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Daniela Mercury pede misericórdia para mulheres trans transferidas para cadeias masculinas e imigrantes transportados nos Estados Unidos

By 26 de janeiro de 2025No Comments

Daniela Mercury pede ‘misericórdia’ a imigrantes e trans nos Estados Unidos
Tradicionalmente, os shows de Daniela Mercury são marcados por atos e mensagens de protesto e no Festival de Verão não foi diferente.
Embaixadora do UNICEF no Brasil desde 1995 e porta-voz de campanha da ONU pelos direitos LGBTQIA+ no Brasil, a artista pediu misericórdia ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com relação as mulheres trans presas que vão cumprir pena em cadeias para homens nos Estados Unidos e para os imigrantes que foram deportados para o Brasil. [Veja no vídeo acima] “A gente pede misericórdia para o povo trans dos Estados Unidos, que estão sendo transferidos para outras cadeias. Isso não se faz com ninguém. A gente pede misericórdia para os imigrantes que estão sendo separados dos seus filhos e que estão chegando aqui no Brasil presos, acorrentados”, desabafou a cantora.
A decisão foi tomada pelo presidente Donald Trump. Atualmente, 2,3 mil pessoas trans estão detidas nas cadeias dos Estados Unidos. 1,5 mil fizeram a transição para o gênero feminino.
Desde 2017, o Departamento de Justiça americano orienta que presos trans sejam alojados de acordo com o gênero com que eles se identificam. Dados do próprio governo federal mostram que pessoas trans têm dez vezes mais probabilidade de sofrerem crimes sexuais dentro da cadeia.
“A gente quer respeito, direitos humanos. Respeitem nosso povo, os seres humanos, a gente quer dignidade. LGTs são normais, são pessoas como qualquer outras. Nos respeitem”, pediu Daniela Mercury durante o show.
Axé e timbals
Daniela Mercury canta ‘O canto da cidade’ no Festival de Verão
Os sucessos de Daniela Mercury com um gingado diferente. A rainha do axé contou com os timbals da banda Timbalada para fazer mais um show histórico no Festival de Verão, daqueles que só ela sabe fazer.
Com um body preto e saia longa amarela, Daniela começou o show com tudo. Sucessos como “Axé Salvador”, “Canto da Cidade” e “Swing da Cor” fizeram o público tirar o pé do chão mesmo após seis shows.
O show seguiu com uma homenagem a ministra da Cultura, Margareth Menezes, quando a Daniela cantou “Oya Tetê”.
“Viva, Margareth”, gritou.
Daniela Mercury no Festival de Verão de Salvador
Jorge Jesus /Ag. Picnews
Assim como Bell Marques, a rainha do axé também transformou o Parque de Exposições em um circuito do carnaval de Salvador. Ninguém ficou parado quando Daniela cantou o refrão de “Maimbê Dandá”.
“Zum, Zum, Zum, Zum Zum Bába”, cantou a rainha do axé.
Depois, os vocalistas da Timbalada , Denny Denan e Buja Ferreira, subiram ao palco e o clima de carnaval aumentou ainda mais. Com Daniela, animaram o público com hits como “Zorra” e Timbalada”.
Daniela Mercury e Timbalada cantam ‘Rapunzel’ no Festival de Verão
Defesa ao legado do axé music
Daniela Mercury e Timbalada antes do show no Festival de Verão
Jorge Jesus/Ag. Picnews
A cantora Daniela Mercury afirmou que o axé music vive muito além das celebrações pelos 40 anos do ritmo mais famoso da Bahia. A cantora disse que acredita que os representantes do estilo conseguiram torná-lo mais presente na música brasileira “do que outros movimentos e gêneros que nos antecederam”.
“É uma música de verão, todo ano, no verão, olham pra gente: ‘o que é que os meninos estão fazendo na Bahia?'”, pontuou, de forma retórica, ao falar com a imprensa antes de se apresentar no Festival de Verão 2025.
“O axé vai se renovando. (…) Os mais novos precisam pegar uma canja, não é fácil puxar trio elétrico. Mas aí, em compensação, eu acho que nossa continuidade são os carnavais de rua de São Paulo, Belo Horizonte, não tem como abrir mão do nosso repertório”, defendeu.
Na avaliação dela, o que muda neste ano é o maior reconhecimento do legado deixado pelo axé music, destacando as contribuições de cada artista.
No domingo (26), se apresentarão no Festival de Verão 2025:
Parangolé (Palco Cais)
Jão convida Gustavo Mioto (Palco Ponte)
BaianaSystem convida Marcelo D2 e BNegão (Palco Cais)
Léo Santana (Palco Ponte)
Ivete Sangalo (Palco Cais)
Luiz Caldas & Saulo (Palco Ponte)
Ludmilla (Palco Cais)
Sambaiana convida Diogo Nogueira (Palco Ponte)
Pedro Sampaio (Palco Ponte)
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
Assista os vídeos do 1° dia do Festival de Verão 2025

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe