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Estados Unidos e Rússia devem se reunir nos próximos dias para discutir fim da guerra na Ucrânia

By 15 de fevereiro de 2025No Comments

Encontro, que pode ter a participação do presidente americano, Donald Trump, e do russo, Vladimir Putin, pode ocorrer na Arábia Saudita, mas ainda não há data confirmada. Presidente ucraniano disse que não foi convidado para as conversas. Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia devem se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias para iniciar conversas com o objetivo de encerrar a guerra de quase três anos entre Ucrânia e a Rússia, disseram uma autoridade americana e uma fonte próxima ao assunto neste sábado (15).
Não foi informado se o presidente americano, Donald Trump, e o russo, Vladimir Putin, participariam da reunião.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que se reuniu com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, na Alemanha na sexta-feira (14), disse que a Ucrânia não foi convidada para as conversas na Arábia Saudita e que Kiev não se engajaria com a Rússia antes de consultar parceiros estratégicos.
Neste sábado, Zelenski, disse ter vetado um acordo proposto pelo presidente americano para dar acesso aos Estados Unidos a recursos minerais estratégicos em terras raras do país do leste europeu.
Zelensky também pediu pela criação de um “exército da Europa” para se proteger contra a Rússia, sugerindo que os EUA talvez não venham mais em auxílio do continente.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, e o enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, viajarão para a Arábia Saudita, disse o representante dos EUA, Michael McCaul, à Reuters. Não ficou imediatamente claro com quem eles se reuniriam do lado russo.
Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na Conselho de Segurança de Munique neste sábado (15)
Ronald Wittek/Reuters
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‘Ainda é cedo’, diz enviado dos EUA sobre plano de Trump para fim da guerra entre Ucrânia e Rússia
À margem da Conferência de Segurança de Munique, McCaul disse que o objetivo das conversas era organizar um encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump, o presidente russo, Vladimir Putin, e Zelenskiy “para finalmente trazer a paz e encerrar este conflito”.
Uma fonte com conhecimento dos planos confirmou as conversas planejadas na Arábia Saudita entre autoridades dos EUA e da Rússia. O Departamento de Estado dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Trump, que assumiu o cargo em 20 de janeiro, prometeu repetidamente encerrar rapidamente a guerra na Ucrânia. Ele fez ligações separadas para Putin e Zelenskiy na quarta-feira (12), deixando os aliados europeus de Washington alarmados de que seriam excluídos de qualquer processo de paz.
Esses temores foram amplamente confirmados no sábado, quando o enviado de Trump para a Ucrânia disse que a Europa não terá um lugar à mesa, após Washington enviar um questionário a capitais europeias perguntando o que poderiam contribuir para garantias de segurança para Kiev.
Presidente da Ucrânia defende criação de um Exército europeu para proteger continente da
Acordo sobre minerais
Mais cedo neste sábado, Rubio conversou com seu homólogo russo, Sergei Lavrov. Eles concordaram em manter contatos regulares para tentar preparar um encontro entre Putin e Trump, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Zelenskiy disse na sexta-feira que visitará os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a Turquia, mas não disse quando. No entanto, o líder ucraniano afirmou que não tinha planos de se reunir com autoridades dos EUA ou da Rússia durante essas visitas.
Moscou controla um quinto da Ucrânia e tem avançado lentamente no leste há meses, enquanto o exército menor de Kiev enfrenta escassez de mão de obra e tenta manter um pedaço de território no oeste da Rússia.
A Rússia exige que Kiev ceda território e se torne permanentemente neutra em qualquer acordo de paz. A Ucrânia exige que a Rússia se retire das terras capturadas e deseja a adesão à OTAN ou garantias de segurança equivalentes para evitar ataques de Moscou.
Os EUA e a Europa forneceram à Ucrânia dezenas de bilhões de dólares em ajuda militar desde o início da guerra. Trump disse que apoia a Ucrânia, mas busca segurança para o financiamento americano a Kiev.
Os EUA e a Ucrânia estão atualmente negociando um acordo que poderia abrir a vasta riqueza natural da Ucrânia para investimentos americanos. Três fontes disseram que os EUA propuseram assumir a propriedade de 50% dos minerais críticos da Ucrânia. Zelenskiy disse no sábado que o rascunho do acordo não continha as provisões de segurança que Kiev precisa.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe