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Palavras do Presidente

Deputado Professor Paulo Fernando, sócio colaborador da ASSEFE; Agaciel Maia, um dos 3 sócios beneméritos da Associação; Professor Paulo Meira, colega do Senado, nosso primeiro contato nas demandas à administração da Casa. Cito aqui também os representantes das instituições irmãs que se fazem presentes, Alisson Souza presidente de nosso Sindicato, o Sindilegis; Edvaldo Silva, advogado do Senado e presidente da associação que congrega advogados e consultores da Casa; Francisco Moraes, presidente da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados – ASCADE; Reginaldo Coutinho, presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas da União.

Meus colegas diretores, conselheiros deliberativos e fiscais, prezados associados.

Reunimo-nos mais uma vez para darmos sequência ao que o nosso fundador Orlando Olivera imaginou em 1967, coordenarmos atividades de lazer e bem-estar de servidores do Senado.

Chegamos a 56 anos de existência realizando por nossos associados e por nossos colegas.

Saiu da ASSEFE o embrião que dá vida ao nosso plano de saúde. Aqui foi gestado o SIS que, por experiência de cada um de nós é instrumento valioso para nossas famílias. Fomos durante anos detentores daquela que foi a melhor creche de Brasília. Vimos em nossa área de lazer crescerem nossos filhos em ambiente saudável e de companheirismo. Assim continuará sendo nossa associação. Foi abraçado pela Presidência do Senado Federal o pedido de auxílio-alimentação feito pela ASSEFE.

Voltando ao cargo de presidente, que exerci de 1996 a 1998, tive a felicidade de compor uma chapa que traz servidores que não haviam ainda participado como gestores da associação. Ao lado deles colocamos 7 ex-presidentes na função de diretores e conselheiros, dentre os 10 que estão entre nós. Isso nada mais é do que a prova de um interesse firme na busca de realizações, encampado  pelos que lideraram nossa categoria profissional.

Vi também crescido nosso patrimônio. Fruto do trabalho incansável de administradores que vieram em sequência.

Somos servidores de uma casa que prima pelo rigor das regras, mas nosso espaço no clube é de ritos singelos, rememorar colegas que se foram, festejar com colegas que estão e talvez instruir colegas que chegarão.

Ao voltar à ASSEFE já pude perceber que dispomos de um agrupamento de servidores mais profissionais e com um empenho em bem atender aos nossos associados. Com eles temos a sorte de contar.

Peço a Deus que eu e meus colegas de direção, com a responsabilidade, inteligência e lucidez que demonstraram e demonstram em suas vidas profissionais possamos dar bom caminho à Associação dos Servidores do Senado Federal.

Que Deus ampare a todos os que passaram pela associação e nos dê força para continuarmos essa trajetória.

Fé na missão!

Discurso de posse em 2 de Dezembro de 2023

Diretoria Executiva

Joberto Mattos de Sant’ Anna

Presidente

Maria Ivoneide Vasconcelos Soares

Vice-Presidente

José Maurício Lima de Souza

Diretor Financeiro

César Augusto Resende da Costa Santos

Diretor Administrativo

Tânia Helga Oliveira Comelli

Diretora Social
e de Cultura

Luiz Antônio Perácio Monteiro

Diretor de Patrimônio

Carlos Alberto de Carvalho

Diretor de Esporte e Lazer

Conselho Deliberativo

Alzira D’Arc Freitas

Cantídio Lima Vieira

Carlos Roberto da Costa

Eduardo Augusto Lopes

Egídio Nunes da Silva

Élida da Costa Silva

Francisco Geraldo Soares Cavalcante

Janssen Pedrosa

José Augusto Ferreira

Júlio Cezar de Barros Guimarães

Lya Viegas Passarinho

Marcello Augusto de Castro Varella

Marcelo Chagas Muniz

Maria Elisa de Gusmão Neves Stracquadanio

Renato Jorge Brown Ribeiro

Conselho Fiscal

Evaldo Carlos Bezerra da Costa

João Carlos de Medeiros Carneiro

Manuel Vitorino Jorge de Menezes Lisa

Petrus Elesbão Lima da Silva

Galeria
dos
ex-presidentes

Orlando Olivera

7/9/1967
-
30/9/1977

Lourival Francisco Lopes

30/9/1977 - 31/12/1977

Vicente Cristino Filho

1º/1/1978 - 2/7/1988

José Maurício Lima de Souza

2/7/1988 - 10/10/1992

Rui Márcio de Almeida

10/10/1992
-
20/6/1995

José Roberto Assumpção Cruz

27/6/1995
-
12/10/1996

Joberto Mattos de Sant' Anna

12/10/1996
-
7/9/1998

Eduardo Augusto Lopes

7/9/1998
-
7/9/2000

Marcello Augusto de Castro Varella

7/9/2000
-
6/9/2004

Marcelo Chagas Muniz

7/9/2004 - 15/9/2008
26/10/2010 - 3/12/2011

Cleber José Ribeiro

15/12/2008
-
26/10/2010

Petrus Elesbão Lima da Silva

4/12/2011 - 4/12/2017

Maria Ivoneide Vasconcelos Soares

3/12/2017 - 2/12/2023

Funcionários

Ademir Vaz de Souza

Tempo de Serviço:
31 Anos

Andréia Clarindo Agustinho

Tempo de Serviço:
13 Anos

Antônio José Santos Silva

Tempo de Serviço:
6 Anos

Antônio Carlos de OLiveira Sena

Tempo de Serviço:
12 Anos

Benício Rocha Santos

Tempo de Serviço:
19 Anos

Carlos de Paula Pereira

Tempo de Serviço:
28 Anos

Cristiane da Costa

Tempo de Serviço:
6 Anos

Edna da Silva

Tempo de Serviço:
23 Anos

Elceny Vera Cruz Lobato Araújo

Tempo de Serviço:
28 Anos

Francisco das Chagas Pereira da Silva

Tempo de Serviço:
29 Anos

Geraldo Antônio Duarte

Tempo de Serviço:
29 Anos

Georgilino da Silva Ferreira

Tempo de Serviço:
7 Anos

Gilson Silva Onofre

Tempo de Serviço:
27 Anos

Iremário de Souza Lopes

Tempo de Serviço:
27 Anos

Italo Nayron de Sousa Bezerra

Tempo de Serviço:
4 Anos

João Antônio Agustinho

Tempo de Serviço:
31 Anos

João Antônio Bezerra dos Santos

Tempo de Serviço:
4 Meses

José Carlos Alves Siqueira

Tempo de Serviço:
40 Anos

Ivanaldo de Sousa

Tempo de Serviço:
18 Anos

José Roberto Otaviano Batista

Tempo de Serviço:
16 Anos

José Messias da Silva

Tempo de Serviço:
30 Anos

José Olimpio de Souza Júnior

Tempo de Serviço:
8 Anos

Livino Barbosa de Sousa Júnior

Tempo de Serviço:
8 Anos

Marcelo Braga Lima

Tempo de Serviço:
10 Anos

Marcos Antônio Alves Pereira

Tempo de Serviço:
36 Anos

Rosivan Amaro da Silva

Tempo de Serviço:
30 Anos

Valdemir José Leite de Oliveira

Tempo de Serviço:
29 Anos

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe