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Quarto dia de greve em São Luís: população tem gastos extras com transportes alternativos e enfrenta dificuldade para chegar ao trabalho

By 20 de fevereiro de 2025No Comments

A volta dos transportes semiurbanos não foi suficiente para acabar com a preocupação e aflição dos 700 mil usuários dos transportes públicos urbanos, que diariamente devem cumprir com suas obrigações, como bater ponto no serviço, chegar cedo para fazer exames médicos e ir para escola ou faculdade. Terceiro dia de greve em São Luís: população tem gastos extras com transportes alternativos e enfrenta dificuldade para chegar ao trabalho
Juvêncio Martins/TV Mirante
A greve dos rodoviários em São Luís, que completou nesta quinta-feira (20) quatro dias, continua gerando vários transtornos para a população da capital. Dentre eles, quem depende do uso dos transportes coletivos precisa enfrentar a superlotação dos ônibus semiurbanos, a demora nas paradas e o atraso para chegar ao destino final.
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Além desses transtornos, a falta dos coletivos urbanos também implica em gastos extras com meios de transportes alternativos, como vans, carros lotações e aplicativo de corrida, já que nem todos os ônibus em circulação fazem o mesmo percurso dentro dos bairros ou chegam ao destino desejado.
Os transportes semiurbanos, regulados pela Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), voltaram a circular na Grande Ilha após negociações do Governo do Estado com as concessionárias dos ônibus, nessa quarta-feira (19).
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Apesar do acordo, a iniciativa não foi suficiente para acabar com a preocupação e aflição dos 700 mil usuários dos transportes públicos urbanos, que diariamente devem cumprir com suas obrigações, como bater ponto no serviço, chegar cedo para fazer exames médicos e ir para escola ou faculdade.
Em entrevista à TV Mirante, uma usuária do transporte coletivo pediu socorro ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, para que resolvesse, o mais rápido possível, o fim da greve. Ela, que mora no bairro Anjo da Guarda, conta que pegou um carrinho para chegar na parada do Anel Viário, além de precisar andar mais 40 minutos para chegar ao trabalho.
“Prefeito, por favor, socorro, socorro, nos ajude. Eu vou pegar agora [o ônibus] Alto do Turu e vou andar 40 minutos para chegar ao serviços. Eu venho do Anjo da Guarda. Pego um carrinho, desço aqui, vou pagar duas passagens. Por favor, socorro, a gente pede socorro”, disse a mulher.
Usuária do transporte coletivo de São Luís pede socorro ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, para que resolvesse, o mais rápido possível.
Reprodução/TV Mirante
Esse caso se repete para as pessoas que precisam ir ao hospital, como o caso do seu França, morador do Conjunto Roseana Sarney, em Paço do Lumiar. Ele conta que está a caminho de uma consulta marcada e reclama dos donos das empresas dos coletivos públicos.
“A população é refém dos empresários. Até que fim alguém está tomando a iniciativa de parar esses empresários de transporte coletivo porque todo ano a gente é refém deles. No ano passado, foram 45 dias. Hoje, tá com quase uma semana. A gente tem consulta, tem trabalho para fazer e não pode”, relatou seu França.
Morador do Conjunto Roseana Sarney, em Paço do Lumiar reclama dos donos das empresas dos coletivos públicos.
Reprodução/TV Mirante
Voucher para corridas por aplicativo
A Prefeitura de São Luís começou a cadastrar usuários do transporte público para o uso de corridas por aplicativo pagas pelo município enquanto durar a greve dos rodoviários. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) na noite dessa quarta-feira (19).
Cada pessoa cadastrada terá direito a dois vouchers por dia, no valor de R$ 30 cada. Caso a corrida ultrapasse esse valor, o passageiro terá que pagar a diferença.
A medida busca amenizar os impactos da paralisação dos ônibus, que começou na última segunda-feira (17) e afeta cerca de 700 mil passageiros na Grande Ilha. As corridas devem ser liberadas a partir desta quinta-feira (20) e serão financiadas com o valor do subsídio que seria repassado para as empresas de transporte da capital. Entretanto, a Prefeitura ainda não explicou como isso será feito.
Por conta da alta demanda, o site da prefeitura apresenta instabilidade, o que dificulta o acesso dos usuários ao cadastro.
Clique aqui e acesse a página
A greve dos rodoviários segue sem previsão de encerramento, e uma nova reunião de conciliação está prevista para esta quinta-feira.
Por conta da alta demanda, o site da Prefeitura de São Luís apresentou instabilidade
Reprodução
Como se cadastrar
Para ter acesso ao benefício, o usuário deve preencher um cadastro no site da Prefeitura de São Luís
Reprodução/Prefeitura de São Luís
Para ter acesso ao benefício, o usuário deve preencher um cadastro no site da Prefeitura de São Luís, informando:
Nome completo;
CPF;
Número de celular cadastrado no aplicativo de transporte;
Código do cartão de transporte urbano.
Os vouchers serão disponibilizados exclusivamente para usuários do transporte público municipal de São Luís cadastrados no site da prefeitura e terão validade apenas dentro dos limites da capital.
Cada voucher poderá ser utilizado entre 5h e 23h59, priorizando períodos de maior demanda e regiões estratégicas, podendo haver ajustes em situações excepcionais previamente definidas pela administração em conjunto com as empresas credenciadas.
Não será permitido acumular vouchers nem utilizar mais de um por corrida. Além disso, caso o valor do voucher não seja totalmente utilizado, o saldo remanescente não poderá ser transferido para corridas futuras.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe