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Petrópolis terá mudanças no trânsito durante o Carnaval 2025

By 28 de fevereiro de 2025No Comments

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes durante os dias de folia algumas vias públicas serão interditadas com apoio de agentes de trânsito. Folia em Petrópolis
Carlos Miranda
A Folia Imperial 2025 começa nesta sexta-feira (28) e, com a festa, algumas vias públicas em Petrópolis, na Região Serrana, sofrerão alterações no trânsito para a passagem de blocos. Para garantir a realização dos eventos e maior segurança para motoristas e foliões, a Companhia de Trânsito e Transportes (CPTrans) distribuirá agentes por toda a cidade para organizar o fluxo de veículos.
“Fizemos um planejamento com apoio de outras secretarias de governo e também depois de um debate com os organizadores dos mais de 60 eventos que acontecem na cidade. Muitos deles serão realizados em locais fixos, como praças. Nesses casos, o apoio das equipes de trânsito acontece na gestão de vias no entorno desses locais para dar mais fluidez e evitar congestionamentos.”, explica o presidente da CPTrans, Luciano Moreira.
Ainda de acordo com o presidente, em outros locais, no entanto, será necessário o fechamento de vias e a utilização de rotas alternativas. Nessas áreas os agentes estarão orientando os motoristas.
Em relação aos blocos que se deslocam, o presidente da CPTrans explica que as interdições acontecem durante a movimentação do bloco e as vias serão liberadas à medida que ele avançar no trajeto.
Confira as interdições:
Sexta-feira (28)
Na rua Brigadeiro Castrioto, no Bairro Esperança, vai ter interdição no trecho final da via. O evento no local acontece também nos outros dias da folia, com interdições no mesmo trecho, de 14h às 22h. No mesmo dia, tem o desfile da GRES. Império Petrópolis, que se concentra na praça da Inconfidência, no Centro Histórico, às 19h30 e depois segue pela rua do Imperador até o Obelisco.
O Desfile encerra às 21h. Em Pedro do Rio, o evento da Império de Pedro do Rio acontece de 19h às 22h na Praça Joaquim do Nascimento Taboada e vai ter fechamento do trecho da Rua Eugênio Zanata. Com isso a rua Carlos Canedo funciona em mão dupla. O evento segue até a terça-feira (4).
Sábado (1)
A festa na Praça da Mosela vai gerar o fechamento de um trecho da rua Pedras Brancas, com isso a rua Mosela funciona em mão dupla (o evento segue pelos demais dias do Carnaval). No centro, o Bloco Pintando o 7 percorre a avenida Roberto Silveira, gerando interdições na via durante o desfile, entre 16h e 22h. Já o bloco Vai dar M, desfila pelas ruas do Centro Histórico, seguindo pelas ruas Marechal Deodoro, Imperador, Nelson de Sá Earp.
O evento acontece entre 16h e 20h. (O bloco também desfila na segunda-feira). Já o bloco Vai Quem Quer se concentra na praça Clementina de Jesus, também no centro, às 19h, depois segue pela travessa Prudente Aguiar, rua do Imperador e volta para a Clementina de Jesus.
Domingo (2)
O desfile do Guerreiros da 20 tem concentração às 10h, no ponto final do ônibus da rua 24 de Maio. Com isso, o ônibus fará o ponto final na rua Nova, onde fica proibido o estacionamento de carros no período do bloco, que vai até às 20h. O bloco segue até o Centro de Moda, já no acesso à rua Teresa. Tanto o acesso à 24 de Maio, quanto à primeiro de Maio fica restrito à moradores. No bairro Esperança, de 12h às 21h, tem desfile do bloco Tem Ki Ver, no Largo da Provisória, onde terá fechamento parcial da rotatória no trecho (o bloco segue até terça-feira).
O Itamarati tem o Banho à Fantasia, que acontece de 13h às 17h. Nesse período a via principal do bairro fica fechada no trecho entre o supermercado Bramil e o posto de combustíveis, onde o motorista precisará desviar o trajeto pela rua Pedro Elmer. Em Nogueira, o Bloco Intocáveis começa o desfile às 17h na avenida Braz Rossi, na entrada para o Lago de Nogueira, saindo em direção à praça de Nogueira.
Terça-feira (4)
No Centro Histórico tem o Bloco do Caolho, com concentração na rua Alfredo Pachá e seguindo pela avenida Roberto Silveira, acessando a Padre Siqueira, Piabanha e acessando novamente a Alfredo Pachá. O bloco é de 11h às 13h.
Em Correas, tem o Bloco Secos e Molhados, que se concentra no Bar da Padaria, saindo para a Rua Vigário Corrêa até a Praça Luiz Furtado da Rosa. A Rua Vigário Corrêa funciona em mão dupla durante o período do bloco, de 11h às 23h. A rua em frente ao mercado Extra, no entorno da praça de Correas também fica fechad
A CPTrans reforça que agentes estarão distribuídos por toda a cidade para minimizar impactos e orientar motoristas e foliões.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe