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Queda de árvores centenárias na sede da COP 30 expõe urbanização desordenada e efeitos da crise climática, dizem especialistas

By 28 de fevereiro de 2025No Comments

No fim do século XIX, Belém foi arborizada com mangueiras, uma espécie nativa do sul da Ásia. No entanto, essa plantação se tornou um problema. Somente neste ano, 16 árvores já caíram sobre ruas e veículos, causando prejuízos. Entre as causas, estão o aumento das chuvas e a maior frequência de ventos intensos na capital paraense. Túnel de mangueiras na praça da república em Belém.
Everaldo Nascimento/O Liberal
Belém do Pará é conhecida pelas grandes e frutíferas mangueiras, plantadas no fim do século XIX. Mas as árvores centenárias se tornaram um problema no período chuvoso no começo de cada ano. Só em 2025, foram ao menos 16 quedas de pés de mangueira em diferentes pontos da cidade, que recebe a Conferência do Clima da ONU em novembro de 2025.
Belém, conhecida como a “cidade das mangueiras”, registrou a queda de 46 árvores em 2024 e 48 em 2023. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a maiores das árvores que caíram são mangueiras.
Especialistas relacionam o problema:
a causas naturais, como o envelhecimento das árvores;
à falta de monitoramento eficaz do poder público, em uma cidade que utiliza a arborização como um de seus cartões-postais
aos eventos das mudanças climáticas, com calor, chuvas e ventos casa vez mais intensos
Segundo especialistas, boa parte das árvores que caem na cidade são considerados centenários e sofrem com a falta de cuidados necessários para manter uma árvore de mais de 100 anos em pé.
“Essas mangueiras foram plantadas em 1905, 1910, por aí, então são árvores velhas que precisam de um cuidado maior. Estamos vendo essas mangueiras caindo justamente nos bairros onde essas primeiras árvores foram plantadas, como o bairro de Nazaré e da Batista Campos, por exemplo”, diz o professor Cândido Oliveira da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
Um mapeamento técnico realizado no início de fevereiro deste ano pela Semma de Belém identificou 47 árvores que necessitam de manutenção urgente, sendo 27 delas com risco iminente de queda.
Por meio de inspeção visual, avaliação da saúde das árvores e laudos técnicos, o levantamento identificou 110 árvores que precisam passar por manutenção. Segundo a administração municipal, os serviços já estão em andamento.
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Quedas, prejuízos e perigos para quem trafega no entorno
No dia 29 de janeiro, uma mangueira de grande porte caiu na travessa Doutor Moraes, entre as avenidas Braz de Aguiar e Nazaré, após uma forte chuva. A árvore caiu por cima cabos de fiações elétricas e de três carros que estavam estacionados.
➡️ Fiação elétrica exposta
Após a queda, a fiação elétrica ficou exposta por cerca de uma hora, tornando o local intrafegável. Quem tentava passar pela rua era alertado pelos moradores do entorno que havia o risco de choque elétrico.
➡️ Falta de energia
O local ficou sem energia por quase 24h, desde a queda até o momento do retalhamento e retirada da árvore. Moradores e comerciantes precisaram ficar no escuro e preocupados com os mantimentos guardados na geladeira, que poderiam estragar.
➡️Perda de bens materiais
Mangueira cai, atinge carros e destrói fiações na travessa Dourtor Moraes
O administrador Thiago Leal havia acabado de estacionar o carro, avaliado em R$ 200 mil, para deixar a filha de três anos e a esposa em um curso nas redondezas. Foi só o tempo de chegar na porta da instituição para ver o carro ser destruído pela queda.
Um dos carros atingidos pertence a Ricardo Milomes, 57 anos, que é proprietário de um ponto de pastel que funciona na área há 20 anos. O comerciante utilizava o carro para transportar mercadorias do estabelecimento.
Segundo o comerciante, a condição da árvore vinha sendo denunciada há anos, uma vez que tinha cupins, partes ocas e plantas parasitas que naturalmente enfraquecem uma árvore.
Em 2023, uma árvore neste mesmo perímetro veio abaixo e quatro carros foram atingidos. Em um deles, um casal ficou preso, onde precisou ser resgatado.
De acordo com o professor Cândido, o crescimento da urbanização rápida e não planejada pode diminuir a saúde e o período de tempo de vida dessas árvores.
“Essas mudanças desequilibradas acabam interferindo no crescimento da raiz, por exemplo, o que impacta na sustentação da árvore. Também tem as “golas” de cimento que fragilizam essas raízes”, afirma.
Segundo ele, a forma como as pessoas se relacionam com as árvores e com os espaços onde elas estão inseridas também podem influenciar no desenvolvimento – positivo ou negativo – dessas estruturas, mas é certo que a falta de fiscalização e monitoramento influencia – e muito – no contexto de uma árvore tornar-se um perigo para a sociedade.
O especialista em agronomia listou alguns fatores que explicam por que muitas árvores têm caído em Belém.
🌳 Criação de calçadas e pavimentação asfáltica: a construção de calçadas e a inserção de asfalto necessitam da retirada de parte das raízes crescidas no solo, o que impacta diretamente na sustentação da árvore.
🌳 Pregos no caule: o hábito de perfurar o caule das árvores com pregos, parafusos e outros materiais.
🌳 Plantas parasitas: muitas das árvores de têm a presença de ervas-de-passarinho, planta trepadeira e parasita, que, ao se alimentar das árvores, diminui a qualidade de vida da árvore.
🌳 Árvores mortas: a maioria das árvores que caíram neste período em Belém estavam mortas e com as raízes apodrecidas. O professor conta que a impermeabilidade do solo concretado auxilia no processo de redução das raízes e até na saúde das árvores.
Influência da crise climática
As mangueiras são muito populares na cidade de Belém.
Daniel Vilhena / Alepa
Juliano Ximenes, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA, especialista em urbanismo e integrante do Laboratório Cidades da Amazônia (Labcam), contextualiza o cenário histórico das mangueiras e o que pode ocasionar elas caírem com mais frequência a cada ano.
As mangueiras, apesar de bem adaptadas, não têm origem na capital e foram trazidas da Ásia, no fim do século XIX, e se adaptaram ao bioma amazônico facilmente. No entanto, o pesquisador diz que a interação das árvores com ambiente urbano tem afetado as mangueiras.
“À medida em que a cidade começa a ter tubulações enterradas, fiações aéreas, energia elétrica, ruídos, vibrações e outros avanços, a árvore começa a ser afetada e passa por uma processo de degradação”, explica.
O professor analisa que esse ambiente urbanizado causa danos à árvore, incluindo alagamentos que chegam com a água contaminada pelo lixo e outros dejetos, levando-a a um estresse e, logo, à diminuição da saúde e do tempo de vida.
As mudanças do clima também são fatores que influenciam nesse fenômeno de quedas, de acordo com o especialista. A frequência com que fatores climáticos têm ocorrido na cidade aumentou, o que pode justificar uma maior incidência de queda.
“Tudo está muito exacerbado. Chove demais, está quente demais, e o que antes ocorria eventualmente, agora acontece o tempo todo, e as árvores antigas já não possuem mais a mesma vitalidade de antes, quando aguentavam mais essas influências da natureza”, afirma.
Apesar de entender que fatores climáticos influenciam, Juliano chama atenção para a responsabilidade do poder público.
“Os órgãos competentes teriam que ter uma melhor estrutura, equipamento, pessoal e veículo para vistoriar essas árvores, além de atender ao chamado da população e ir periodicamente fazer esse monitoramento da vegetação”.
Projeto mapeia árvores com risco de queda
Uma parceria entre pesquisadores da UFRA e da Universidade Federal do Pará (UFPA) busca realizar um levantamento nos bairros de Belém para verificar a saúde das plantas.
O monitoramento permite prever a necessidade da retirada ou não da árvore, indicar espécies que realmente se enquadram com as características das regiões, além de verificar se estão em locais adequados.
Junto à Semma, relatórios são realizados indicando quais as necessidades de cada árvore mapeada.
“Nós solicitamos, por exemplo, uma poda na copa delas para diminuir o tamanho sem prejudicar a estrutura das árvores”, disse o pesquisador Cândido.
Além das raízes que também estão sendo analisadas, outra sugestão dos especialistas é plantar uma árvore da espécie “manguita” no lugar das árvores que tombaram na capital.
As manguitas pertencem à mesma família das mangueiras, porém, têm risco menor de queda por ser uma árvore de porte menor, que cresce entre 7 e 12 metros.
De acordo com a Lei 8.909, de 29 de março de 2012, que dispõe sobre o Plano Municipal de Arborização Urbana de Belém, quando há o tombamento de uma mangueira, é preciso plantar outra no lugar e as manguitas são algumas das opções da mesma família, sendo a mais viável no momento para evitar grandes danos à cidade.
“Nós decidimos legalmente que a mangueira representa o município de Belém. Uma espécie importante para a gente, que nos dá sombra, nos dá frutos, ajuda a regular a nossa umidade, entre outros. Então a gente não não pode abrir mão dela. A gente tem que repor essas espécies, arborizar, revegetar, tudo em paralelo a um monitoramento que precisa vir acontecer, não é?”, pontua Juliano.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe