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Rainha e Rei Momo são eleitos na 1º noite do Carnaval 2025 em Rio Branco

By 28 de fevereiro de 2025No Comments

Três homens e cinco mulheres competiram para escolha de Rei Momo e Rainha do Carnaval. Júnior de Mônaco e Érika Oliveira foram eleitos pelo júri. Erika Oliveira foi eleita Rainha do Carnaval e Junior de Mônaco Rei Momo em Rio Branco
Aline Nascimento/g1
O Carnaval 2025 começou oficialmente em Rio Branco com a escolha da eleger a realeza nesta sexta-feira (28). Júnior de Mônaco e Érika Oliveira conquistaram os jurados e levaram os títulos de Rei Momo e Rainha do Carnaval, respectivamente.
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O evento ocorreu na Praça da Revolução, no Centro da capital acreana. Três homens e cinco mulheres disputaram os títulos e o prêmio de R$ 4.350 do 1º lugar. O evento contou ainda com a bateria do Bloco 6 É D+ que tocava enquanto os candidatos se apresentavam.
Willian Silva e Luiza Souza que ficaram em 2º lugar receberam R$ 2.550 cada. Já o 3º lugar ficou com Mel Castro e Andressa Pink que levaram R$ 1.500 para casa.
Eleito pela sexta vez para o cargo (2013, 2014, 2018, 2023, 2024 e 2025), Junior de Mônaco salientou que a conquista é fruto de um trabalho árduo que começa muito antes do Carnaval.
“Não é só um ou dois meses. A preparação vem desde julho [do ano passado], a gente compra as pedras. Minha fantasia este ano tem mais de 20 mil pedras. Eu faço minha fantasia e acredito que esse é o segredo”, conta ele que revelou ainda ter gasto aproximadamente R$ 3 mil na confecção do traje que lhe garantiu mais um título.
Já a Rainha do Carnaval 2025 é estreante no cargo. A enfermeira de 27 anos é membro do Bloco Unidos do Fuxico, casada e tem um filho de sete anos a quem dedicou o prêmio.
“Até agora não estou acreditando no que aconteceu. Eu amo samba, eu amo Carnaval. O sangue do samba corre nas minhas veias. Desde da metade do ano passado passei ensaiando, pensando em coreografias e figurinos e deu certo”, celebrou.
Outras candidatas concorriam ao título de rainha, Mayara Araújo, do Bloco 6 É D+, e a vencedora do concurso em 2024, Karol Bombom, mas não conseguiram pontuação suficiente para garantir o pódio.
Os jurados avaliaram quesitos como samba, simpatia, comunicação e fantasia.
A disputa de realezas do Carnaval 2025 na capital acreana ainda não terminou. No sábado (1º), serão escolhidas a Rainha Gay e Rainha Trans. Os valores das premiações continuam os mesmos desta sexta.
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Banda Tchakabum se apresentou em Rio Branco na 1ª noite do Carnaval 2025
Aline Nascimento/g1
Tchakabum
Além da escolha da realeza, os foliões de Rio Branco puderam acompanhar o show da banda carioca Tchakabum, que estava marcado para às 21h, mas foi antecipado para que os músicos pudessem pegar um voo para o próximo show.
Carnaval da família
Este ano, a folia oficial é organizada em parceria entre o governo do Acre a Prefeitura de Rio Branco e a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) na Praça da Revolução, no Centro da capital.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL DA FAMÍLIA 2025
Gilmelândia se apresenta na última noite de Carnaval em Rio Branco
Débora Marques/Ag.PicNews
O DJ Calixto se apresenta na terceira noite, no domingo (2), e a cantora Gilmelândia, ex-vocalista da Banda Beijo, encerra a festa na terça-feira (4).
Além dos artistas nacionais, bandas e DJs locais também farão a animação do público. As apresentações iniciam às 18h e terminam à 1h.
Confira as regras para participação de menores abaixo:
Crianças até 12 anos devem estar sempre acompanhadas dos seus pais e responsáveis. Podem permanecer até meia-noite;
Pais e responsáveis das crianças e adolescentes devem portar documento oficial com foto; (não sendo válido carteiras de estudante, mas aceitos documentos virtualizados desde que abertos em aplicativos oficiais);
Adolescentes desacompanhados dos pais e responsáveis pode permanecer apenas até meia-noite;
Em festas com cobrança de entrada, só podem adentrar adolescentes com 16 e 17 anos, desde que acompanhados dos pais ou responsáveis;
Organizadoras de eventos devem disponibilizar “Termos de Responsabilidade” e material para preenchimento do lado externo ao estabelecimento. Elas são responsáveis por apresentar, quando requerido pela fiscalização, uma via desses documentos;
Em locais com “open bar”, que oferecem a livre distribuição de bebidas alcoólicas, é preciso identificar adolescentes através de pulseira de cor diferente dos demais;
É proibida a venda e oferta de bebidas para crianças e adolescentes. Também cigarros, tabaco, vapes, entorpecentes e outros produtos que causem dependência física ou psíquica.
Regras para permanência de crianças e adolescentes foram determinadas em portaria
Arquivo/Neto Lucena/ Secom
Concurso de blocos 🎆🎉
O desfile de blocos está agendado para terça (4), última noite de folia, na Praça da Revolução. Produzido pela Fundação Garibaldi Brasil (FGB), o concurso vai premiar o primeiro lugar com R$6.375,00 mais troféu, o segundo com R$5.375,00 mil e troféu, o terceiro lugar vai levar R$4.375,00 mais umtroféu e o quarto R$3.375,00 e troféu mil e troféu.
Rio Branco conta com cinco blocos de carnaval: Sambase, Unidos do Fuxico, 6 É Demais, Sem Limites e Saúde e Prevenção no Barão (SPB). Ano passado, com enredo sobre a cachaça, o Bloco Unidos do Fuxico ganhou o concurso e levou pra casa a taça de tricampeão.
Trânsito alterado 🚗🚦🚧
A Superintendência Municipal de Trânsito (RBTrans) da capital divulgou o esquema de trânsito para os dias de folia. Três vias serão bloqueadas e o fluxo será redirecionado em outros dois trechos próximos ao local da festa, na Praça da Revolução.
Na sexta (28) e no sábado (1º), a partir das 17h, a Avenida Getúlio Vargas será interditada a partir do cruzamento com a Avenida Ceará, passando pela confluência com a Avenida Brasil até a Rua Benjamin Constant.
A partir deste cruzamento, o trecho da Getúlio Vargas que vai permanecer liberado terá o sentido invertido, com saída pela Benjamin Constant. Também haverá bloqueio na intersecção com a Rua Rio Grande do Sul.
Já a Avenida Brasil também será bloqueada até a Rua Marechal Deodoro, enquanto a Rua Rui Barbosa será fechada à altura da Rua Franco Ribeiro, que terá o sentido invertido.
No domingo (2) e na segunda-feira (3) a interdição começará a partir das 15h, e na terça-feira (4) de carnaval, o bloqueio terá início ao meio-dia.
Transporte público 🚌🚍
Com a alteração do trânsito, algumas linhas do transporte público também terão as rotas alteradas. Pelo menos nove linhas precisarão ser redirecionadas à Avenida Ceará:
Tancredo Neves
Alto Alegre
Mocinha Magalhães
Irineu Serra
São Francisco/Placas
Apolônio Sales/Mangueira
Wanderley Dantas
Apolônio Sales/Altamira
Circular/Morada do Sol/Tropical
Além disso, outras seis linhas do Segundo Distrito também serão redirecionadas, com saída pela Quarta Ponte e bairro 06 de Agosto.
Norte-Sul
Santa Maria
Vila Acre
Taquari
Liberdade
06 de Agosto
Não haverá aumento na frota de ônibus em circulação, mas, segundo a prefeitura, a empresa responsável pelas linhas vai ter veículos reserva à disposição.
Esquema de segurança 👮🏽‍♀️ 🚓
Cerca de 180 agentes da segurança, contando com policiais militares, policiais civis, bombeiros militares, policiais penais, agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e RBTrans, serão mobilizados para todas as noites de Carnaval deste ano em Rio Branco.
A Polícia Militar do Acre (PM-AC) mobilizará mais 120 militares para reforço diário, incluindo efetivo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), além de duas bases móveis e quatro viaturas. Os batalhões também serão mantidos em toda a cidade durante o evento, para garantir a segurança nas áreas com maior concentração de público.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe