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Efetividade da Gestão Municipal: 5 prefeituras do Alto Tietê recebem a pior classificação no índice

By 3 de março de 2025No Comments
Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) mostra cinco cidades classificadas como C, que é a pior nota possível, e outras cinco como C+, a segunda pior possível. Índice mede a eficiência das prefeituras. As cidades de Biritiba-Mirim, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Santa Isabel aparecem classificadas como C no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). A nota é a pior possível no levantamento.
Também no Alto Tietê, Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Mogi das Cruzes e Suzano foram classificadas como C+, a segunda pior classificação possível.
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O índice tem como objetivo medir a eficiência das prefeituras e faz isso avaliando sete setores, sendo eles saúde, planejamento, educação, gestão fiscal, proteção aos cidadãos (Defesa Civil), meio ambiente e governança.
As classificações ruins não são uma exclusividade do Alto Tietê. Em toda a Região Metropolitana de São Paulo, somente três cidades conseguiram nota B, sendo elas Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Nenhum município atingiu classificação B+ ou A. O mesmo aconteceu em todo o Estado, onde apenas 78 das 644 cidades ficaram com B.
Todos os anos, o levantamento divulgado tem como base o ano anterior. Portanto, o Índice de 2024, leva em consideração a gestão realizada em 2023.
O g1 questionou todas as prefeituras da região sobre as notas obtidas, mas Biritiba-Mirim, Poá e Santa Isabel não responderam até a última atualização desta matéria.
Veja mais detalhes sobre cada uma das cidades do Alto Tietê
Arujá
Desde 2020, Arujá não apresentou muita variação no índice geral, ficando com C em 2021 e com C+ no restante dos anos.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Arujá
A Prefeitura ressaltou que o fato de Arujá estar entre os 223 municípios do estado a obter nota C+ mostra que a cidade está acima da média em São Paulo. Além disso, disse que o Tribunal de Contas tem promovido constantes atualizações na metodologia do IEG-M, o que tem impactado os resultados gerais dos Municípios.
Ciente da relevância do IEG-M como ferramenta de diagnóstico e aprimoramento da gestão pública, a Prefeitura afirmou que instituiu, por meio do Decreto Municipal nº 8412/2024, de 02 de abril de 2024, a Comissão Municipal de Acompanhamento, Supervisão, Controle e Execução do IEG-M. O objetivo dessa comissão é realizar o monitoramento contínuo dos serviços públicos e adotar estratégias para aprimorar a efetividade da administração municipal. As reuniões mensais da comissão possibilitam o desenvolvimento de ações concretas para melhorar a nota do município nos próximos anos.
A Prefeitura reforçou ainda seu compromisso com a transparência e a melhoria contínua dos serviços prestados à população, e disse que segue trabalhando para elevar os índices de eficiência da Gestão Municipal, por meio de planejamento e boa administração.
Biritiba Mirim
Entre 2020 e 2024, Biritiba Mirim não teve qualquer alteração na nota geral do índica, estando sempre com C, a pior classificação possível.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Biritiba Mirim
Ferraz de Vasconcelos
Ferraz de Vasconcelos teve no C no índice geral em 2020 e subiu para C+ em 2021. Depois, teve em 2022 e 2023, voltando a subir para C+ em 2024.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Ferraz de Vasconcelos
A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos afirmou que tem investido continuamente em ações para elevar a classificação do município no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M). Uma das principais iniciativas, segundo a administração municipal, foi a parceria firmada com a Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), voltada à análise e ao desenvolvimento de ferramentas digitais para aprimorar a comunicação e a eficácia das políticas públicas, conforme os critérios estabelecidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE).
A Controladoria Geral do Município (CGM), responsável por liderar esse projeto, criou a Assessoria de Informação e Inteligência, focada no desenvolvimento de soluções para aumentar a eficiência dos recursos e serviços municipais em áreas como saúde, educação e meio ambiente, impactando diretamente a classificação do município no índice.
O Controlador Geral do Município, Anderson de Lima Silva, destacou que a parceria entre a administração municipal e a Fatec agiliza os cruzamentos e a análise de dados, permitindo um melhor diagnóstico das necessidades de cada secretaria. Com isso, a gestão municipal pode melhorar a efetividade de suas ações e, no futuro, disponibilizará ferramentas que facilitam o acesso da população aos serviços públicos.
Para o próximo ano, ainda de acordo com a Prefeitura, a expectativa é de avanços ainda maiores, refletindo diretamente na melhoria da classificação do município.
Guararema
Entre 2020 e 2022, Guararema conquistou três notas C no índice geral. A classificação, porém, caiu para C+ no ano seguinte, nota que permaneceu em 2024.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Guararema
Sobre as notas obtidas, a Prefeitura de Guararema disse que trabalha para a constante melhora na prestação de serviços públicos e, por consequência, na manutenção e evolução da classificação da cidade junto ao Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), que avalia quesitos como Planejamento, Gestão Fiscal, Educação, Saúde, Meio Ambiente, Proteção dos Cidadãos (Defesa Civil) e Tecnologia.
Como exemplos dessa melhoria, a administração municipal cita ações para diferentes áreas, como na Saúde, com a revitalização das Unidades de Saúde do município; na Defesa Civil, com o lançamento recente de uma cartilha com orientações sobre como agir em casos de enchentes, deslizamentos de terra e outras ocorrências; e também em Educação, com a também recente entrega de uma nova escola municipal de Educação Infantil no bairro Vale dos Eucaliptos.
Itaquaquecetuba
A gestão de Itaquaquecetuba não teve alterações entre 2020 e 2024, permanecendo com C, a pior nota do índice, durante os cinco anos.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Itaquaquecetuba
A Prefeitura de Itaquaquecetuba afirmou que responde regularmente ao Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), recebendo as notas conforme o preenchimento dos questionários. A administração municipal disse ainda que trabalha de maneira integrada, envolvendo todas as secretarias na implementação de políticas e ações que visam melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.
Mogi das Cruzes
Na avaliação, a eficiência na gestão em Mogi das Cruzes chegou a ter nota B em 2020 e 2021, caindo para C+ em todos os anos seguintes.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Mogi das Cruzes
A Prefeitura afirmou que, desde o início da nova gestão, vem trabalhando para reconstruir Mogi das Cruzes nas mais diversas áreas, com ações de governança, redução de custos, maior eficiência do gasto público e a criação do Comitê Gestor de Crise Financeira, que faz a revisão de todos os contratos vigentes e a renegociação com fornecedores, garantindo economicidade e maior eficácia na gestão pública.
Todas as atividades previstas no Plano de Governo, segundo a administração municipal, vão refletir na melhoria do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) no próximo ano. Paralelamente, a Secretaria Municipal de Governo elabora um Plano de Ações com base no manual do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) que também resultará em uma melhora significativa nos Índices que serão aferidos em 2026.
Sobre as notas obtidas anteriormente, a Prefeitura disse ser reflexo das ações da gestão anterior, já que de 2022 até 2024 a gestão registra o pior resultado desde a criação do IEG-M, em 2015.
Questionado o ex-prefeito Caio Cunha informou que aproximadamente 82% dos 644 municípios paulistas tiveram tiveram notas inferiores as avaliações anteriores. Tanto por conta da pandemia e como da redução no repasse de verbas federais e estaduais, como salário-educação, FNM e ICMS, o que exigiu redirecionamento de recursos e ações emergenciais.
Segundo Cunha, o índice vem caindo desde 2016. “Ou seja, colocar a culpa em uma única gestão é ignorar o fato de que tal índice também sofre influência de anos anteriores. Por exemplo, entre 2008 e 2020 a cidade realizou 28 empréstimos, gerando um endividamento de mais de R$ 450 milhões”, disse o ex-prefeito por meio de nota.
“Nossa gestão trabalhou com muita responsabilidade e coragem enfrentando todos os desafios herdados e a maior crise sanitária das últimas décadas”, completou.
Cunha disse ainda que os critérios de avaliação do IEG-M eram mais flexíveis, e, ao longo dos anos, tornaram-se progressivamente mais rigorosos, o que levou a maioria dos municípios a se classificar nas faixas C e C+.
“Para ilustrar o impacto desse maior rigor, podemos observar que, no início da implementação do IEG-M, a grande maioria dos municípios estava classificada na faixa B+, com mais de 90% das cidades nessa categoria. Com o tempo, o aprimoramento dos critérios de avaliação, que incluiu um maior detalhamento na verificação e validação das evidências, fez com que as notas de todos os municípios caíssem de forma geral. Esse fenômeno reflete a evolução e o amadurecimento do IEG-M como ferramenta de gestão pública”, ressaltou.
O ex-prefeito destacou ainda o fato de Mogi das Cruzes continuar entre as cidades melhor avaliadas, e disse que a gestão dele implementou uma série de melhorias de processos e tecnologias que impactarão positivamente nas notas futuras do município.
“Reforçamos que as melhorias contínuas em processos e tecnologia são fundamentais para o aprimoramento da gestão municipal, em Mogi das Cruzes, e precisamos garantir que a atual gestão continue com esse processo de melhoria”, finalizou.
Poá
Em Poá, o índice geral mostra a classificação C entre 2020 e 2024.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Poá
Salesópolis
Salesópolis também não teve mudanças entre 2020 e 2024, ficando todos os anos com a nota C no índice geral.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
A Prefeitura de Salesópolis informou que “em análise ao quadro de apuração anual disponibilizado no pelo Painel I-egm do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, verifica-se grande melhoria no indicador relativo à gestão fiscal (iFiscal) refletida na nota do mencionado índice ano após ano, sendo atualmente classificada como nota B+.
O i-Amb que mede as ações sobre o meio ambiente que impactam a qualidade dos serviços e a vida das pessoas teve melhora no ano de 2024 alçando a nota C+. Será formada comissão técnica com representantes das áreas competentes intuindo realizar o monitoramento dos dados relativos ao I-egm visando a melhoria do fornecimento de políticas públicas no âmbito municipal.”
Santa Isabel
Santa Isabel foi mais uma cidade do Alto Tietê a ter a pior nota possível entre 2020 e 2024, ficando com C em todos eles.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Santa Isabel
Suzano
Entre 2020 e 2024, Suzano obteve C apenas em 2021. No restante dos anos, a cidade foi classificada com C+.
Já os indicadores temáticos ficaram da seguinte maneira no mesmo período:
Suzano
A Prefeitura de Suzano afirmou que “vem atuando de forma sistemática para aprimorar as políticas públicas e aumentar a eficiência dos serviços prestados à população e, consequentemente, as notas do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M)”. Por isso, ressalta que, desde 2021, apresenta avanço nos temas avaliados (tabela acima).
A administração municipal disse que dispõe de uma comissão de servidores para tratar dos assuntos mais relevantes apontados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) em busca de implementar ações de melhorias.
Vale destacar que Suzano é a única cidade do Alto Tietê a receber nota máxima em eficiência no Índice de Governança de Tecnologia de Informação (i-Gov TI). A Prefeitura afirmou que alcançou nota A pela efetividade na gestão de processos e por conta da disponibilização de serviços on-line para a população.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe