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Liceu Claudio Santoro abre audições para cursos do 1º semestre de 2025; saiba como participar

By 25 de fevereiro de 2025No Comments

Processo seletivo inclui Artes Visuais, Música, Teatro, Banda e Canto Coral. Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro abre audições para cursos do primeiro semestre de 2025
Divulgação / Sec
O Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro vai realizar, nos dias 13 e 14 de março, as audições e testes de aptidão para os cursos oferecidos no primeiro semestre de 2025. As audições são divididas em 4 categorias, sendo elas, artes visuais, música, teatro e banda e canto coral.
As inscrições para os cursos que necessitam de teste de aptidão iniciam no dia 6 e seguem até 12 por meio de links que constam no Portal da Cultura.
Artes Visuais
O setor de artes visuais abrange os cursos de iniciação continuada em Técnicas e processos em artes visuais, cerâmica II e desenho II. Serão disponibilizadas 15 vagas para cada curso e para ingressar neles, são necessários alguns requisitos. Confira:
Para Técnicas e processos em artes visuais, é necessário ter a idade mínima de 15 anos e, ao passar pelo teste, que comprove conhecimento em pintura e desenho em nível intermediário, além de noções de proporção, composição, teoria da cor, e afinidade com a área escolhida;
Para os cursos de cerâmica II e desenho II a idade mínima é de 13 anos. No entanto, os pré-requisitos para ingressar em cerâmica II são conhecimento prévio em percepção tridimensional, noções de modelagem manual e reconhecimento e operação de ferramentas básicas. Já em desenho II, o candidato necessita de conhecimentos de desenho artístico em nível básico que demonstre reconhecimento e aplicação de linhas, formas, composição, luz e sombra.
Os testes de aptidão para os cursos citados, ocorrem no Sambódromo nos seguintes dias:
Técnicas e Processos em Artes Visuais: 13 de março, das 18h às 19h20 ou das 19h30 às 20h50, no Bloco E, salas 1 e 2.
Para Desenho II: 13 e 14 de março, no dia 13, o horário é das 14h às 15h20 ou 15h30 às 16h50, e no dia 14, das 14h às 15h20, em ambos os dias os testes serão realizados na sala 1 do Bloco E.
Já Cerâmica II, será no dia 13 de março, das 14h às 15h20 ou 15h30 às 16h50 e no dia 14, das 09h às 10h20, na sala 2 do bloco E.
O atendimento ocorre por ordem de chegada, e serão considerados aprovados aqueles que obtiverem média mínima ou superior a 7.
Música
Serão oferecidas vagas para 11 cursos voltados à música, e as audições para todos os cursos de música ocorrem nos dias 13 e 14 de março em horários variados. Os pré-requisitos para os cursos são:
Para a Camerata de Violões, estão disponíveis 16 vagas, sendo necessária faixa etária entre 16 e 49 anos, estar cursando o nível intermediário II do curso de violão, e ter sido aprovado no teste de aptidão com nota equivalente ou superior a 7. Em caso de aluno externo, se apto nas audições, deverá matricular-se no curso regular de violão do Liceu.
Para ingressar em Canto Lírico e Canto Popular, serão ofertadas 4 vagas (cada), e é necessária idade mínima de 18 anos para canto lírico e 16 anos para canto popular, além de aprovação no teste de aptidão com média igual ou superior a 7. O teste consiste na apresentação de uma peça ou música à escolha do candidato, a audição para canto lírico ocorre das 8h às 11h ou, no turno vespertino, das 14h às 17h, na sala anexo do bloco C, e a de canto popular das 8h às 11h, na sala dos corais – bloco E.
Em Coral Adulto (26 a 49 anos), Infantil (8 a 12 anos), Infanto-juvenil (13 a 17 anos) e Jovem (18 a 25 anos), o teste consiste também na apresentação de uma peça ou música da escolha do candidato e aprovação no teste de aptidão com médio igual ou superior a 7. Os testes para Coral Adulto ocorrem das 18h às 22h, de Infantil e Infanto-juvenil, das 14h às 17h, e Jovem das 18h às 21h, todos na sala dos corais – Bloco E.
O curso de Livre Regência é indicado para musicistas que atuam ou desejam atuar na direção musical de grupos vocais e/ou instrumentais. para ingressar, é preciso conhecimentos prévios em música, leitura de partituras, a audição para este curso ocorre das 18h às 21h, na sala dos corais bloco E do sambódromo.
Para a Orquestra de Repertório Popular (ORP), deve-se estar cursando o nível Intermediário II do curso de instrumento, ter habilidades no instrumento e leitura de partitura, ter sido considerado apto nas audições com nota 7 ou superior. Em caso de público externo, se for apto nas audições matricular-se no curso regular de instrumento do Liceu.
E para a Orquestra Jovem Claudio Santoro, o candidato deverá apresentar uma peça ou música de livre escolha, estar cursando o nível Intermediário II do curso de instrumento, ter habilidades no instrumento e leitura de partitura, ter sido considerado apto nas audições com nota 7 ou superior, em caso público externo se for apto nas audições matricular-se no curso regular de instrumento do Liceu. As audições ocorrem das 14h às 17h, no salão de regência, bloco C do sambódromo.
Por último, o nivelamento de Fagote, Oboé, Flauta Transversal, Violino, Violão, Saxofone, Trombone e Trompete. A oferta ocorre conforme disponibilidade de vagas. Para ingresso nos cursos regulares nos níveis básico II, intermediário I e II, avançado I e II se faz necessário passar por um teste de nivelamento. E somente após a banca identificar o nível do candidato efetivar a matrícular, se houver vaga no nível indicado no teste. Apresentar uma peça ou música de livre escolha. Os testes de nivelamento acontecerão no bloco G do sambódromo, das 08h às 10h e das 14h às 16h.
Teatro
O Grupo Experimental de Teatro (GET) está disponibilizando 20 vagas e os pré-requisitos são:
Ter disponibilidade nos dias e horários do curso e flexibilidade de datas e horários para as apresentações;
dominar bem a dicção e projeção vocal;
dominar movimentos corporais;
e ter noção espacial e ser capaz de interpretar textos e dramatizar cenas.
A audição para o grupo ocorre nos dias 13 e 14 de março das 14h às 16h30, na sala 5 – bloco A, do Sambódromo.
Banda e Canto Coral
A Banda Musical disponibiliza 13 vagas neste semestre e os requisitos para ingresso são:
Identificação de notas, leitura rítmica e noções básicas de partitura, apresentação de uma peça simples no seu instrumento, sendo eles: Trompete, trompa, trombone, bombardino, tuba, flauta transversal, clarinete, saxofone, percussão, baixo elétrico, guitarra, teclado e bateria. As audições ocorrem nos dias 13 e 14 de março no polo Padre Pedro Vignola, na sala de música do polo, das 18h às 19h30.
Além disso, o local também fará o nivelamento para violão no período matutino, de 08h às 10h, para candidatos a partir de 13 anos.
Já o curso de canto coral adulto, oferta 40 vagas e tem como requisito, apresentar uma peça ou música de livre escolha, e passar com o total de 7 pontos ou superior, ter 26 anos completos no ato da matrícula e não exceder a data limite de 49 anos.
A audição para este curso ocorre também nos dias 13 e 14 de março, das 18h às 19h30, na sala de música do polo Magdalena Arce Daou.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe