Skip to main content
g1

Piracicaba tem aumento de 54,9% nos roubos e furtos de motos; veja relatos de vítimas

By 21 de fevereiro de 2025No Comments

Em um dos casos, vítima perdeu veículo 20 dias após comprá-lo novo. Em outro, três motos foram furtadas dentro de condomínio. A polícia informou que intensificou ações, que já geram resultados. Furtos e roubos de motos crescem 55% em Piracicaba em 2024
O número de roubos e furtos de motos em Piracicaba (SP) aumentou 54,9% em 2024, na comparação com 2023. No último levantamento, 299 motos foram furtadas ou roubadas na cidade. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP). A polícia informou que intensificou ações, que já têm gerado resultados.
📲 Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp
No ano passado, 299 veículos desse tipo foram furtados ou roubados, enquanto no ano anterior ocorreram 193 registros.
Segunda maior cidade da região, Limeira (SP) tem um cenário oposto. Foram 264 motos roubadas ou furtadas em 2024 e 367 em 2023, uma queda de 28,1%.
Um dos casos recentes na cidade foi flagrado por câmeras de segurança e aconteceu na Travessa Portugal, em Piracicaba (assista ao vídeo acima). São dois criminosos e cada um chega segurando um capacete. Por outro ângulo, é possível ver os dois já na moto, indo embora. O veículo era da secretária Ketelin da Silva Dias.
“Eu saí do escritório, tranquei, acionei o alarme, fiz tudo certinho. Tava até com o capacete na cabeça e, na hora que eu olhei pra cá, eu vi que a moto não tava aqui. Aí eu falei: ‘eu acho que eu guardei a moto dentro da garagem e não lembrei. Eu acho que eu tô ficando louca’. Meu mundo caiu também. Eu comecei a chorar porque a gente nunca espera que vai acontecer com a gente”, relata a secretária.
“A gente se esforça tanto, demorei um ano para conseguir quitar ela para vir uma pessoa e tirar ela em menos de cinco minutos de mim. É revoltante. E o sentimento de impotência também”, acrescenta a moradora.
Suspeitos de furto de moto são flagrados por câmera de segurança
Reprodução/ EPTV
Abordagem violenta em semáforo
O especialista de processos Ádano Vendrame foi vítima de uma abordagem violenta em um semáforo da cidade. O painel da moto ainda está com a marca do tiro.
“Parei do sinaleiro, 17h mais ou menos, movimento grande. Me pararam, me renderam com um revólver e eu desci da moto e aí houve troca de tiro entre PM e os bandidos. Não dá pra esquecer nunca mais. Tá gravado na memória isso”, conta Ádano.
Veículo levado 20 dias após compra
O operador de empilhadeira Alex Soares estava chegando na casa da namorada quando foi abordado por dois homens armados nesta rua no bairro Nova América.
“Era umas 21h30, aí eu vi uma moto vindo atrás, na hora que eu olhei no retrovisor já estava em cima já, com a arma apontada. A reação foi de susto na hora. Ainda tô pagando as parcelas dela”, recorda.
Ele revela que fazia 20 dias que estava com a moto, que comprou nova. “O único meio de transporte e também em ganha pão porque eu usava ela pra trabalhar. Além de ser operador de empilhadeira, eu usava com renda extra pra ajudar a complementar a minha renda”, lamenta.
Ele também relata medo de voltar a sair de moto pelas ruas da cidade. “Sinceramente, seguro eu não me sinto mais”.
Moto furtada de secretária em Piracicaba
Reprodução/ EPTV
Furtos no estacionamento de condomínio
Já Sidnei passou o domingo em casa e quando saiu pra trabalhar, na segunda-feira, a moto tinha sido furtada no estacionamento do condomínio onde mora.
“Na mesma noite, roubou três motocicletas nesse condomínio aqui, no mesmo esquema. Foi bem complicado porque a moto é o único veículo que eu tenho”.
O que diz a PM
O comando da Polícia Militar reconhece o aumento do número de furtos e roubos em Piracicaba e diz que as ocorrências estão espalhadas por todos os bairros, por isso a PM vai intensificar as operações em toda a cidade para tentar diminuir esses índices.
“Esse aumento está atrelado à quantidade de veículos que foram colocados para circular também. É proporcional. Posso dizer a todos que a Polícia Militar está ciente dessa pequena tendência de aumento e já aumentou a fiscalização e já temos resultados. Já estamos com 26 motos dessas que foram produtos de ilícitos recuperadas”.
Motos em estacionamento público, em Piracicaba
Reprodução/ EPTV
O que diz a SSP
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Militar orienta suas operações com base nos índices criminais e denúncias da população, direcionando patrulhas para os chamados “hot spots” — áreas com maior concentração de crimes -, para desenvolver políticas de enfrentamento à criminalidade.
“Já a Polícia Civil, realiza ações em desmanches e lojas de venda de peças automotivas para identificar receptadores, responsáveis por alimentar a cadeia ilícita por trás dos crimes patrimoniais. Com isso, em Piracicaba houve queda em roubos de veículos de 20,8%, durante o ano de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023”, acrescenta.
Somado a isso, a pasta aponta que foram presas e apreendidas 2.484 pessoas (aumento de 16,3%) e 187 armas de fogo ilegais foram retiradas das ruas (alta de 117,4%).
“Os casos mencionados são investigados por meio de inquérito policial no 1º, 2º e 3º DPs de Piracicaba, que prosseguem com as diligências visando o esclarecimento total dos fatos”, finalizou.
VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e Região
Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe