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De Veneza a Hollywood: os looks de Fernanda Torres para promover ‘Ainda Estou Aqui’

By 26 de fevereiro de 2025No Comments

Atriz usou roupas sóbrias e elegantes em premiações internacionais. ‘Os excessos estão proibidos’, disse o stylist da brasileira. Looks de Fernanda Torres para promover ‘Ainda Estou Aqui’
Reprodução
“Meu cabelo já não aguenta uma escova”, brincou Fernanda Torres ao comparecer a mais um evento para promover “Ainda Estou Aqui”. A atriz não mentiu: desde o Festival de Veneza, em setembro de 2024, até o Oscar, que será no próximo domingo (2), o caminho dela para promover o filme envolveu muitos, mas muitos visuais.
Com a ajuda do estilista Antonio Frajado, as escolhas de Fernanda sempre foram sóbrias e minimalistas. Ao longo da temporada de premiação, a atriz optou por homenagear a força de Eunice Paiva, sem que suas roupas fossem “maiores” que a personagem.
“A roupa não pode de nenhuma forma ter excesso. Os excessos estão proibidos, eles não são necessários, não cabem. Porque é um filme que trata de uma tragédia ocorrida no país, uma tragédia que quase que caiu num esquecimento”, afirmou Antonio em entrevista ao g1.
Elegância e discrição: como é a escolha dos looks de Fernanda Torres para os eventos de ‘Ainda Estou Aqui’
Para tanto, Fernanda usou de marcas brasileiras, como Alexandre Herchcovitch, até grifes internacionais, como Dior e Chanel. Não faltou elegância nos looks de uma estrela digna de Oscar. Relembre os looks de Fernanda Torres para promover o filme:
Setembro: Festival de Veneza
Fernanda Torres no Festival de Veneza
Vianney Le Caer/Invision/AP
O filme estreou no Festival de Veneza, em setembro de 2024. Na pré-estreia, Fernanda usou um vestido do brasileiro Alexandre Herchcovitch.
Outubro: BFI London Film Festival
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Em outubro, Fernanda usou um conjunto all-black da grife Bottega Veneta para o Festival de Cinema de Londres.
Novembro: Governor’s Ball
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No Governors Awards, cerimônia anual da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para homenagear personalidades do cinema, Fernanda Torres tirou a foto que quebrou a internet. A brasileira usou um vestido Dior, com joias complementares.
Dezembro: Londres
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Em uma passagem pela Europa para promover “Ainda Estou Aqui”, Fernanda optou novamente por um look preto, desta vez da grife Phoebe Philo.
Dezembro: Roma
Fernanda Torres em Roma
Reprodução/Facebook
Um dos poucos visuais brancos usados por Fernanda foi este conjunto de alta-costura, da Chanel. Ela usou o look em Roma, também em um evento de “Ainda Estou Aqui” – ou “Io Sono Ancora Qui”, como ficou conhecido por lá.
Janeiro: Globo de Ouro
Fernanda Torres no Globo de Ouro
Jordan Strauss/Invision/AP
No dia em que saiu “totalmente premiada” com o Globo de Ouro por Melhor Atriz em Filme Dramático, Fernanda usou Olivier Theyskens. O elegante vestido preto combinou bem com a estatueta dourada.
Janeiro: Festival de Palm Springs
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A brasileira voltou a usar Chanel no Festival de Palm Springs, que compareceu com Walter Salles.
Fevereiro: Festival de Santa Barbara
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No Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara (SBIFF), Fernanda foi homenageada com o “Virtuosos Award” – prêmio que reconhece “um grupo seleto de talentos, cujas performances notáveis ​​em filmes os impulsionaram para a vanguarda da conversa cinematográfica”. De Chanel, ela aproveitou para tietar – e ser tietada por – Ariana Grande.
Fevereiro: Festa pré BAFTA
Fernanda Torres posa na festa de indicados ao BAFTA em Londres, em 15 de fevereiro
Carlos Jasso/Reuters
Na festa pré-BAFTA, Fernanda foi de Chanel mais uma vez. No evento, ela posou sorridente com Demi Moore, estrela do filme “A Substância” e concorrente na categoria de Melhor Atriz.
Fevereiro: BAFTA
Fernanda Torres no tapete vermelho do BAFTA em Londres, neste domingo (16)
Reuters
“Ainda Estou Aqui” foi indicado a Melhor Filme Internacional no BAFTA, considerado o Oscar britânico. Na cerimônia, no dia 16 de fevereiro, ela usou um vestido alta-costura da Dior, desenvolvido com exclusividade pela diretora criativa Maria Grazia Chiuri.
Segundo a “Vogue”, Fernanda é a primeira atriz brasileira a ser vestida pela Dior com alta-costura.
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Fevereiro: Jantar dos indicados ao Oscar
Fernanda Torres participa de jantar em homenagem aos indicados ao Oscar
REUTERS/Mario Anzuoni
Em um dos últimos compromissos nesta temporada de premiações, Fernanda usou um vestido da grife The Row, criada pelas gêmeas Olsen. Foi com esse look que ela apareceu na foto oficial dos indicados.
Março: Oscar
Dior? Chanel? Moda brasileira? Para a grande cerimônia do Oscar no próximo dia 2, a única certeza é que Fernanda estará pra lá de chique. Em janeiro, ela contou à Vogue que já estava “nas tratativas” para o look.
Fernanda Torres adota tendência method dressing em premiações

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe