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Como entrar na carreira de TI que paga até R$ 23 mil e lidera as contratações em 2025

By 27 de fevereiro de 2025No Comments

Segurança da informação é a profissão da TI mais demandada no 1º semestre de 2025, superando a inteligência artificial. Especialista e profissionais explicam o motivo desse auge e como dar o pontapé inicial no setor. Emprego em tecnologia: IA ganha espaço, mas segurança da informação domina contratações
Segurança da informação (ou cibersegurança) é a área de tecnologia da informação (TI) com mais demanda durante o 1º semestre de 2025. É o que revelou um levantamento exclusivo obtido pelo g1 com a consultoria de soluções em talentos Robert Half.
Com média salarial entre R$ 6 mil a R$ 23 mil, dependendo da vaga, a cibersegurança vem superando a inteligência artificial em procura por profissionais. O motivo é a crescente prioridade das empresas em proteger dados, especialmente após a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Veja abaixo as principais dicas para entrar na área).
Elisa Jardim, gerente da divisão de tecnologia na Robert Half, explica que inteligência artificial também é uma prioridade para as empresas, mas as pessoas dessa área ainda estão se aperfeiçoando.
“IA é uma tecnologia muito mais nova e encontrar profissionais qualificados é extremamente difícil. Há mais pessoas com habilidades em cibersegurança do que em IA, mas, ainda assim, os especialistas em segurança são altamente demandados”, diz Elisa Jardim.
Outros segmentos altamente demandados, segundo o levantamento, são infraestrutura, serviço e suporte de TI, análise de dados e redes (sistemas que permitem a troca de dados e informações entre si).
O salário é alto mesmo?
Divina Naiara Vitorino é coordenadora de infraestrutura e segurança.
Fábio Tito/g1
Em entrevista ao g1 em 2023, Marina Ciavatta, profissional de segurança da informação há mais de 10 anos, destacou que cibersegurança oferece bons salários e um plano de carreira amplo dentro das empresas, o que reduz as chances de estagnação e possibilita aumentos salariais.
Agora em 2025, ela confirma o que mostra o levantamento da Robert Half. “A área, como um todo, é gigante e mantém ainda essa lógica, sim, de planos de carreira amplos, com a chance de se mover bem”, completa a profissional.
Para quem deseja ingressar no setor, o cargo de analista de segurança da informação é considerado a principal porta de entrada, segundo o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).
Veja abaixo a remuneração para profissionais da área (em regime CLT), de acordo com o Guia Salarial 2025 da Robert Half:
Analista de Segurança Júnior: entre R$ 6.100 e R$ 10.250
Analista de Segurança Pleno: entre R$ 8.400 e R$ 14.100
Analista de Segurança Sênior: entre R$ 11.450 e R$ 19.300
PenTester: entre R$ 13.400 e R$ 18.400
Coordenador(a) de Segurança da Informação: entre R$ 17.350 e R$ 23.750
Como entrar na área da segurança da informação
Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor
Esse profissional é responsável por gerenciar o setor de segurança de uma empresa e tem como objetivo proteger dados e informações sensíveis. Ele ajuda a blindar de possíveis ataques cibernéticos, mas também pode estabelecer políticas de segurança.
Como os holofotes sobre esse universo surgiram recentemente, nos últimos cinco anos, os cursos de segurança ainda são relativamente novos.
No entanto, já é possível encontrar graduações e pós-graduações especializadas, como defesa cibernética e segurança da informação, explica a profissional Divina Naiara Vitorino, que atua na área há quatro anos.
➡️ Além disso, existem outros caminhos para ingressar, como…
fazendo outras graduações de TI, como sistemas de informação, ciência da computação, rede de computadores e desenvolvimento. Elas são importantes para se ter uma base, mas depois é preciso procurar um curso técnico de segurança, por exemplo, para se especializar;
frequentando eventos de tecnologia, afinal, eles são ótimos para fazer contato, buscar mentorias e encontrar oportunidade profissional. Pessoas ouvidas pelo g1 contam que conseguiram emprego graças a essas oportunidades;
buscando por conteúdos e estude tipos de ameaças cibernéticas, como malware, ransomware, phishing, engenharia social e ameaça persistente avançada.
A pessoa que escolher cibersegurança não necessariamente encontrará vagas apenas em empresas de tecnologia. As oportunidades também existem em companhias de varejo, comunicação, saúde, educação, alimentos, bebidas e finanças (bancos).
E são muitos pilares disponíveis para a pessoa escolher trabalhar, mas, para os especialistas, os principais são estes:
🔴 Segurança ofensiva (Red Team): esse profissional trabalha em busca de vulnerabilidades de segurança dentro da empresa. A pessoa do Red Team simula invasões, como um cibercriminoso faria, para encontrar falhas e alertar a equipe da área defensiva;
🔵 Segurança defensiva (Blue Team): os profissionais dessa área atuam para consertar essas falhas identificadas. Seu objetivo número 1 é fazer com que as empresas não sejam invadidas;
🟣 Segurança ofensiva e defensiva (Purple Team): o especialista consegue integrar segurança ofensiva e defensiva, promovendo a colaboração entre Red Team (ataque) e Blue Team (defesa). O objetivo é fortalecer a segurança da empresa, identificando e corrigindo vulnerabilidades.
🛡️Governança, risco e compliance (GRC): a pessoa que escolher esse pilar pode estruturar, aplicar e monitorar os processos legais de segurança. É ela, por exemplo, que acompanha se a empresa está seguindo a LGPD. Para quem escolher GRC, estudar direito digital é um diferencial importante.
Elisa Jardim, da Robert Half, explica que, hoje, o mercado encontra mais profissionais do Blue Team, mas ainda tem dificuldades para encontrar especialistas no Red Team. No caso do Purple Team, a escassez é ainda maior.
Os profissionais ouvidos pelo g1 em 2023 também contaram que a área é cercada de pressão. Isso porque a responsabilidade em garantir a empresa protegida de ataques cibernéticos e de vazamentos é grande. Por isso, casos de burnout e depressão são cada vez mais recorrentes, segundo eles.
🫧 Opções para encontrar a sua bolha
Vagner Martins é analista de segurança da informação júnior.
Celso Tavares/g1
Eles também indicaram alguns hackerspaces (junção de hacker e espaço) gratuitos ou sem fins lucrativos que podem receber e orientar quem está começando. Veja algumas opções:
Garoa Hacker Clube: comunidade de segurança que promove a troca de conhecimentos em TI para quem está em São Paulo, daí o termo “garoa”.
Mate Hackers: grupo que realiza encontros, palestras, cursos e outras atividades de infosec para quem está em Porto Alegre (RS).
Devs Norte: considerada a maior comunidade de tecnologia do Norte do Brasil. Tem eventos, palestras, workshops para promover a educação na área.
Menina de Cybersec: liderada por Sabrina Ramos, a comunidade é voltada para iniciantes em infosec com materiais de estudo, lives, podcasts e cursos gratuitos.
Women in Cybersecurity (WOMCY): organização formada por mulheres e com programas para elas entrarem e desenvolverem carreira em infosec.
Mente Binária: projeto gratuito de educação e conteúdo sobre tecnologia da informação que recebe iniciantes desse universo.
Hackers do Bem: programa formado em parceria entre a RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e o Senai, que oferece formação gratuita (EAD e presencial) em segurança da informação.
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Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe