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Após três apagões, Energisa anuncia nova interrupção no fornecimento de energia em cidades do AC para manutenção

By 20 de fevereiro de 2025No Comments

Interrupção deve ocorrer entre 0h e 1h desta sexta-feira (21) nas cidades de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, no Vale do Juruá. Três apagões foram registrados entre domingo (16) e quarta-feira (19). Linhão começou a funcionar em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Após três apagões em menos de uma semana, a Energisa, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no Acre, informou que uma nova interrupção no fornecimento do serviço deve ocorrer entre 0h e 1h desta sexta-feira (21) em cinco cidades do estado.
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Segundo a empresa, a nova interrupção foi anunciada pela Transmissora Acre, proprietária da subestação de Feijó, e deve servir para que seja feita manutenção no sistema. Com isso, a luz será desligada nas cidades de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.
A Energisa destacou que, caso a manutenção seja concluída antes do prazo previsto, o fornecimento de energia será restabelecido imediatamente.
“A Energisa reforça que a causa dos desligamentos ocorridos recentemente tem origem no sistema de suprimento, de responsabilidade da transmissora. A distribuidora, também afetada com o problema, está acompanhando de perto o caso diretamente com a Transmissora e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em busca de medidas para prevenção de novas ocorrências”, disse a empresa em nota.
Apagões
Quase 65 mil moradores das cidades de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, no Vale do Juruá, deixaram de receber energia elétrica por duas vezes no domingo (16) e uma nessa quarta-feira (19). Cada apagão durou de 40 minutos a pouco mais de uma hora.
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Em entrevista à Rede Amazônica na quarta, André Amarante, gerente de operações da Energisa Acre, comentou sobre a situação, afirmando que as causas dos apagões estavam sendo investigadas.
“É importante explicar no Sistema Nacional Interligado de Energia, nós temos as geradoras, de onde vêm a energia. Temos as transmissoras que são os ‘linhões’ e temos a distribuição onde está localizada a Energisa. Esses dois eventos ocorreram na transmissora, foram eventos que o interromperam o fornecimento. O ONS que é o Operador Nacional do Sistema Elétrico, juntamente com a transmissora estão avaliando as ocorrências e a Energisa acompanhando”, disse o gerente de operações da Energisa Acre, André Amarante.
Há dois meses, as regiões dos vales do Juruá e Tarauacá/Envira foram integradas ao ‘Linhão’ e passaram a ser abastecidas com energia proveniente de hidrelétricas.
O linhão parte de Rio Branco, numa extensão de 632 quilômetros, e teve um investimento de R$ 370 milhões, inicialmente. A obra foi dividida em duas etapas: uma subestação no município de Feijó, interligando a cidade até a capital acreana, e interligação de Feijó a Cruzeiro do Sul.
Em 2023, houve a interligação de Feijó e Tarauacá, na Região Tarauacá/Envira. Os municípios estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e mais de 90 mil consumidores recebem energia elétrica por meio da linha de transmissão.
Nota sobre nova interrupção
“A Energisa informa que foi notificada pela Transmissora Acre, proprietária da subestação de Feijó, sobre a interrupção no fornecimento de energia que acontecerá no início da madrugada desta sexta-feira, 21 de fevereiro, da 00h às 01h, para os municípios de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.
A interrupção é necessária para realizar manutenção no sistema e, caso se encerre antes do prazo previsto, o fornecimento de energia será normalizado imediatamente.
A Energisa reforça que a causa dos desligamentos ocorridos recentemente tem origem no sistema de suprimento, de responsabilidade da Transmissora. A Distribuidora, também afetada com o problema, está acompanhando de perto o caso diretamente com a Transmissora e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em busca de medidas para prevenção de novas ocorrências.Reveja os telejornais do Acre”.
Reveja os telejornais do Acre

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe