Skip to main content
g1

Ventilador, água e sorvete: trabalhadores contam como se refrescam nas altas temperaturas; entenda nova onda de calor no RS

By 27 de fevereiro de 2025No Comments

Evento climático chega ao estado nesta quinta-feira (27) e deve permanecer até o dia 5 de março, afirma Defesa Civil. Porto Alegre
Piero Oliveira/ RBS TV
A onda de calor que atinge o Rio Grande do Sul muda também a rotina dos trabalhadores. Com termômetros marcando a máxima de 34,2ºC em Porto Alegre, na tarde quarta-feira (26), a solução é procurar por alternativas mais refrescantes.
📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
Barista em uma cafeteria situada dentro de um parque na capital, Renata Romani, revela que o ventilador tem sido seu grande aliado para enfrentar as altas temperaturas.
“O ventilador quebra bastante o galho. Ele solta um vento que chega a molhar o rosto, então ele é bem bom. O ventiladorzinho me salva”, comenta.
Renata Romani, barista em uma cafeteria
Pietro Oliveira/ RBS TV
Outro exemplo são as amigas Gislaine Cardoso e Jurema Machado, que possuem um ateliê de costura no bairro Moinhos de Vento e decidiram se refrescar com um sorvete.
“O calorão é fora do normal. A gente tá cozinhando nisso”, desabafa Gislaine.
Gislaine Cardoso e Jurema Machado, donas de um ateliê de costura
Piero Oliveira/ RBS TV
Segundo a Defesa Civil, uma nova onda de calor chega ao estado nesta quinta-feira (27) e deve permanecer até o dia 5 de março. Os dias mais quentes devem ser segunda (3) e terça-feira (4), quando as máximas podem ultrapassar os 40°C em localidades das Missões, Noroeste, Centro, Vales, Serra e Região Metropolitana. Veja previsão abaixo.
Bárbara Menezes encontrou refúgio em um banco à sombra de uma árvore, onde aproveitou para fazer um lanche.
Para os dias quentes, ela investiu em uma garrafa térmica de um litro:
“Tem que ser bastante água, sombra e protetor”, aconselha.
Bárbara Menezes com uma garrafa térmica para os dias quentes
Pietro Oliveira/ RBS TV
Na quinta-feira (27), as temperaturas devem continuar elevadas no estado e com chance de pancadas de chuva. Em Porto Alegre, a máxima deve ser de 34ºC, segundo a Climatempo Meteorologia.
A partir do período da tarde, a previsão é de que a instabilidade ganhe força e se espalhe por todo o estado. O destaque é para a condição de chuva forte entre a região da Fronteira Oeste, Campanha Gaúcha, Região Central e Sul do estado.
LEIA TAMBÉM
Oito alunos passam mal por causa do calor em escola de Santa Maria
Porto Alegre tem orla do Guaíba vazia e busca por sombra em dia de temperatura escaldante
Instabilidades
Em meio a onda de calor, a capital gaúcha foi atingida por chuva na quarta-feira (26), sendo o segundo dia consecutivo. Na terça-feira (25), quando Porto Alegre registrou a maior temperatura entre as capitais do país, com 38,1°C, a cidade também contou com pancadas de chuva intensas e irregulares ao longo da tarde e noite.
De acordo com a Defesa Civil, os volumes de chuva variaram, com alguns bairros registrando acumulados mais expressivos. O maior volume foi na Zona Norte, onde choveu 23,1 mm.
Chuva em Porto Alegre
Previsão para os próximos dias
Segundo a Defesa Civil, uma nova onda de calor chega ao estado nesta quinta-feira (27) e deve permanecer até o dia 5 de março.
Os dias mais quentes devem ser a segunda-feira (3) e a terça-feira (4), quando as máximas podem ultrapassar os 40°C em localidades das Missões, Noroeste, Centro, Vales, Serra e Região Metropolitana.
Instabilidades devem atuar sobre o estado até domingo (2), provocando temporais.
Calor acima da média persiste no RS
Cuidados com a saúde
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) emitiu um alerta orientando profissionais da rede de saúde em relação à proteção à saúde da população durante o período de calor extremo.
O material foi elaborado pelas equipes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (Dapps).
Atenção aos sintomas
Transpiração excessiva, fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarreia são sinais de alerta. Ao sentir esses sintomas, a pessoa deve procurar atendimento nos serviços de saúde de sua região.
Como aliviar o calor
Aumentar o consumo de água durante todo o dia;
Usar roupas leves e de cores claras;
Ficar na sombra sempre que puder;
Evitar esforço entre 10h e 16h;
Tomar banhos frios para refrescar o corpo;
Usar protetor solar e acessórios de proteção.
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe