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Ruas e avenidas de Manaus serão interditadas para blocos de Carnaval no fim de semana; veja as mudanças

By 20 de fevereiro de 2025No Comments

Interdições vão afetar o trânsito e o transporte coletivo no Centro e em Educandos; confira. Banda do Boulevard 2024, em Manaus.
Lucas Bello/Rede Amazônica
Ruas e avenidas do bairro Educandos e do Centro de Manaus serão interditadas no próximo sábado (22) e domingo (23) para a realização de blocos de Carnaval. O Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) informou que fará alterações no trânsito e em algumas linhas de ônibus. Veja as mudanças abaixo.
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Bica e Difusora
As interdições começam no sábado (22), com a realização das Bandas da Difusora e Bica, que acontecem na Avenida Eduardo Ribeiro e Rua 10 de Julho, no Centro.
Para estas duas bandas haverá interdições de ruas no local durante todo o sábado. No Centro, serão interditadas as vias: Eduardo Ribeiro, entre as ruas Saldanha Marinho e Monsenhor Coutinho; rua José Clemente entre Avenida Eduardo Ribeiro e rua Joaquim Sarmento; rua 10 de Julho, entre a rua Ferreira Pena e a Avenida Getúlio Vargas; rua Tapajós entre as ruas Monsenhor Coutinho e 10 de julho; e ainda a rua 24 de Maio entre as ruas Joaquim Sarmento e Barroso.
Cerca de 100 agentes devem ser deslocados neste final de semana para prestarem apoio nas interdições e controlar a circulação de veículos nas bandas. As intervenções são necessárias para permitir que os munícipes circulassem com segurança nas vias do entorno dos eventos.
Boulevard
As interdições nas imediações da Banda do Boulevard ocorrerão a partir de 6h de domingo (23), a partir da subida do viaduto; Avenida Constantino Nery no cruzamento com Avenida Álvaro Maia; Avenida Ayrão entre ruas Tapajós e Silva Ramos. Ainda a partir de 6h, será fechado com gradil a esquina entre avenidas Ferreira Pena e Ayrão.
Mais tarde, às 12h, novas interdições ocorrerão nas imediações da Banda do Boulevard. Estas afetarão a Avenida Álvaro Maia com rua Joaquim G. Pinheiro; Avenida Álvaro Maia com Avenida Djalma Batista; e ainda avenida Álvaro Maia com rua João Alfredo.
Bhaixa da Hégua
No Educandos, com a realização da banda Bhaixa da Hégua, será interditada, a partir de 7h de domingo, a rua Inocêncio de Araújo, no trecho entre a rua Rio Negro e rua Amâncio de Miranda. Mais tarde, às 13h, serão interditadas a rua Rio Negro, trecho entre a Avenida Leopoldo Peres e a rua Amâncio de Miranda, no trecho entre as ruas Manuel Urbano e Rio Negro.
Transporte
Por causa das interdições, algumas linhas de ônibus também terão seus itinerários alterados.
Na área onde será realizada a Banda do Boulevard, as linhas 013, 014, 100, 116, 125, 442, 452, 541, 623, que normalmente seguem direto pela Avenida Boulevard, serão desviadas para a Avenida Constantino Nery, seguindo pela Avenida Epaminondas, rua Simão Bolívar, Avenida Ferreira Pena, avenida Japurá, Avenida Joaquim Nabuco, rua Silva Ramos, Avenida Joaquim G. Pinheiro, Avenida Álvaro Maia.
Em relação às linhas 013, 016, 125, 609, 623, essas acessarão a Avenida Major Gabriel, seguindo pela Avenida Japurá, Avenida Ferreira Pena, Avenida Ayrão, Avenida Constantino Nery e Avenida Brasil, em seguida seguem itinerário normal.
Outras linhas também serão mudadas com a realização da Banda do Boulevard.
As linhas 100, 439, 442, 541 seguirão normalmente até a rua Salvador, em seguida acessarão Avenida João Valério, Avenida Djalma Batista, rua Comendador Clementino.
Quanto às linhas 217, 671 – na volta ao bairro – seguirão normalmente até a avenida Maceió, depois Avenida Major Gabriel, Avenida Ayrão, Avenida Silva Ramos, Avenida Djalma Batista.
Em relação às linhas 008, 315, 357, 440, 443, 452,606 – no sentido ida – elas seguirão normal até a Avenida Djalma Batista e depois: Avenida João Valério, Avenida Constantino Nery e Avenida Brasil.
A linha 008, no sentido ida, irá normal até a avenida Brasil e então será desviada para a Avenida Constantino Nery, Avenida Epaminondas, rua Simão Bolivar, Avenida Ferreira Pena, Avenida Japurá, Avenida Joaquim Nabuco, Avenida Silva Ramos e Avenida Djalma Batista.
Quanto à linha 350, no sentido ida, segue normal até a Avenida Djalma Batista, rua Comendador Clementino, avenida Japurá, Avenida Joaquim Nabuco, Avenida Silva Ramos, Avenida Álvaro Maia. Ainda em relação à linha 350 – no sentido de volta ao bairro – ela segue normal até a Avenida Leonardo Malcher, Avenida Joaquim Nabuco e Avenida Djalma Batista.
Quanto à linha 542 – no sentido ida – segue normal até a Avenida Leonardo Malcher, Avenida Ferreira Pena, Avenida Ayrão, Avenida Constantino Nery, Avenida Brasil. Ainda em relação à linha 542, esta segue normal até a Avenida Brasil, Avenida Constantino Nery, Avenida Epaminondas, rua Simão Bolívar, Avenida Ferreira Pena, Avenida Japurá, Avenida Major Gabriel.
No bairro Educandos com a interdição da rua Inocêncio de Araújo, no trecho entre a Rua Rio Negro e Rua Amâncio de Miranda, a partir das 07h e às 13h, com a interdição da rua Rio Negro, trecho entre a Avenida Leopoldo Peres e a rua Amâncio de Miranda, no trecho entre as ruas Manuel Urbano e Rio Negro algumas linhas também terão seus itinerários alterados.
As linhas 704, 705, 706 – sentido Centro – segue normal até Avenida Leopoldo Peres, depois passam pela Avenida Humaitá, Avenida Carvalho Leal, Avenida Lourenço Braga, rua dos Andradas, rua Izabel e rua Quintino Bocaiúva.
Quanto à linha 010 – sentido de volta ao bairro – o itinerário temporário envolve seguir normal até Avenida Presidente Kennedy, então: Avenida Leopoldo Peres, Avenida Lourenço da Silva Braga, Avenida Leopoldo Neves.
Por fim, em relação às linhas 004, 706, 711 – sentido de volta ao bairro – as linhas seguirão normal até a rua dos Andradas, Avenida Lourenço da Silva Braga, Avenida Leopoldo Peres, Avenida Rio Negro oυ Avenida Presidente Kennedy.

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Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe