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Duelo de celulares: Galaxy S25 x iPhone 16

By 27 de fevereiro de 2025No Comments

Smartphones contam com inteligência artificial em todo o aparelho e na edição de fotos – será que eles conseguem sumir com uma mão na frente do rosto, tendência das redes sociais? Veja os resultados. Duelo de inteligência artificial: Galaxy S25 x iPhone 16
O celular dos sonhos de muita gente combina câmeras potentes com zoom avançado, bateria de longa duração e design moderno. O iPhone 16, da Apple, e o Galaxy S25, da Samsung, são exemplos de smartphones premium que prometem atender a essas expectativas, com um alto preço.
📱Além de configurações topo de linha, ambos apostam em recursos de inteligência artificial (IA) para otimizar tarefas cotidianas.
O Guia de Compras testou os dois modelos para avaliar desempenho, bateria, design e câmeras – e descobriu se valem o investimento.
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🤑 Uma vantagem é que eles são alternativas um pouco mais acessíveis em comparação às versões topo de linha: o iPhone 16 Pro Max e o Galaxy S25 Ultra, que oferecem telas maiores, zoom superior e preços ainda mais elevados.
🤖 Enquanto a Samsung já integra IA em seus smartphones desde 2024, a Apple Intelligence ainda é limitada a usuários do idioma inglês. A versão em português chegará apenas em abril.
Veja abaixo os resultados, como os testes foram feitos e a conclusão.
Apple iPhone 16
O iPhone 16 faz parte da primeira geração de celulares com recursos de inteligência artificial da marca, chamada Apple Intelligence. O aparelho tira ótimas fotos e a bateria dura muito tempo.
O smartphone foi lançado no Brasil no final de setembro de 2024, e roda o sistema operacional iOS 18, o mais recente.
Durante os testes, foi utilizada a versão 18.3. Ao alternar o idioma do sistema operacional para inglês, a Apple Intelligence passa a funcionar, dando acesso ao ChatGPT integrado à assistente virtual Siri.
O iPhone 16 com 128 GB de armazenamento era vendido nas lojas on-line no final de fevereiro na faixa dos R$ 5.400, um valor bem menor que o do lançamento, quando saía por R$ 7.800.
Galaxy S24 Ultra x S25 Ultra: vale a pena trocar de celular?
Samsung Galaxy S25
O Samsung Galaxy S25 faz parte da linha mais recente dos celulares da marca, lançada no final de janeiro.
Tira ótimas fotos e tem uma excelente duração de bateria. O smartphone roda sistema Android 15.
A grande novidade que a Samsung oferece nessa linha é uma atualização nos recursos de inteligência artificial integrados, que complementam as funcionalidades lançadas com o Galaxy S24 no ano passado.
Como ocorreu com o Galaxy S25 Ultra (veja o teste), o design do aparelho passou por pequenos ajustes, sendo quase igual ao modelo anterior.
Desempenho
Nos testes de performance (leia ao final como eles são feitos), que avaliam o uso simulado do aparelho no dia a dia, o iPhone 16 foi mais veloz que o Galaxy S25. De qualquer forma, nenhum dos dois ficou lento ou travou durante o uso.
Em um novo teste que simula o processamento de informações utilizando recursos de inteligência artificial, o Galaxy S25 foi mais veloz que o iPhone 16.
Isso também aconteceu no simulador de desempenho para jogos e vídeos.
Bateria
Os dois celulares podem passar bastante tempo longe da tomada. Durante os testes, o Galaxy S25 bateu 13h08 de uso e o iPhone 16, 13h30.
É sempre bom ressaltar que cada pessoa tem um padrão de uso e que, na prática, o celular não vai ficar sem bateria após esse período.
Design
Vistos de frente e de lado, Galaxy S25 e iPhone 16 são bastante parecidos, com uma estrutura de alumínio nas laterais e acabamento em vidro na traseira.
A diferença fica apenas no número de câmeras: são 3 no Galaxy e 2 no iPhone.
A tela do Samsung é 0,1 polegada maior – 6,2” no Galaxy, contra 6,1” na Apple.
As dimensões são quase as mesmas – 146,9 x 70,5 x 7,2 mm (altura x largura x espessura) no Galaxy contra 147,6 x 71,6 x 7,8 mm no iPhone.
O Galaxy é um pouco mais leve (162 gramas) que o concorrente (170 gramas).
O iPhone 16 tem versões nas cores preto, branco, rosa, verde-acinzentado e ultramarino. Já o Galaxy S25 conta com opções em azul gelo, azul marinho, prata, verde e preto azulado.
Câmeras
É quase impossível tirar fotos ruins com os celulares – são duas lentes no iPhone 16 e três no Galaxy S25, , com 48 megapixels e 50 mp de resolução, respectivamente.
A diferença aparece no modo como cada fabricante reproduz cores de um jeito distinto.
O modelo da Apple consegue tirar fotos com zoom de 2x, mesmo sem ser um zoom óptico como no Galaxy S25 – ele usa um “truque” para isso, ao recortar e aproximar a imagem de 48 megapixels, gerando uma foto boa de 12 mp.
O iPhone 16 tem ainda uma lente grande angular de 12 megapixels.

O Galaxy S25 vem com três lentes na traseira: a principal, uma teleobjetiva de 10 mp e uma grande angular de 12 megapixels.
No zoom, o modelo da Samsung chega a 3x de zoom óptico, sem precisar “recortar” a imagem como no concorrente.
Na imagem abaixo, o zoom de 2x nos dois aparelhos. Vale ressaltar que o ângulo de visualização do Galaxy é um pouco maior que o do iPhone na câmera principal.

Na imagem abaixo, o zoom de 2x nos dois aparelhos. Vale ressaltar que o ângulo de visualização do Galaxy é um pouco maior que o do iPhone na câm
O zoom digital máximo do iPhone chega a aproximar 10x com um resultado razoável se a iluminação estiver muito boa – e que ficou bem próximo do obtido nos 10x do Galaxy (que pode até chegar a 30x, mas a imagem perde qualidade).
Veja abaixo:

E o zoom de 30x do Galaxy:
Galaxy S25: zoom de 30x aproxima bastante, mas distorce a imagem
Henrique Martin/g1
Comparando as fotos lado a lado, uma diferença é visível. As fotos do Galaxy S25 ficam com a coloração amarelada e “quentes”.
As do iPhone 16 tendem a ficar mais neutras. Isso vale para fotos diurnas e noturnas.

Nas selfies (ambos com 12 mp de resolução), o resultado se inverte: as fotos feitas no iPhone 16 parecem mais realistas do que as do Galaxy S25.

Nos retratos, o desfoque das câmeras dos dois celulares é excelente, separando a objeto fotografado do fundo. O iPhone parece ter mais detalhes do fundo.

À noite, com menos luz, o resultado das duas câmeras também é muito bom. Um exemplo ao lado de fora de casa na imagem abaixo.

É quase impossível tirar fotos ruins com os celulares – são duas lentes no iPhone 16 e três no Galaxy S25. . São 48 megapixels de resolução na câmera principal do iPhone 16 e 50 mp na do Galaxy S25.
O iPhone 16 oferece ainda uma diferença na hora de fotografar: o celular conta com um sensor na lateral que atua como um botão de disparo.
Sua função é única: comandar a câmera. Um clique nele e a câmera entra em ação. Outro toque e ele tira uma foto, sem precisar tocar na tela.
Com dois toques, é possível alternar entre as funções da câmera, com controle do ajuste de exposição, de profundidade, do zoom e mudar entre os estilos e tons de cores.
Recursos de inteligência artificial
No Samsung Galaxy S25, foi possível utilizar os recursos (todos disponíveis em português) e entender que eles são uma funcionalidade que pode ser útil para o dono do aparelho.
Além dos recursos lançados em 2024, como o “circular para buscar” e o editor avançado de fotos, o S25 conta com um resumo de atividades do dia na tela inicial.
Galaxy S25: resumo do dia é novidade (à esquerda), assim como a possibilidade de escolher qual versão do Gemini usar
Reprodução
O celular também vem com um botão dedicado para ativar o Gemini, robô de conversação do Google, que responde perguntas, ajuda em tarefas e, de vez em quando, dá uma “alucinada” com informações incorretas.
Já no iPhone 16, os recursos da Apple Intelligence ainda não estão disponíveis em português. A companhia deve lançar uma atualização no começo de abril.
TESTE DAS IAS: ChatGPT x Gemini x DeepSeek
Utilizando o celular em inglês, dá para perceber que a Apple Intelligence foi feita para resumir textos de e-mails, mensagens de texto e do WhatsApp. Só que, se os textos estiverem em português, não tem muito o que fazer por enquanto.
Uma funcionalidade útil – e um tanto parecida com o Gemini no Galaxy S25 – é utilizar a assistente Siri com o ChatGPT integrado. Mas, por enquanto, só em inglês mesmo.
Se trocar o idioma de volta para o português, as funcionalidades do Apple Intelligence ficam indisponíveis.
Mas um recurso é “universal” e não depende do idioma: o editor de fotos da Apple pode apagar objetos das imagens.
O da Apple só apaga e substitui o conteúdo, o da Samsung pode apagar, mas também aumentar ou inserir outros itens artificiais.
Os resultados do iPhone foram até melhores que os encontrados no Galaxy. Mas depende muito do tamanho do item a ser removido.
Uma mão na frente do rosto, por exemplo, desaparece por completo no Galaxy. O iPhone se confunde e borra a imagem.
Montagem com edição de fotos usando IA no iPhone 16 (acima) e no Galaxy S25 (abaixo)
Henrique Martin/g1
Mas, para remover itens menores, o sistema do iPhone é muito bom.
Em fotos de paisagens com gente aleatória na frente, o editor identifica automaticamente as pessoas a serem removidas. No Galaxy, é preciso clicar em um por um.
Seleção automática de pessoas para remoção em fotos no iPhone 16
Reprodução
Vale lembrar que outros recursos de fotografia do iPhone 16, como o foco automático para imagens estilo Retrato e grandes panoramas – que colam várias fotos em uma só – utilizam recursos de IA.
Ou as “live photos”, que permitem edição de imagem e movimento após a captura.
Algo em comum na inteligência artificial da Apple e da Samsung é que as fabricantes colocam um “selo digital” que identifica o arquivo como modificado por IA.
Esses dados aparecem na informação das fotos.
Conclusão
Galaxy S25 e iPhone 16 são aparelhos que valem o investimento. Bem alto, por sinal.
São aparelhos topo de linha, com alto desempenho, ótimo design, baterias que duram muito e câmeras que tiram fotos muito boas.
A escolha entre um ou outro depende do que você já tem em mãos, seja um iPhone ou um Android mais antigos.
Se for um modelo de 2022 ou anterior, pode valer a pena atualizar para um iPhone 16 ou Galaxy S25. Se optar por um iPhone mais antigo, saiba qual escolher.
Se for um celular mais novo, talvez não valha tanto a pena trocar, já que os recursos e câmeras do S25 e do iPhone 16 não são muito diferentes dos modelos mais recentes.
A não ser que ter recursos de inteligência artificial integrados ao celular seja essencial para seu uso.
A atualização do sistema operacional é um ponto interessante entre as marcas. A Samsung diz que a linha Galaxy S25 terá sete anos garantidos de atualizações do Android.
A Apple não fala de maneira aberta sobre upgrades do iOS, mas costuma atualizar os celulares com uma nova versão do sistema iOS por cinco ou seis anos após seu lançamento, dependendo do modelo.
Seguindo essa lógica, o iPhone 16 deve ter novas versões do iOS até 2029 ou 2030.
Como foram feitos os testes
Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, o GeekBench 6 e o GeekBench AI, da Primate Labs. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino.
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.
Os produtos foram cedidos para o teste e serão devolvidos.
Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe