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Carla Perez anuncia despedida no Carnaval de 2026

By 18 de fevereiro de 2025No Comments

Cantora Carla Perez puxa trio pipoca sem cordas Algodão Doce no carnaval de Salvador
Enaldo Pinto/Ag Haack
O Carnaval de 2025 será um momento histórico para Carla Perez e para os foliões da Pipoca do Algodão Doce, “seu bloco” infantil no Carnaval de Salvador! Neste ano, a artista celebra 30 anos de carreira, sendo 25 deles à frente do trio infantil, entre bloco Algodão Doce e Pipoca, consolidando o projeto como um dos mais queridos da folia baiana. O desfile, que acontece no sábado (01/03) e no domingo (02/03), ganhou ainda mais importância com o anúncio feito por Carla em suas redes sociais: 2026 será seu último ano no comando do Algodão Doce.
“Minha despedida do Algodão Doce na Avenida Campo Grande neste Carnaval de 2025 estava organizada e planejada com a minha equipe. Mas, durante esses dias, ouvindo algumas pessoas que estão ao meu redor e que sei que me amam, refleti e amadureci minha decisão. Minha filha, por exemplo, foi cirúrgica ao me dizer: ‘Eu, como fã da Carla Perez e seguindo ela há anos, ficaria muito chateada se não fosse informada com antecedência que seria seu último Carnaval, para que eu pudesse me programar e ir’. Ela tem razão: esse tempo será importante não só para todos os meus fãs, mas para mim também, até psicologicamente falando”, disse Carla.
Ela ainda acrescentou: “Fui escolhida por milhares de crianças que se tornaram adultos e, através deles, seus filhos, sobrinhos e netos me conhecem. É uma história linda. Mas chega uma hora que é necessário passar o bastão, né, gente? Passar o bastão para uma nova geração que está aí. Inclusive, tem uma galera massa que se comunica através da internet. Aqui começam os preparativos para a minha despedida. Ela será oficialmente no Carnaval de 2026. Daí, vocês se organizam para estar aqui, pertinho de mim”, finalizou.
Uma festa especial para a criançada: Pipoca do Algodão Doce comemora 25 carnavais este ano
Neste Carnaval de 2025, a Pipoca do Algodão Doce desfilará no Circuito Osmar (Campo Grande/Avenida), trazendo muita animação, música, dança e brincadeiras. A criançada poderá curtir apresentações com personagens infantis e convidados especiais como os palhaços Patati Patatá, o DJ Raffa Maciel, o cantor Xanddy Harmonia, entre outros. A Pipoca do Algodão Doce tem previsão de início às 11h.
Na concentração do trio, as crianças poderão se divertir com as atividades da companhia Brincar de Quê, que garante a animação com muita criatividade.
A história do Algodão Doce
Em 2000, a paixão de Carla Perez pelo Carnaval deu origem ao bloco infantil Algodão Doce, um dos principais destaques da folia baiana. Com uma proposta inovadora, o bloco se consolidou como a opção perfeita para famílias que desejam um espaço seguro e cheio de magia dentro da maior festa popular do Brasil.
O sucesso foi tanto que, em 2002, o projeto se transformou em um álbum musical. O disco Algodão Doce marcou sua estreia como cantora, seguido por Todos Iguais (2005) e Eletrokids (2007), onde interpretou grandes sucessos da música baiana para o público infantil.
Além de conquistar o coração das crianças, o bloco foi premiado diversas vezes, incluindo o prêmio Hors Concours na premiação Dodô & Osmar, sendo reconhecido como o melhor da categoria por dez anos consecutivos.
“Minha motivação para criar um bloco infantil na Avenida Campo Grande, ali pertinho de onde cresci e passei minha infância e adolescência acompanhando o Carnaval de perto, sempre foi a inclusão. Meu desejo era incluir crianças especiais, crianças de instituições filantrópicas e crianças sem condições financeiras de estar dentro de um bloco de Carnaval, sabe?”, conta Carla.
Ela também destaca que o Algodão Doce sempre foi uma oportunidade para que fãs de fora de Salvador pudessem participar desse encontro anual dentro da folia.
Durante todos esses anos, Carla sempre reservou, no carro de apoio, um espaço para crianças que não podiam seguir o trio, pois estavam em tratamento, acompanhadas por enfermeiros, familiares ou monitores responsáveis. “Para algumas dessas crianças, eu sei que foi até seu único Carnaval”, completa.
Em 2018, o bloco virou pipoca e passou a integrar a programação de trios independentes da prefeitura de Salvador, levando alegria ao público sem a necessidade de cordas.
Carla Perez conquistou o Brasil com sua dança, carisma, beleza e sorriso contagiante! Sua trajetória, marcada por prestígio e versatilidade, completa 30 anos de muito sucesso. A artista despontou nos holofotes nacionais como uma das dançarinas mais icônicas do país, destacando-se no grupo É o Tchan, um dos grandes marcos da música baiana nos anos 90.
Mas Carla foi além! Com talento nato, brilhou como apresentadora e conquistou as famílias brasileiras ao comandar os programas Fantasia com Carla Perez e Canta e Dança, Minha Gente, no SBT. Também integrou o elenco do humorístico A Praça é Nossa, consolidando ainda mais sua popularidade.
Entre 2003 e 2008, Carla comandou a cobertura do Band Folia, na TV Bandeirantes, e, em 2008, levou sua energia contagiante para a RedeTV!. Neste mesmo ano, Carla Perez deu um passo importante em sua trajetória artística ao concluir sua formação na Oficina de Atores Nilton Travesso, uma das escolas mais renomadas do Brasil na área de Artes Cênicas.
Entre 2012 e 2017, Carla esteve à frente do programa infantil Clube da Alegria, na TV Aratu (afiliada do SBT na Bahia), tornando-se líder de audiência. Durante esse período, fortaleceu ainda mais sua conexão com as crianças, público que sempre esteve no centro de sua trajetória.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe