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Turista engolido por cratera na orla de São Vicente, SP, lembra do chão tremer e afundar: ‘Algo inacreditável’

By 3 de março de 2025No Comments

Três membros de uma mesma família caíram no buraco. Após o acidente, eles foram socorridos ao Pronto-Socorro Central. A prefeitura informou que o incidente foi causado pelo rompimento de uma rede de esgoto da Sabesp, que, por sua vez, declarou estar monitorando a situação. Pai e filho estão entre os turistas feridos em acidente que aconteceu em São Vicente (SP)
Arquivo pessoal
A abertura inesperada de uma cratera no calçadão da orla de São Vicente, no litoral de São Paulo, assustou a população na noite de sábado (1º). Caíram no buraco três pessoas da mesma família: um pai e seu filho, de Mogi das Cruzes (SP), e o marido da sobrinha do homem, que mora na Baixada Santista. Ao g1, uma das vítimas relatou o momento de tensão e mostrou os ferimentos: “sentimos um tremor e, em menos de um segundo, o chão cedeu”.
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A cratera se abriu por volta de 23h de sábado na esquina da Rua Embaixador Pedro de Toledo com a Frei Gaspar, na orla da Praia do Gonzaguinha.
A prefeitura atribuiu o ocorrido ao rompimento de uma rede de esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A empresa informou que acompanha a situação e está em contato com os familiares das vítimas.
Os turistas, um adolescente de 15 anos, seu pai, de 48, e o marido da sobrinha do homem, de 28, caíram na cratera no calçadão da orla de São Vicente. Após atendimento no local, as vítimas foram levadas ao Pronto-Socorro Central, onde receberam cuidados médicos e tiveram alta no mesmo dia.
O adolescente e o pai sofreram torções no pé direito, enquanto o terceiro homem apresentou um ferimento na mão esquerda (veja mais adiante).
Cratera se abre em calçadão de orla em São Vicente
O responsável pelo menor não quis falar, mas autorizou que o g1 conversasse com o adolescente sobre o ocorrido. De acordo com o garoto, a família ainda se recupera do choque: “foi algo inacreditável de se acontecer”.
“Nós estávamos parados, eu estava em pé ali, e senti o chão afundar um pouco. Até comentei com meu tio: ‘acho que o chão desceu, pois uma parte ao lado estufou’. Mais ou menos 10 segundos [depois], sentimos um tremor e em menos de um segundo o chão cedeu”, relatou.
Do Carnaval ao hospital
Adolescente apresentou torção no pé direito após acidente em São Vicente (SP)
Arquivo pessoal
O adolescente veio para a Baixada Santista com a família para curtir o Carnaval e as férias do pai. O que eles não imaginavam, no entanto, é que acabariam no hospital devido à abertura de um grande buraco no calçadão da orla.
O adolescente contou que, embora não tenha se ferido gravemente, o psicológico da mãe ficou bastante abalado, pois ela presenciou o acidente. No momento em que o chão cedeu, ele e os familiares temeram a presença de colunas de ferro que poderiam causar ferimentos.
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“Minha mãe ficou em estado de choque. Caiu pedra em cima da gente, mas não na cabeça. Minha mãe pensou que estávamos afundando mais, pois o esgoto começou a jorrar água. Com essa situação, ficamos com medo de sermos levados pelos canos e pegar doenças graves”, explicou.
Ainda de acordo com o adolescente, ele e o pai foram parar mais embaixo quando o solo cedeu, já o tio permaneceu mais na superfície. “Caiu uma pedra grande na coluna do meu pai e algumas pedrinhas na testa dele, estão raladas [a coluna e a testa]”, lamentou.
Estado de saúde das vítimas
Pai e filho tiveram pés direitos enfaixados após chão ceder na orla de São Vicente (SP)
Arquivo pessoal
Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou que os socorristas do Samu encontraram três vítimas masculinas conscientes e estáveis, que foram encaminhadas ao PS Central e já receberam alta.
Segundo a Secretaria de Saúde, o adolescente foi avaliado pelo ortopedista e apresentou uma torção no pé direito. Mesmo após a alta, ele continuará o acompanhamento ambulatorial – isto é, retornará em algumas consultas para garantir que tudo corre bem.
O pai dele, de 48 anos, também passou por um ortopedista, sendo diagnosticada uma torção no pé direito. O homem fará o acompanhamento na cidade de origem.
O terceiro paciente, de 28 anos, teve escoriações na mão esquerda e foi avaliado por um clínico, mas não apresentou alterações. Após um curativo, também recebeu alta hospitalar.
Prefeitura se manifesta
Cratera se abre em calçadão de orla e deixa feridos no litoral de SP; VÍDEO
O trecho afetado foi isolado pela Guarda Civil Municipal (GCM) e Defesa Civil de São Vicente. Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Kayo Amado (Podemos) detalhou o ocorrido e garantiu que a administração municipal acompanha o caso.
“Identificaram que uma rede de esgoto da Sabesp estava rompida, o que possivelmente provocou o desassoreamento do solo, gerando o buraco no calçadão”, escreveu Amado. No vídeo, o prefeito ainda afirmou que o buraco levantou um forte cheiro de esgoto.
De acordo com a prefeitura, equipes da Sabesp compareceram ao local na manhã deste domingo (2) para corrigir o problema.
Grande buraco se abriu no calçadão da orla de São Vicente
Fabiana Alves
Prefeitura anunciou que equipes da Sabesp foram até o local na manhã de domingo (2) para corrigir o problema
Reprodução/@saovicenteoficial
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

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Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

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Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
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Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe