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Paciente em tratamento de câncer morre quase um mês após ganhar festa surpresa em hospital com visita do pet no PR

By 17 de fevereiro de 2025No Comments

Luana Rivas enfrentava câncer de colo de útero, diagnosticado em 2023. Ela estava internada desde o começo de janeiro. Paciente em tratamento de câncer ganha festa surpresa em hospital no PR
Morreu nesta segunda-feira (17) Luana Rivas, 31 anos, paciente oncológica que viralizou há quase um mês quando ganhou uma festa de aniversário surpresa da equipe do Hospital Bom Jesus, de Toledo, no oeste do Paraná. Relembre no vídeo acima.
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A comemoração que emocionou as redes sociais ocorreu em 22 de janeiro e contou com a uma visita surpresa do melhor “amigo” da paciente, o cãozinho Frank, e uma benção de noivado especial para ela e o parceiro, Cleberson Belino.
Relembre a celebração aqui
Luana enfrentava um câncer de colo de útero, diagnosticado em 2023. Ela foi internada em 2 de janeiro deste ano e recentemente havia sido transferida para outro hospital para tratamento de sepse, segundo Cleberson.
A sepse, segundo especialistas, é uma resposta inflamatória grave do organismo a uma infecção. A sepse ocorre quando a infecção se espalha pelo corpo, desencadeando uma reação descontrolada do sistema imunológico que pode levar à falência de órgãos.
Paciente em tratamento de câncer ganha festa surpresa em hospital com direito a visita do melhor ‘aumigo’ e benção de noivado no PR
Hospital Bom Jesus/Hoesp
Além da infecção que era tratada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), ela também precisou passar por outro procedimento após problemas com a bolsa de colostomia, conforme publicação do parceiro em redes sociais.
O velório ocorre na Capela Mortuária da UMUPREV, na Avenida JJ Muraro, número 337, à partir das 15h desta segunda-feira (17). O enterro está previsto para ocorrer na terça-feira (18), ainda sem previsão de horário.
“Não esperava, foi uma surpresa para todo mundo, inclusive pra mim, cheguei lá, fiquei chocada quando vi meu Frank, o meu noivo, algumas amigas que eu tinha chamado pelo meu aniversário… Essa surpresa eu não esperava, não imaginava”, afirmou Luana ao g1 dias após a festa surpresa.
Relembre a festa surpresa
Paciente em tratamento de câncer ganha festa surpresa em hospital com visita do melhor ‘aumigo’ e benção de noivado
Hospital Bom Jesus/Hoesp
A festa surpresa foi organizada pela equipe do Hospital Bom Jesus, de Toledo. Na benção dos noivos, quem ficou encarregado de levar as alianças até eles foi o cãozinho Frank. A missão foi cumprida com muita animação e alegria pelo animal, e representou a concretização de um sonho para Luana.
“O Frank levando as alianças, foi outra surpresa, eu não esperava também, mas era uma parte um sonho que eu tinha, sempre via nos filmes e sempre achava muito legal, que um dia eu conseguiria fazer isso e aconteceu na surpresa, da melhor forma possível”, contou a paciente à epóca.
Para que o cachorro pudesse entrar na unidade hospitalar, foi necessário seguir as regras estabelecidas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) como apresentação da carteirinha de vacinação, atestado veterinário e um banho especial.
Todo o trabalho compensou e impactou, inclusive, no bem-estar da paciente.
“A presença do Frank fez toda diferença. Hoje estou mais sorridente, não tomei nenhuma medicação ainda, sem dor, estou tranquila e feliz”, frisou Luana, que também era protetora de animais.
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‘Nossa guerreira Luana’
Luana no momento em que foi surpreendia com festa surpresa em hospital do Paraná
Hospital Bom Jesus/Hoesp
Nas redes sociais, o noivo também compartilhou trechos da celebração a época da festa surpresa. Com uma mensagem de otimismo e esperança.
“Minha noiva estava linda como sempre, e fomos surpreendidos pela equipe do Bom Jesus e por alguns amigos que organizaram o que era pra ser uma festa de aniversário, virou uma celebração. Quero que você que veja este vídeo, se inspire na nossa guerreira chamada Luana”, afirmou.
“Hoje vivemos cada momento, cada sorriso da Luana, cada dia em que ela consegue sorrir, cada dia em que sente um pouco menos de dor. […] Decidimos realizar cada coisa que ela deseja fazer, porque a vida é agora. E assim será, até a cura e além”, afirmou Cleber na postagem.
Familiares, amigos e a equipe do hospital participaram do momento, muito emocionados.
“É uma data que ela nunca vai esquecer, foi emocionante”, disse a mãe de Luana, Estela Rivas.
Relembre fotos da celebração:
Benção de noivado em hospital contou com a presença de padre no Paraná
Hospital Bom Jesus/Hoesp
Paciente em tratamento de câncer ganha festa surpresa em hospital com direito a visita do melhor ‘aumigo’ e benção de noivado no PR
Hospital Bom Jesus/Hoesp
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Hospital Bom Jesus/Hoesp
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe