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Morre um dos feridos em princípio de incêndio no Rio Anil Shopping, em São Luís

By 19 de fevereiro de 2025No Comments

Kazimier Okrot estava internado há exatamente um mês, no Hospital UDI, devido às graves queimaduras sofridas no acidente. Morreu no início da noite dessa terça-feira (18) um dos feridos no princípio de incêndio ocorrido no Rio Anil Shopping, no bairro do Turu, em São Luís. Kazimier Okrot estava internado há exatamente um mês, no Hospital UDI, devido às graves queimaduras sofridas no acidente.
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O incêndio aconteceu no dia 18 de janeiro, quando uma equipe de eletricistas realizava manutenção na subestação de energia do shopping. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), a falha provocou uma série de curtos-circuitos, gerando fumaça densa e deixando ao menos três trabalhadores feridos.
Kazimier Okrot sofreu queimaduras térmicas e elétricas e teve complicações durante a internação. Em nota, o Hospital UDI lamentou a morte do paciente e se solidarizou com familiares e amigos.
Princípio de incêndio no Rio Anil Shopping, em São Luís, foi causado por descarga elétrica em subestação de energia, afirma Corpo de Bombeiros
VÍDEO: Princípio de incêndio é registrado no Rio Anil Shopping, em São Luís; uma pessoa ficou gravemente ferida
Shopping Rio Anil em São Luís é evacuado após princípio de incêndio
Relembre o caso
Princípio de incêndio é registrado no Rio Anil Shopping, em São Luís; uma pessoa ficou ferida
Reprodução/Redes sociais
O princípio de incêndio foi registrado no dia 18 de janeiro deste ano. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), três técnicos que trabalhavam na manutenção da subestação ficaram feridos. Um deles teve queimaduras graves nas costas, outro precisou ser hospitalizado por inalar fumaça, e um terceiro também se feriu no incidente.
De acordo com o CBMMA, o princípio de incêndio foi causado por uma descarga elétrica na subestação de energia que abastece o shopping e fica na área do estacionamento, no térreo. No local, os bombeiros constataram não haver chamas, apenas a produção de fumaça. Logo após o incidente, o shopping foi evacuado.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram ao estabelecimento fazer a varredura para identificar as causas do incidente. Segundo o CBMMA, o shopping ficou escuro, porque a eletricidade teve que ser desligada por questões de segurança, além disso, havia muita fumaça no local.
Segundo testemunhas, no momento do incidente o alarme de incêndio demorou a tocar, além disso, os clientes só foram avisados do princípio de incêndio por lojistas. Minutos depois, os seguranças começaram a mandar as pessoas saírem do local.
Por meio de nota, o Rio Anil Shopping informou que houve um problema na subestação de energia e que três técnicos que trabalhavam no local ficaram feridos. (veja, no final da matéria, a nota do Rio Anil Shopping na íntegra).
Princípio de incêndio no Rio Anil Shopping, em São Luís
Leia a nota na íntegra:
O Rio Anil Shopping informa que, na tarde de sábado (18), houve uma intercorrência na subestação de energia que abastece o shopping, deixando três técnicos feridos. Todos foram prontamente atendidos e encaminhados ao hospital.
Por conta da falta de luz e da fumaça, a brigada realizou a evacuação, inclusive com a liberação das cancelas do estacionamento. Equipes trabalham no local e o shopping será reaberto tão logo seja possível.
Há quase dois anos incêndio deixou mortos no Rio Anil Shopping
Evellyn Gusmão Gomes Silva e Yasmin Gomes Campos foram vítimas do incêndio em shopping de São Luís
Arquivo pessoal
No dia 7 de março de 2023, salas do cinema da rede Cinesystem, localizado no Rio Anil Shopping, pegaram fogo em São Luís. As chamas atingiram a região do teto e parte do forro caiu em cima de várias pessoas que assistiam filmes.
As vítimas tentaram fugir, mas algumas ficaram presas em meio aos escombros e à fumaça. Yasmin Gomes Campos, de 21 anos e Evellyn Gusmão Gomes Silva, de 16 anos, morreram no incêndio. Outras 21 pessoas ficaram feridas.
Saiba mais sobre o caso:
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Para a Polícia Civil, a rede de cinemas Cinesystem informou que havia goteiras no cinema e que a administração do shopping contratou uma empresa terceirizada para fazer os reparos. Imagens mostraram o momento em que os operários colocaram uma manta asfáltica, no mesmo horário de exibição dos filmes.
Mas, um laudo pericial do Instituto de Criminalística (ICRIM) concluiu que o incêndio se iniciou em uma das cabines de projeção, cuja causa teria sido um fenômeno elétrico ocorrido na fonte de alimentação da lâmpada do projetor.
Ainda segundo o ICRIM, as chamas penetraram na linha de exaustão de ar do projetor, alcançando o teto da cabine através do tubo de exaustão e se propagaram em direção a três salas do cinema, o que também provocou uma grande explosão e incêndio de grandes proporções.
Por outro lado, um laudo do Corpo de Bombeiros apontou, como hipótese, que no momento da aplicação da manta asfáltica no telhado pode ter saído uma chama que incendiou o entre forro do telhado do shopping. O telhado do shopping seria revestido de isopor, que é um material inflamável e isso poderia causar o incêndio.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe