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Vale e região somam 5 mortes e quase 2 mil casos de dengue no ano; estado decretou situação de emergência

By 19 de fevereiro de 2025No Comments

Cidades com números mais preocupantes são Jacareí e São José dos Campos. Mosquito do Aedes aegypti, transmissor da dengue
Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
Em menos de dois meses, a região do Vale do Paraíba já confirmou cinco mortes e quase 2 mil casos de dengue em 2025. Nesta quarta-feira (19), o Governo de São Paulo decretou situação de emergência por conta da alta da doença em todo o estado.
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Das cinco mortes confirmadas, quatro são em Jacareí e uma em São José dos Campos – a morte de São José ainda não consta no painel de dados oficiais do estado, que forneceu os números para essa reportagem, mas já foi confirmada pela prefeitura da cidade.
Após 4ª morte confirmada, Prefeitura intensifica ações de combate a dengue em Jacareí
O número de mortes confirmadas no Vale e região representa 4,4% do total de mortes no estado, que, até esta quarta-feira, é 113. Há ainda sete mortes em investigação na região.
Além disso, as cidades da região já confirmaram 1.930 casos no ano, que representam 1,5% do total do estado, que atualmente é de 124.038. A região ainda investiga 6.670 casos suspeitos de dengue.
No ano passado, quando a região viveu uma epidemia de dengue, entre os dias 1º de janeiro e 17 de fevereiro, as cidades do Vale somaram 10.241 casos de dengue e pelo menos cinco mortes, de acordo com o painel estadual da dengue – relembre aqui.
Dengue no estado em 2025
Mortes: 113
Casos: 124.038
Mortes em investigação: 233
Casos em investigação: 82.908
Dengue na região em 2025
Mortes: 5 (4,4% do estado)
Casos: 1.930 (1,5% do estado)
Mortes em investigação: 7 (3% do estado)
Casos em investigação: 6.670 (8% do estado)
Jacareí, com 517, e São José dos Campos, com 460, são as cidades da região com maior número de casos confirmados. Atibaia, São Sebastião e Caraguatatuba vêm em na sequência – confira a lista completa abaixo:
Jacareí – 517 casos confirmados (4 mortes)
São José dos Campos – 460 casos confirmados (1 mortes)
Atibaia – 296 casos confirmados (0 mortes)
São Sebastião – 100 casos confirmados (0 mortes)
Caraguatatuba – 91 casos confirmados (0 mortes)
Taubaté – 73 casos confirmados (0 mortes)
Bragança Paulista – 61 casos confirmados (0 mortes)
Ilhabela – 51 casos confirmados (0 mortes)
Ubatuba – 51 casos confirmados (0 mortes)
Paraibuna – 50 casos confirmados (0 mortes)
Caçapava – 33 casos confirmados (0 mortes)
Pindamonhangaba – 21 casos confirmados (0 mortes)
Potim – 21 casos confirmados (0 mortes)
Aparecida – 17 casos confirmados (0 mortes)
Guaratinguetá – 11 casos confirmados (0 mortes)
Bom Jesus dos Perdões – 9 casos confirmados (0 mortes)
Cachoeira Paulista – 9 casos confirmados (0 mortes)
Lorena – 9 casos confirmados (0 mortes)
Bananal – 6 casos confirmados (0 mortes)
Cunha – 5 casos confirmados (0 mortes)
Jambeiro – 5 casos confirmados (0 mortes)
Santa Branca – 5 casos confirmados (0 mortes)
Tremembé – 5 casos confirmados, 0 mortes)
Campos do Jordão – 4 casos confirmados (0 mortes)
Cruzeiro – 4 casos confirmados (0 mortes)
Joanópolis – 4 casos confirmados (0 mortes)
Silveiras – 3 casos confirmados (0 mortes)
Nazaré Paulista – 2 casos confirmados (0 mortes)
Canas – 1 casos confirmados (0 mortes)
Lagoinha – 1 casos confirmados (0 mortes)
Lavrinhas – 1 casos confirmados (0 mortes)
Natividade da Serra – 1 casos confirmados (0 mortes)
Piquete – 1 casos confirmados (0 mortes)
Redenção da Serra – 1 casos confirmados (0 mortes)
Roseira – 1 casos confirmados (0 mortes)
Arapeí, Areias, Igaratá, Monteiro Lobato, Piracaia, Queluz, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São Luiz do Paraitinga e Vargem ainda não confirmados mortes e casos.
Estado decreta emergência para dengue
Tratamento e diagnóstico
O diagnóstico da dengue é basicamente clínico — não existe a necessidade de realização de exames específicos. Também não existe um medicamento específico para a doença. A dengue, na maioria dos casos leves, tem cura espontânea depois de 10 dias.
Para os casos leves com quadro sintomático recomenda-se:
Repouso relativo, enquanto durar a febre;
Estímulo à ingestão de líquidos;
Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
Não administração de ácido acetilsalicílico;
Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.
“Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado”, alerta o Ministério da Saúde.
Sintomas da dengue
arte/g1
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe