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Rodas de samba ocupam ruas, praças e quadras públicas para fazer muito mais do que música na periferia; VÍDEO

By 1 de março de 2025No Comments

Conheça dois grupos da periferia da Zona Sul que usam do gênero musical como ferramenta de transformação e conscientização social. Biblioteca, aulas de música e cursinho pré-vestibular estão entre ações promovidas para quem é da comunidade. Rodas de samba ocupam espaços para fazer muito mais que música na periferia; VÍDEO
Quem sai para curtir a noite paulista em bairros como Bixiga e Pinheiros pode não imaginar a importância das rodas de samba para a periferia. Não somente pelo ponto de vista do entretenimento, mas, sobretudo, o social.
Biblioteca, cursinho popular e aulas de música são algumas das iniciativas de dois grupos da periferia, o Pagode Na Disciplina e o Comunidade Samba da Vila, ambos na Zona Sul.
Luana Vieira, produtora do Pagode Na Disciplina, no Jardim Miriam, demonstra muito orgulho das conquistas proporcionadas pelo cursinho pré-vestibular, um dos projetos do grupo. “Eu já tenho hoje, por exemplo, professor que foi meu aluno na primeira turma [do início do curso].”
Com aulas de cavaquinho, o grupo Comunidade Samba da Vila, no Campo Limpo, pretende formar músicos na própria vizinhança.
“Começamos a dar aulas de cavaquinho para formar músicos na comunidade e assim impactá-la”, disse Márcio Bering, militante e um dos componentes do grupo.
Apesar de o reduto do samba ser a Barra Funda, na Zona Oeste, com o surgimento do gênero no extinto Largo da Banana, é na periferia que a magia acontece. Uma construção feita por várias mãos, onde o senso de comunidade é a principal chave.
Por viverem as questões da desigualdade existentes em São Paulo, os grupos Pagode Na Disciplina e Comunidade Samba da Vila têm o samba como ferramenta de transformação, além de manterem vivo o samba raiz e ancestral.
Jardim Miriam, terreno de sambistas
Luana contou ao g1 sobre o surgimento do grupo e a importância do samba como um agente transformador na comunidade em que vive.
Thiago Marcelino, falecido esposo de Luana, foi quem fundou o pagode em 2015. Ele também era músico e vivia do samba, tocando em diferentes pontos da cidade. Era um homem negro criado na periferia e de família tradicional de sambistas, com mais três primos músicos perceberam que não havia esse tipo de atividade por lá.
“Os meninos começam a enxergar essa necessidade assim, ‘pô, a gente faz samba em tudo quanto é lugar, toca em casa de show na Vila Madalena’, voltava para cá, não tinha nada”, relatou.
Luana também relembra que o bairro já foi considerado um dos mais violentos da cidade. E ainda hoje a região é carente de espaços culturais. “[Aqui] não tem uma Casa de Cultura, não tem um Centro Cultural, não tem praça pública.”
Lazer mesmo é o famoso futebol de várzea, tradição dos domingos. Era ao final dos jogos, então, que Thiago e os amigos faziam um batuque, e dali saiu o grupo e o nome “Pagode Na Disciplina”. “Aqui tem um campo de futebol ao lado de uma delegacia, que é a 98 DP, todo domingo eles estavam no campo e cada um pegava o seu instrumento e começava a fazer ali um samba, nada sério.”
O campo, além de ficar ao lado do DP, também tem colado nele uma outra comunidade. E cientes do espaço que ocupavam, perceberam que, para estarem ali, tinham que ter disciplina.
O tempo foi passando, e a roda de samba, crescendo.
Após 10 meses, Luana ficaria responsável por organizar e articular a roda. Além de produtora, ela também é articuladora e militante no União Afro Brasil, uma entidade do movimento negro. “Eles [demais integrantes da roda[ ficaram muito perdidos, sem saber o que fazer, porque eram homens negros, homens que não tinham letramento, não tinham conhecimento.”
Sem ter um lugar para onde ir, Luana sabia que o melhor a se fazer era ocupar a rua, mas para isso era preciso conhecer os caminhos legais a percorrer.
“Para poder quebrar esse estereótipo da marginalidade, de que o samba é o samba do boêmio, feito de qualquer maneira”, ressalta.
Assim, ela foi atrás dos órgãos responsáveis para regularizar a roda, que acontece na Rua Oldegard Olsen Sapucaia, a via pública mais larga da região e que poderia comportar a roda.
“A gente foi falar com todos os moradores, fez um abaixo-assinado explicando o que seria o projeto, que a gente ia fazer uma comunidade de roda de samba. Que [a roda] ia ser no último domingo do mês, teria um caráter sociocultural. Que, ali era para as famílias e a comunidade poderem ter um dia de lazer. [Um local em] que as mães, as mulheres, pudessem estar. Essa era uma das minhas maiores preocupações.”
📖 ‘O samba é educacional’
Com oito meses de Pagode Na Disciplina, Luana percebeu que era preciso ir além. Observando o público que frequenta a roda de samba e entendendo a realidade dos jovens das periferias, ela decidiu criar um cursinho preparatório para vestibulares e o Enem.
“Os filhos do nosso público estão aqui, evadindo escola, não estão estudando, não estão acessando as universidades. Os meninos e meninas negras e periféricos estão no lava rápido, estão no farol, e eles estão domingo no samba”, observou.
De obras de Djamila Ribeiro a Bell Hooks, o Pagode Na Disciplina conta também com uma biblioteca comunitária, fruto de um sonho da Luana e realizado em parceria com o antigo Twitter. Ela leva conhecimento e abre oportunidades para a comunidade.
Além disso, a produtora também compartilhou com o g1 o desejo de oferecer ainda ao bairro um cursinho para formar profissionais na área jurídica. Assim, imagina, os moradores do Jardim Miriam poderão conhecer melhor os direitos básicos de um cidadão.
Luana relatou que “tem senhorinha, por exemplo, que procura a gente e não sabe se pode se aposentar, que está com o filho preso e não sabe fazer a carteirinha, a gente recebe esse tipo de demanda”.
📍 Do outro lado da Sul
Comunidade Samba da Vila tocando em quadra pública na praça João Pais Malio, no Campo Limpo
Bervelin Albuquerque/g1
Era em meio a uma praça bem movimentada na Vila das Belezas, no Campo Limpo, onde os moradores cruzam para voltar para casa ou ir trabalhar, que a roda Comunidade Samba da Vila costumava tocar para um público mais amplo e diverso. Márcio Bering, militante e um dos componentes do grupo, contou ao g1 sobre a história e a função social que carregam a partir dos sambas cantado por eles.
“A Comunidade Samba da Vila surgiu com o intuito de tocar sambas que não se ouviam muito na periferia. Para ouvi-los, há mais de 20 anos, tinha que andar uns 15 km para o Centro e gastar uma graninha, não era todo mundo que tinha acesso, então, a gente achava injusto que o samba que foi criado pelo povo preto e pobre pertença a uma classe que tem mais condições financeiras.”
Márcio nos contou que o principal objetivo deles é levar o samba raiz para onde ele não é tocado.
É através de canções como Dia de Graça, de Candeia –música que traz reflexão sobre consciência social e racial, que eles buscam trazer à roda assuntos pertinentes da vida de quem frequenta e mora na região.
“A gente pensa em como juntar, como fortalecer o samba de São Paulo, mas também em criar um espaço em que possamos falar sobre questões que afligem o nosso povo, de forma transparente, popular.”
“A periferia ensina muita coisa. Tem as tragédias? Sim. Mas o conhecimento sobrevive.” Foi o que disse Apolo dos Santos, um jovem de 18 anos e frequentador assíduo das mais diversas rodas espalhadas pela cidade. Ele esteve na primeira roda de samba do ano organizada pela Comunidade Vila do Samba.
Acompanhado pela tia, Apolo disse aprender muito com o samba, não somente pela história, mas também nas questões que permeiam a vida, o dia a dia. “Você aprende sempre alguma coisa, conheço muitas pessoas que agregam à vida.”
Falando em aprender, uma das propostas do grupo para a comunidade são as aulas de cavaquinho ministradas na mesma praça em que a roda acontece. “As oficinas de cavaquinho acontecem todo sábado na Praça João País Malio”, disse Márcio, a ideia é formar músicos da própria comunidade.
Apolo, que também sabe tocar cavaquinho e foi ensinado pelo pai, acha importante haver iniciativas como essas dentro da comunidade. “Eu acho legal porque a galera tem o conhecimento direto da fonte e não precisa ir até o Centro para obter.”
Falta de apoio do poder público
Mesmo que as rodas de samba estejam em alta e ambos os grupos sejam reconhecidos pela prefeitura como “Memória Paulistana”, eles ainda sofrem com a falta de apoio do poder público.
“O samba depende da gente, principalmente das comunidades do samba que funcionam sem recurso. Nem todos têm apoio de prefeitura, de secretaria, não recurso público. Não tem apoio”, afirmo Luana, do Pagode Na Disciplina.
Márcio também reforça as dificuldades enfrentadas.
“Nós lutamos para que tivesse uma lei de fomento para as comunidades de samba, mas essa administração não consegue executar. E assim nós vamos nos virando, os não contemplados [pela lei] vão se virando.”
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que “está comprometida em promover a diversidade cultural e garantir que todos, independentemente de sua localização, tenham oportunidades de acesso aos recursos de fomento”.
E complementou: “no edital de Fomento a Blocos de Rua de 2025, R$ 2,5 milhões foram destinados para 100 blocos, com 232 blocos inscritos ao todo, com o objetivo de reconhecer, incentivar e fomentar a atuação de blocos de carnaval de rua. As inscrições foram abertas entre 16/12/2024 a 06/01/2025, por meio da plataforma Porta de Entrada”.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe