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Programa especial da Rede Bahia celebra os 40 anos do axé music

By 15 de fevereiro de 2025No Comments

‘Axé: 40 anos de Magia’ será exibido no dia 21 de fevereiro e contará a história do movimento a partir da reconstrução de momentos mágicos, inclusive com uso de Inteligência Artificial. Irmãos Macêdo em ‘Axé, 40 Anos de Magia’
Divulgação/TV Bahia
As quatro décadas de um dos movimentos musicais mais importantes do Brasil vão ser revisitadas em um programa que será exibido em horário nobre na tela da Rede Bahia. O especial “Axé, 40 Anos de Magia” vai ao ar na noite da próxima sexta-feira (21), logo após o Big Brother Brasil, e fará uma viagem por alguns dos momentos mais emblemáticos do gênero.
Ao misturar linguagem de documentário e reportagem, o material reconstrói, inclusive com o uso de Inteligência Artificial, o processo de surgimento e consolidação do axé.
Com coordenação e roteiro assinados pelos jornalistas Alexandre Lyrio e Camila Marinho, o projeto faz um mergulho em alguns dos momentos mais impactantes, recorda as grandes referências rítmicas e os nomes que pavimentaram o caminho para o crescimento.
“Os telespectadores poderão ver momentos pouco conhecidos, mas marcantes, além de bastidores e particularidades de histórias que ficaram registradas para sempre, algumas delas apenas nas memórias de quem as viveu”, afirma Camila Marinho.
“Levamos Daniela Mercury para uma visita ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde, em uma tarde de sexta-feira de 1992 ela balançou as estruturas e literalmente parou a Avenida Paulista. Também reunimos os músicos originais da Timbalada e, com eles, filmamos novamente trechos do lendário clipe Beija-Flor. Fizemos, enfim, diversos reencontros do passado com o presente”, detalha Alexandre Lyrio.
Confira a página especial de carnaval do g1 Bahia
Luiz Caldas nos bastidores das gravações de ‘Axé, 40 Anos de Magia’
Divulgação/TV Bahia
Dentre os muitos pontos visitados, por exemplo, está o local exato em que Luiz Caldas e Paulinho de Camafeu compuseram a primeira parte da letra de “Fricote”, canção que marca o início do movimento. Para recriar esta cena, pela primeira vez, a TV Bahia usou a Inteligência Artificial em um dos seus produtos. A equipe utilizou o recurso para reproduzir a voz de Camafeu.
Além disso, a IA também foi usado para fazer animações de fotos antigas e dar movimento a imagens estáticas em um tempo que os registros em vídeo eram mais raros. As artes que destacam os momentos mágicos do roteiro também foram animadas.
O programa reviverá o inesquecível dia em que o trio elétrico de Dodô e Osmar se encontrou na praça Castro Alves com o potente “Traz os Montes”’, do Chiclete com Banana, cujos avanços tecnológicos contribuíram para propagar o axé e fortalecer o carnaval da Bahia.
Outro fato relevante que será relembrado é o dia em que o Olodum se apresentou ao lado de Paul Simon para 750 mil pessoas no Central Park, em Nova York (EUA).
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Ivete Sangalo durante as gravações de ‘Axé, 40 Anos de Magia’
Divulgação/TV Bahia
O especial mostrará também como os carnavais fora de época ajudaram a consolidar o axé pelo país; como se deu a descoberta do É o Tchan pelos empresários; detalhará o dia que Ivete Sangalo botou o astro Bono Vox para cantar “Chupa Toda” em pleno circuito Barra-Ondina; e analisará o fenômeno BaianaSystem, apontado como um dos grupos capazes de trazer novos horizontes para o movimento.
“O compromisso do jornalismo da Rede Bahia é tratar sempre de maneira especial o que é especial para baianos e baianas e é por isso que os 40 anos do axé, esse movimento que transformou o cenário musical e projetou Salvador para o mundo, serão revisitados por um produto construído com zelo pela história e muita celebração pelos grandes momentos vividos por artistas e público nos diversos palcos da música na Bahia. O nosso objetivo é fazer com o público reviva toda essa trajetória”, disse a diretora de jornalismo da Rede Bahia, Ana Raquel Copetti.
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Xexéu, ex-vocalista da Timbalada, participou de ‘Axé, 40 Anos de Magia’
Divulgação/TV Bahia
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe