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Justiça concede liberdade provisória para homem acusado de espancar jovem até a morte na rodoviária de São José dos Campos, SP

By 20 de fevereiro de 2025No Comments

O crime aconteceu em maio de 2024. Em liberdade, o homem terá que usar tornozeleira eletrônica e seguir uma série de medidas cautelares para poder manter o benefício. VÍDEO mostra homem sendo arrastado e espancado por dupla antes de ser morto em rodoviária
A Justiça concedeu, nesta quarta-feira (19), liberdade provisória para o homem que é acusado de espancar e matar um jovem de 26 anos na Rodoviária Nova de São José dos Campos (SP). O crime aconteceu em maio de 2024.
O crime foi flagrado por câmeras de segurança e teve repercussão na cidade – assista acima. A vítima foi identificada como Marcos Vinicius Mascena da Silva. As imagens mostram ele sendo arrastado após as agressões. O jovem – que era de São Paulo, mas vivia em situação de rua em São José – não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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Um dos agressores que aparece nas imagens – de camisa azul – foi preso em flagrante no dia do crime. Ele foi identificado como Alex Fernando Menezes da Silva, de 35 anos, e, na época, teve a prisão convertida em preventiva após audiência de custódia.
O homem seguia preso, até que nesta quarta-feira (19), em audiência, o juiz Milton de Oliveira Sampaio Neto concedeu liberdade provisória para o réu.
Alex Fernando Menezes da Silva
Reprodução
Na decisão, o juiz determinou que Alex deverá usar tornozeleira eletrônica, além de seguir uma série de medidas cautelares para poder manter o benefício. Veja o que foi estipulado:
O réu deverá exercer ocupação lícita e fixar domicílio em São José dos Campos, apresentando a respectiva prova documental em Juízo mensalmente;
O réu ficará proibido de manter contato, pessoal ou por qualquer meio de comunicação com as testemunhas arroladas na denúncia;
O réu ficará proibido de ausentar-se da Comarca de São José dos Campos;
O réu deverá se recolher no próprio domicílio durante a noite, em finais de semana, feriados e sempre que não estiver trabalhando; e
O réu deverá fazer uso de equipamento de monitoramento eletrônico (tornozeleira).
Com isso, foi expedido o alvará de soltura para Alex. Ele permanecerá em liberdade enquanto aguarda o júri popular.
No entanto, caso ele descumpra alguma das medidas estabelecidas pelo juiz, poderá voltar para o presídio.
O homem é réu por homicídio com os agravantes de motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele cumpria pena em regime aberto quando ocorreu o assassinato e tem passagens pela polícia por roubo, furto e tráfico de drogas.
O g1 entrou em contato com o advogado Danton Pantoja, que faz a defesa de Alex e aguarda retorno.
Marcos Vinícius Mascena foi morto após ser espancado na Rodoviária Nova de São José dos Campos
Arquivo pessoal
O crime
Marcos Vinicius Mascena da Silva, de 26 anos, foi espancado até a morte dentro da Rodoviária Nova de São José dos Campos, no dia 18 de maio de 2024. A rodoviária fica na rua Itororó, no bairro Vila Piratininga.
O crime aconteceu durante a madrugada. De acordo com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, Alex Fernando Menezes da Silva estava bebendo com a esposa em um bar próximo a rodoviária, quando Marcos Vinicius se aproximou. Os dois são moradores de rua.
O jovem pediu a mulher um refrigerante do bar, o que irritou Alex Fernando. Os dois, então, iniciaram uma discussão e Marcos Vinicius foi embora.
Uma hora depois, porém, ele voltou ao local e pediu uma pinga à mulher que estava com Alex Fernando. O homem se irritou e iniciou uma nova discussão. Após ter sido ameaçado de morte pelo jovem, ele o agrediu.
Imagem mostra homem sendo arrastado e espancado por dupla antes de ser morto em rodoviária de São José dos Campos, SP
Arquivo pessoal/g1
Em determinado momento da briga, um outro homem, de 24 anos, se juntou a Alex Fernando e o ajudou a espancar Marcos Vinicius, que morreu no local.
O jovem de 26 anos sofreu múltiplas lesões na cabeça e morreu por conta de traumatismo crânio encefálico e hemorragia intracraniana.
Alex Fernando foi preso em flagrante próximo à rodoviária, horas depois do crime. Ele disse à polícia que não teve a intenção de matar a vítima.
Ainda nas imagens, é possível ver o outro homem participando das agressões contra Marcos Vinicius Mascena da Silva. Ele está de camiseta branca. A Polícia Civil identificou esse segundo suspeito e o MP também o denunciou.
Neste caso, porém, a denúncia não foi acatada pela Justiça, que entendeu que não há provas suficientes para tornar réu o suspeito de 24 anos. “Por não haver nos autos, até o presente momento, elementos mínimos apontando sua participação no fato delituoso”, escreveu o juiz na decisão.
Além disso, a Justiça não aceitou o pedido de prisão preventiva do segundo suspeito.
Imagem mostra homem sendo arrastado e espancado por dupla antes de ser morto em rodoviária de São José dos Campos, SP
Arquivo pessoal/g1
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

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Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe