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Filho do prefeito Eduardo Siqueira Campos recebe alta após dias internado devido uma miocardite viral

By 4 de março de 2025No Comments

Para acompanhar o filho, o prefeito de Palmas ficará afastado da função por oito dias. O jovem estava internado em um hospital de São Paulo. Filho de Eduardo Siqueira Campos recebe alta após ficar dias internado com miocardite viral
Reprodução/redes sociais/Eduardo Siqueira Campos
O filho do prefeito de Palmas Eduardo Siqueira Campos recebeu alta hospitalar na tarde desta terça-feira (4). Samuel Marques Siqueira Campos, de 10 anos, ficou internado por cinco dias após desenvolver uma miocardite viral. No último final de semana ele foi transferido para um hospital em São Paulo. Para acompanhar o filho, Eduardo se afastou do cargo por oito dias.
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A assessoria do prefeito informou que Samuel recebeu alta após novos resultados de exames, com a frequência cardíaca normalizada e livre da virose. Samuel foi internado no dia 27 de fevereiro em um hospital particular de Palmas e transferido para São Paulo no dia 1º de março.
No domingo (2), Samuel já apresentava melhora no estado de saúde após início do tratamento contra uma miocardite viral, mas continuou na internado na Unidade de Terapia Intensiva para que os médicos pudessem acompanhar as variações dos batimentos cardíacos.
Eduardo Siqueira Campos anunciou o afastamento no último sábado (1º), durante um evento da prefeitura. A licença é de oito dias e começou nesta segunda-feira (3). Nesse período, o vice-prefeito pastor Carlos Eduardo (Agir) irá responde pelo município.
A primeira-dama Polyanna Siqueira também acompanha o filho. Ela que foi diagnosticada recentemente com aneurisma e está de licença. Quando ela passou por exames, os médicos afirmaram que não havia risco imediato, segundo a Secretaria de Comunicação.
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O que é miocardite viral?
Em entrevista à TV Anhanguera o médico cardiologista Bernardo Kremer falou o que pode causar a miocardite e as formas de tratamento contra a doença. Ele não foi o médico responsável pelo diagnostico e tratamento de Samuel. Segundo o médico, a doença pode ser apresentada em um quadro simples e complexo, que pode resultar na necessidade de um transplante cardíaco.
“A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco. Ela pode ser de uma apresentação clínica simples, de baixa complexidade, até uma situação de complexidade extrema com miocardite fulminante que leva ao óbito ou necessidade de transplante cardíaco de urgência. A miocardite viral, ela pode se manifestar às vezes mais de uma semana depois do quadro viral que a pessoa teve. Ela [a pessoa/paciente] pode ter tido um quadro viral de gripe, de coriza, um quadro gripal com febre e tempos depois desenvolver a miocardite por um mecanismo reclamatório. Existe essa situação aí de um grande aspecto de manifestação clínica”, disse.
O médico ainda explica que a miocardite mais comum é a provocada por alguma virose, mas que outras doenças também podem levar a inflamação no músculo cardíaco.
“Existem componentes genéticos que facilitam uma pessoa diante de uma infecção viral ter uma miocardite, certo? Mas o nome miocardite não envolve apenas a questão viral. São doenças autoimunes, várias outras com sarcoidoses, várias doenças podem causar miocardite. É muito mais comum o miocardite viral. É muito mais frequente. Na miocardite viral a gente tenta identificar algumas pessoas que teriam mais facilidade de desenvolver a doença, mas também não é totalmente estabelecido. É um pouco imprevisível quem vai ter e quem não vai ter”.
Bom Dia Responde tira dúvidas sobre miocardite viral
Sintomas e diagnóstico
Os pacientes que são diagnosticados com miocardite costumam apresentar sintomas como cansaço, falta de ar, dor torácica e inchaço nas pernas.
“Vai haver uma história clínica onde aparece uma insuficiência cardíaca aguda, ou seja, de repente a pessoa começa a ficar com um cansaço totalmente desproporcional, com dificuldade de dormir com travesseiro baixo, acorda de noite com falta de ar, as pernas incham, o paciente começa a ficar com com muita falta de ar, que é o mais comum de acontecer, eventualmente dor torácica”
Para ter receber o diagnostico, os pacientes costumam passar por uma série de exames, que varia de um eletrocardiograma e à biópsia do músculo cardíaco.
“Mas assim tem ressonância, tem tomografia, tem cateterismo, tem várias coisas que são feitas ao longo desse processo para poder fazer um diagnóstico definitivo, mas a suspeita clínica é o ponto mais chave dessa questão. Por exemplo, numa criança de 10 anos com uma frequência cardíaca muito baixa, tem alguma coisa errada aí, né? Aí num jovem vai começar a ver a parte clínica, se teve uma gripe recente ou teve alguma outra coisa, aí identifica o caminho para poder seguir com os outros tipos de exame para fazer o diagnóstico”.
Conforme o cardiologista, na maioria das vezes a miocardite se reverte para um coração normal de novo.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe