acontecer novamente”, afirmou Madison.
Antes da cerimônia de entrega do Oscar, Miranda afirmou: “É meio bobo pensar que estou indo ao Oscar, mas [ao mesmo tempo] estou na boate discutindo com um homem estúpido por causa de US$ 20”.
“Sinto que estou vivendo duas vidas.”
Ela afirmou ainda que Madison acertou em cheio ao dizer que a comunidade de prostitutas não recebe o respeito que merece, e disse que espera que o sucesso de Anora mude isso.
“Minha esperança é que, se este filme ganhar um Oscar, isso marque o início de uma mudança em Hollywood, onde as prostitutas sejam respeitadas, como profissionais em seus próprios campos, mas também como artistas”, disse ela antes de Anora conquistar não apenas um, mas cinco Oscars.
Após cerimônia do Oscar, Fernanda Torres conversa carinhosamente com Mikey Madison
Veja mais em:
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe