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Manual da boa folia: veja dicas para curtir o Carnaval sem passar dos limites

By 28 de fevereiro de 2025No Comments

g1 foi às ruas de Campinas (SP) para ouvir o que é permitido e o que é malvisto na hora de pular uma das festas mais tradicionais do país. Manual da boa folia: veja dicas para curtir o Carnaval sem passar dos limites
Você sabe o que é necessário para ser considerado um bom folião? Para quem marca presença nos bloquinhos, algumas das dicas mais importantes incluem manter o ambiente limpo, beber com responsabilidade e respeitar quem está ao redor.
🗣️ O g1 foi às ruas de Campinas (SP) para ouvir o que é permitido e o que é malvisto na hora de pular uma das festas mais tradicionais do país e, assim, criar um “manual de boas práticas” para quem não quer fazer feio na folia.
🎊 O compilado também inclui dicas de Hidalgo Romero, fundador do Bloco do Ribeirão e do Abre Alas, no distrito de Barão Geraldo; e Rebeca Cristina, coordenadora da campanha Carnaval Sem Assédio. Veja abaixo:
1. Não leve copos e garrafas de vidro
Levar recipientes de vidro para a folia pode causar acidentes. Além disso, em Campinas, a prefeitura proibiu o porte e venda de bebidas alcoólicas e não alcoólicas em recipientes de vidro no Carnaval de 2025.
“Se você for pego com garrafas e copos de vidro, esses recipientes vão ser retidos pela polícia. Então venha com latas e garrafas plásticas”, orienta Hidalgo Romero.
Hidalgo Romero tocando violão no Bloco do Ribeirão, em Campinas (SP)
Teresa Mondoni/Bloco do Ribeirão
2. Nada de beber e dirigir!
Dirigir sob efeito de álcool é considerado infração gravíssima. A multa aplicada por infração à Lei Seca é de R$ 2.934,70 e o condutor também é suspenso da carteira de habilitação por 12 meses.
Se decidir beber, pegue carona, use o transporte público ou acione um carro por aplicativo, por exemplo, para evitar acidentes.
3. Mantenha o ambiente limpo
Evite jogar lixo ou urinar na rua, mantendo o ambiente limpo. Nos blocos, há banheiros químicos disponíveis para uso.
4. Cuidado com objetos pessoais
“Muito cuidado com seus pertences, celulares e bolsas. Infelizmente tem tido muitos furtos. Não pode absolutamente andar sozinho, sobretudo nas ruas paralelas aos desfiles”, afirma Romero.
Além de andar sempre acompanhado, a orientação do carnavalesco é nunca reagir a roubos. Se sofrer um furto ou assalto, procure a Guarda Municipal ou a Polícia Militar.
Foliões curtem o pré-Carnaval em Campinas
Firmino Piton
5. Respeite o espaço de outros foliões
Tome cuidado para não pisar, empurrar ou derrubar bebidas em outros foliões. O respeito às pessoas que estão ao redor é essencial para uma folia marcada pela diversão.
O organizador do Bloco do Ribeirão também destaca que a área onde os blocos acontecem é onde outras pessoas vivem, trabalham e estudam; por isso, é importante sempre respeitar os limites.
“Não é um território livre, onde você faz o que você quiser. Tem que lembrar que tem que ter respeito pelas pessoas que vivem aqui”, diz.
6. Atenção à música alta!
Romero ressalta que “não haverá nenhum tipo de tolerância, mesmo sendo Carnaval, para as pessoas que quiserem colocar som alto depois dos blocos”.
“Acabou o desfile do grupo, toma uma cervejinha, conversa um pouquinho mais com seus amigos e vai embora. As pessoas vêm pra ver os blocos, acabaram os blocos, vai pra casa descansar, no dia seguinte tem mais”, orienta o carnavalesco.
‘Não é Não’: tatuagens temporárias mandam recado contra assédio no Carnaval
Qu4rto Studio/Divulgação
7. Não é não
Também não haverá tolerância – no Carnaval ou em qualquer época do ano – para casos de assédio. Insistir por um beijo, agarrar e segurar alguém no bloquinho são algumas das atitudes que configuram desrespeito.
“Nesse Carnaval, uma das marcas é o Carnaval Sem Assédio. Então vamos respeitar as minas, o corpo delas, as regras são delas, sem gracinha”, pontua o fundador do Abre Alas.
Neste ano, Campinas conta com tendas de acolhimento durante o Carnaval para oferecer suporte a foliões em situação de risco e combater o assédio.
As tendas estarão posicionadas em locais estratégicos e contarão com voluntários capacitados para orientar o público, distribuir materiais informativos e acolher vítimas de assédio ou outras formas de violência.
“A gente pensa nessas tendas justamente por conta do aumento de números de casos de violência sexual que nós temos durante o Carnaval. No ano passado, por exemplo, nós tivemos um aumento em 38% dos casos de violência sexual durante esses dias de Carnaval”, explica Rebeca Cristina, coordenadora do Carnaval Sem Assédio.
Ainda de acordo com Cristina, há outro recado importante por trás das tendas. “Nós pautamos essas tendas de acolhimento com uma forma de mostrar também que é possível fazer acolhimento de mulheres que passam por situações de violência, principalmente sabendo que quando não é Carnaval, essas violências elas são mais veladas”.
“Se é possível fazer esse acolhimento numa festa grande, na rua, com tanta gente passando, com tanta gente sofrendo essa violência, com tantas situações acontecendo, é possível sim que as mulheres tenham atendimento parecido ou melhor quando passam por violências em outras situações ou em outros ambientes”, afirma.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe