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1ª prefeita mulher eleita de Formosa aposta em uma gestão transparente

By 11 de outubro de 2024No Comments

Simone Ribeiro (PL) será a primeira mulher a assumir a prefeitura de Formosa. Com 23.319 votos, Simone conquistou 41,44% da preferência dos eleitores no último domingo (6/10). Diante de um novo desafio, a prefeita ressaltou, em entrevista ao portal e à Rádio Metrópoles, os principais compromissos assumidos na campanha, as prioridades em execução e os planos políticos.

A nova prefeita ressaltou que deve investir em transparência durante o mandato. Segundo ela, está sendo montado um gabinete para a transição, que vai auxiliar nas mudanças da gestão. Simone entrou fazendo oposição ao governo atual do município.

“O povo escolheu nas urnas fazer mudança”, destacou. A prefeita reforçou que vai dialogar com todos os partidos e pretende arrecadar investimentos estaduais e federais para investir na cidade.

Infraestrutura rural

A prefeita reforçou o compromisso em levar dignidade às pessoas que moram nas áreas rurais. “Queremos levar limpeza, desenvolvimento, o zelo, saneamento básico, água para toda nossa sociedade”, acrescentou. “É uma questão de necessidade básica para as pessoas, mas também para o grande produtor rural. Nós temos pessoas em Formosa com renda alta, mas que parentes vão visitar e se surpreendem com a falta de infraestrutura”, completou.

Simone destacou os projetos que fez como vereadora no período de 2021 a 2024, que apostou no desenvolvimento de pequenos produtores e na agricultura familiar no município. “Eu sou uma representante do agro em Formosa.

A prefeita garantiu que terá uma secretaria de agricultura técnica, com profissional da área, mas que tenha um viés humano para garantir a assistência aos produtores rurais. “O meu engenheiro agrônomo que vai assumir a pasta da agricultura familiar tem que ter sensibilidade e entender o pequeno e o médio produtor rural”.

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)
Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)
Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)
Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)
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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita Simone Ribeiro é a primeira mulher a ocupar o cargo

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Em entrevista ao Metrópoles, prefeita fala de equipe técnica

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita Simone Ribeiro pretende dar transparência ao município

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL), destaca desafios na gestão

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Levar dignidade à área rural é uma prioridade da gestão

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

Segurança pública

De acordo com o Atlas da Violência, Formosa é a 105ª cidade mais violenta do Brasil. A prefeita eleita prometeu criar uma superintendência da segurança pública para aumentar a integração das corporações no atendimento às pessoas.

“Precisamos também trazer a comunidade para apresentar as demandas. É perigoso porque falta energia, por exemplo. Então nós vamos atrás dessa iluminação, dessa infraestrutura. Também vamos atrás de uma de recursos para equipar a polícia”, acrescenta.

A prefeita ainda pretende implementar a Casa da Mulher Brasileira em Formosa, para fortalecer a segurança pública em casos de violência de gênero.

Saúde

Outro desafio que a prefeita vai encarar é em relação à saúde do município, que tem enfrentado um aumento de casos da mortalidade infantil, conforme indica dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prefeita se comprometeu a nomear apenas quadro técnico para a pasta.

“Quando eu digo gestão de choque, nós vamos ter realmente uma pessoa que entenda da saúde pública para a gente minimizar esse impacto. Nós vamos austeramente agir nas pasta da saúde com toda certeza e montar um conselho, um conselho para ouvir todas as 17 Unidades Básicas de Saúde, as policlínicas estadual e municipal”, completou.

A prefeita ressaltou que pretende investir em saúde mental e, segundo ela, Formosa conta apenas com um psiquiatra em todo município.

Grilagem

Um outro ponto que foi reforçado na entrevista é a situação da grilagem de terras, que foi alvo de uma operação do Ministério Público de Goiás no ano passado envolvendo nomes de secretarias e de vereadores. “A gente vai dar transparência e isso vai respaldar esse tipo de operação e vamos andar junto com o MP e os órgãos de controle”.

Para ela, é necessário ainda fazer um levantamento das áreas para resolver a questão fundiária, entregando escritura para os moradores e, assim, garantir a segurança jurídica. “Assim a gente vai inibir quem faz a coisa errada”, concluiu.

Quem é Simone Ribeiro

Nascida em Formosa, Simone Ribeiro se formou em psicologia e atuou na profissão por doze anos. Foi uma novata na política em 2020, quando se elegeu vereadora no município pelo PSL.

Na estreia ao concorrer para prefeitura, Simone Ribeiro também conquistou o cargo, sendo a primeira mulher a gerir o comando do município. Simone Ribeiro se declara como preta e cristã.

Na campanha, Simone prometeu desenvolver um programa de atendimento domiciliar à saúde, com foco em áreas carentes e na zona rural do município.

Simone também garantiu instituir uma unidade de controle de zoonoses e programa de castração dos cães e gatos de rua. O vice-prefeito eleito é Ramos Somar (PSD).

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe