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VÍDEO mostra resgate de passageiros momentos após ônibus cair em ribanceira na Dutra

By 6 de março de 2025No Comments

Um adolescente de 13 anos morreu no acidente e ao menos 25 pessoas ficaram feridas no acidente que ocorreu na madrugada desta quinta-feira (6), no trecho de Pindamonhangaba (SP). Vídeo mostra resgate momentos após ônibus cair em ribanceira na Dutra
Imagens feitas por um passageiro do ônibus que seguia do Rio de Janeiro a São Paulo e caiu em uma ribanceira de 7 metros de altura na rodovia Presidente Dutra, na madrugada desta quinta-feira (6), mostram como foi feito o resgate das vítimas – assista ao vídeo acima.
Uma perícia foi feita no local para identificar a causa do acidente, que deixou um adolescente morto e ao menos 25 pessoas feridas.
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O resgate foi realizado por equipes do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da concessionária que administra a rodovia.
Alguns bombeiros desceram a ribanceira para encontrar as vítimas. Outros ficaram no asfalto para auxiliar no resgate. As vítimas foram colocadas em macas, que foram puxadas até a pista da Dutra por meio de cordas.
Resgate de vítimas de acidente com ônibus na Via Dutra
Hugo Dilascio da Silva Neves/Arquivo pessoal
O estudante de medicina Hugo Dilascio da Silva Neves, 21 anos, foi quem fez as imagens do resgate das vítimas. Ele estava no ônibus e teve apenas escoriações. Em entrevista à Rede Vanguarda, ele contou o que viu do acidente e como foi para sair do ônibus após a queda na ribanceira.
“Eu estava dormindo. De repente, acordei com uma freada muito brusca. Não sei se o ônibus chegou a se chocar com alguma coisa. Mas essa freada me deu a entender que ele tinha saído da rodovia, que ele quebrou o meio-fio e já estava com a roda na ribanceira. Logo depois dessa freada, a gente acorda, sem saber o que vai acontecer e procura saber o que está acontecendo. Alguns segundos depois, o ônibus tombou”, disse .
Hugo Dilascio da Silva Neves, passageiro de ônibus que tombou na Via Dutra
Reprodução/TV Vanguarda
“Depois que o veículo rodou, eu estava sem cinto e fui parar no teto. Graças a Deus, fiquei bem fisicamente. Para sair, conseguimos sair pela saída de emergência que fica no teto do ônibus. Como ele caiu de lado, o teto passou a ser o que seria a porta da frente. Chutávamos, tentando abrir de qualquer maneira aquela saída de emergência. Todo mundo saiu por ali. Eu estava descalço, no meio do mato. A maior parte conseguiu sair por ali. Eu fui um dos primeiros a sair do ônibus, consegui escalar a ribanceira até o asfalto para encontrar com os bombeiros”, acrescentou Hugo Dilascio.
O acidente
Ônibus que saiu do Rio com destino a SP cai em ribanceira na Dutra
O acidente aconteceu na altura do Km 98, no trecho de Pindamonhangaba. O veículo foi retirado da ribanceira no fim da manhã desta quinta-feira.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo subiu no meio-fio da estrada durante uma manobra feita pelo motorista e acabou caindo na ribanceira. Uma equipe da perícia criminal foi ao local do acidente para esclarecer o que ocorreu.
A PRF negou que a queda tenha ocorrido após o solo ceder. Essa versão foi dada inicialmente pelo Corpo de Bombeiros, que havia informado preliminarmente que o ônibus caiu quando precisou parar devido a problemas mecânicos e o solo cedeu.
A CCR, empresa concessionária que administra a rodovia, nega que solo tenha cedido.
A Viação 1001, responsável pelo transporte de passageiros, informou que investiga detalhes do acidente.
De acordo com a PRF, o ônibus saiu do Rio de Janeiro por volta das 22h e tinha como destino a cidade de São Paulo. As autoridades foram acionadas por volta das 3h25.
Informações da TV Globo apontavam que a lista do total de passageiros no veículo não tinha sido atualizada porque parte deles tinha saído de outro ônibus que estava com problema na rodovia.
Em nota, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lamentou o acidente e informou que foi aberto um processo administrativo sobre o caso. Afirmou que a documentação e cadastro do ônibus estava regular.
Calçamento ficou danificado no local de acidente com ônibus na Dutra, em Pinda
Lucas Rodrigues/TV Vanguarda
Ônibus cai em ribanceira em acidente grave na Dutra, em Pindamonhangaba
Reprodução/TV Globo
Resgate
Além do adolescente morto, ao menos 25 pessoas ficaram feridas:
12 foram atendidos e já tiveram alta de hospitais em Pindamonhangaba, Taubaté e Aparecida;
13 seguiam internados, sendo sete no pronto-socorro de Pindamonhangaba, quatro no Hospital Regional de Taubaté e dois na UPA do Araretama.
Equipes da concessionária, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados ao local do acidente para o resgate das vítimas.
Houve registro de congestionamento no local, mas, por volta das 7h, o trânsito fluía normalmente.

Ônibus cai em ribanceira em acidente grave na Dutra, em Pindamonhangaba
Lucas Rodrigues/TV Vanguarda
Ônibus cai em ribanceira em acidente grave na Dutra, em Pindamonhangaba
Lucas Rodrigues/TV Vanguarda
Ônibus cai em ribanceira na Dutra e deixa feridos em Pindamonhangaba
Divulgação/PRF
Ônibus cai em ribanceira em acidente grave na Dutra, em Pindamonhangaba
Reprodução/TV Globo
Local da rodovia Presidente Dutra onde ônibus tombou em Pindamonhangaba (SP)
Arte/g1
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe