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Saiba quais seriam os impactos no litoral de SP se o falso alerta de terremoto fosse real

By 16 de fevereiro de 2025No Comments

Google emitiu um alerta para terremoto com magnitude de até 5,5 a cerca de 55 km do litoral de São Paulo. Especialista disse que terremoto poderia provocar estragos nos municípios próximos. Orla da praia de Santos após dia de ressaca
Matheus Tagé/ A Tribuna Jornal
O alerta de terremoto emitido pelo Google, na última sexta-feira (14), assustou diversos moradores do litoral de São Paulo. A Defesa Civil de São Paulo e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), no entanto, descartaram qualquer tremor na região. O g1, porém, entrou em contato com especialista para entender a possibilidade e quais seriam os impactos caso o alerta fosse verdadeiro.
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O alerta foi emitido durante a madrugada da última sexta-feira (14), por volta das 2h20, e apontou para um terremoto no mar, a cerca de 55km da costa de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.
Ao g1, o climatologista e mestre em geociências, Rodolfo Bonafim, explicou que um terremoto de magnitude 5,5 na escala Richter poderia causar diversos estragos no litoral de São Paulo, principalmente pela falta de estrutura para ocorrência do tipo no país.
“Poderia causar danos estruturais de forma moderada em edifícios, em construções, e claro, como o Brasil é um país que não tem preparo nenhum para terremoto, poderia sim, inclusive até fazer algumas vítimas”, disse.
Bonafim tratou como improvável a ocorrência de um terremoto desta magnitude no país, assim como descartou a possibilidade de tsunami, mesmo considerando as informações apresentadas no alerta.
De acordo com ele, a formação de um tsunami não depende apenas da localização e magnitude de um terremoto, mas também do hipocentro, ou seja, a profundidade. Esse é um fator, segundo o especialista, que interfere na altura da coluna de água a ser movimentada.
Sistema de alerta de terremotos do Google utiliza celulares como sensores
Reprodução
Ele explicou que, se o terremoto ocorrer em uma grande profundidade, pode gerar um tsunami. No entanto, se o epicentro estiver muito distante da costa, seria necessário que o sismo tivesse uma magnitude muito alta. “Precisaria de uma energia muito grande para poder provocar um tsunami que chegasse ao litoral”, comenta.
Placa Sul-Americana
Bonafim ressaltou que o Brasil está localizado no centro da placa Sul-Americana. De acordo com ele, os terremotos mais intensos ocorrem nos limites entre as placas tectônicas, devido a grande liberação de energia (veja abaixo).
“Aqui [Brasil] não existe isso, existe reativação de falhas geológicas antigas. Pode haver reativação aqui na plataforma continental, mas formar um tsunami é altamente improvável”
Banhistas aproveitam o fim de tarde na praia, em Santos, neste sábado (5)
Matheus Tagé/Jornal A Tribuna
Terremotos no Brasil
Mesmo estando numa região intraplaca, ou seja, longe das bordas ou limites das placas, o Brasil não está livre de terremotos. O especialista, porém, disse que os tremores registrados no país não ultrapassam os 4 graus na escala Richter.
Mapa mostra a divisão das placas tectônicas da crosta terrestre.
WIKIMEDIA/Reprodução
“Eles provocam rachaduras nas paredes, o trincamento de louças, de cristais de dentro de casa, e logicamente o susto nas pessoas […].Pode acontecer problemas estruturais em algumas casas, em casos mais graves, mas isso é uma coisa bem rara”, comentou.
Rodolfo explicou que isso se dá pelo processo de formação do terreno onde o país está localizado. “O Brasil está no meio de uma placa tectônica, então está longe dos limites das bordas das placas tectônicas, portanto livre do perigo de terremotos muito fortes”, conta.
Tipos de terremotos no Brasil
Reativação de falhas geológicas (tração e compressão do material que preenche a falha)
Reflexos de terremotos em outras regiões
Sismos induzidos (ex: Mineração, implantação de barragens)
“Isso [percepção de terremotos] é uma coisa até bem comum. Os prédios mais altos acabam sentindo mais esse efeito, especialmente em São Paulo, em prédios mais altos, e até mesmo aqui em Santos”, conta.
Como ocorrem os terremotos
A ocorrência de um terremoto se dá pelo choque entre placas tectônicas, que são grandes blocos de rocha que compõem a crosta terrestre. Essas placas se movem centímetros por ano devido ao calor do manto terrestre, que provoca correntes de convecção.
Quando as placas se chocam, a pressão acumulada entre elas é liberada acumula-se pressão entre elas, que são liberadas de forma abrupta, provocando a formação de vulcões e abalos sísmicos chamados de terremotos.
“O limite entre as rachaduras é que existe muita tensão acumulada. Então, nesses limites entre as placas tectônicas, é que rolam os terremotos mais intensos”, comentou Bonafim.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe