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Pacientes denunciam erros, furto e golpe em serviço de home care no DF

By 27 de fevereiro de 2025No Comments

Famílias de pacientes com quadros delicados de saúde denunciam falhas no serviço de home care da rede pública de saúde do Distrito Federal. As denúncias incluem erros no tratamento, falta de materiais e até mesmo furtos e golpes. Em alguns casos, os acamados atendidos ficaram doentes e precisaram ser levados para o hospital.

Maria Selda, 64 anos, tem diagnóstico de esquizofrenia e insuficiência respiratória pulmonar, e é atendida pelo atendimento domiciliar público desde 2023. Segundo a filha da paciente, Ana Caroline de Souza, 23, o serviço começou a apresentar falhas em 2025, após a troca da empresa particular contratada pelo DF para o home care.

Veja:

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Maria Selda contraiu uma infecção após uma suposta falha no home care

Parentes denunciaram que uma profissional de saúde responsável por José Ramos teria furtado e aplicado um golpe
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Segundo a família, um suposto erro no atendimento de home care quase matou Esthefanny Keteleynn

Material cedido ao Metrópoles

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Maria Selda contraiu uma infecção após uma suposta falha no home care

Material cedido ao Metrópoles

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Parentes denunciaram que uma profissional de saúde responsável por José Ramos teria furtado e aplicado um golpe

Material cedido ao Metrópoles

“Começaram a atender minha mãe com material incompleto, sonda de aspirar com o tamanho incorreto, sem curativos e técnico de enfermagem fixo. Antes, minha mãe tinha quatro fixos que sabiam a rotina dela. Minha mãe acabou pegando uma infecção bacteriana. Hoje o serviço está nota zero. Está horrível”, denunciou Ana Caroline.

Segundo Ana, os técnicos de enfermagem contratados estariam sendo obrigados a cobrir escalas de plantão 36 horas, 48 horas, muito além do padrão. “Chegam exaustos, cansados, sem ter a chance de descansar e tomar banho antes de começar a trabalhar”, completou.

A dona de casa Ana Cleia Sousa, 48, depende do home care para cuidar do esposo, José Ramos Rodrigues Rosa, 72. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), o paciente precisa ser assistido 24 horas por profissionais capacitados. Segundo a família, os problemas também começaram com a troca da empresa.

“Nos furtaram. Uma das profissionais usou meus dados para fazer um empréstimo de R$ 1.192.64. Pegou R$ 100 da minha bolsa e fez uma compra on-line de R$ 190. Estamos com muito receio. Não podemos confiar mais no serviço prestado pela própria rede pública”, comentou. Ana Cleia registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil (PCDF).

Esthefanny Keteleynn Neres Portela, 14, é diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME). “Minha filha quase veio a óbito. O aparelho estava apitando e a técnica só olhava. Esthefanny estava roxa, o oxímetro caiu para 50, o certo de 90 a 100. Eu fiz os socorros da minha filha. Ela teve que ir para o hospital. Lá descobrimos que trocaram a medicação. Se eu não estivesse em casa, hoje estaria chorando a morte da minha filha”, contou.

Esthefanny foi estabilizada e voltou para casa. “É muito descaso e falta de respeito. Minha fila era tão bem assistida, nunca teve intercorrência. Vou ter que me tratar também, porque fico 24 horas desesperada, pensando que alguma hora vão cometer um novo erro com minha filha. Não tenho paz, sossego, descanso”, desabafou.

Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde alegou que está ciente de todas as alegações sobre o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade e garantiu que as empresas contratadas estão sendo fiscalizadas para assegurar a integridade no atendimento aos pacientes.

“Destacamos que foi intensificada a fiscalização do serviço por meio da subcomissão de fiscalização do contrato e a formalização de todas as queixas para adequação das providências pelas áreas responsáveis. Conforme preconizado nos contratos, reivindicamos às empresas a capacitação dos profissionais e a disponibilização dos materiais necessários, de acordo com o quadro clínico de cada paciente, para promover uma assistência de qualidade a todos os pacientes ativos e os admitidos no programa”, ressaltou.

De acordo com a pasta, com o encerramento do Contrato 130/2018 em novembro de 2024, houve um novo processo de contratação. Duas novas empresas foram habilitadas e, por isso, houve a troca dos prestadores. No entanto, o processo de transição ainda está em andamento.

Atualmente, a rede pública atende 96 pacientes em home care e 16 em processo de desospitalização. Conforme previsão em edital, o valor mensal do novo contrato, considerando as 200 vagas ocupadas, é de R$ 6.386.222,425.

Outro lado

O Metrópoles tentou contato com a empresa contratada para atender as famílias citadas na reportagem, mas não conseguiu localizar nenhum responsável. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe