Testemunhas ouvidas pela 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) afirmam terem ouvido ao menos 15 tiros no Puxadinho Gastro Bar, no Riacho Fundo 2, na noite desse domingo (13/10).
Na ocasião, o segurança Jorny Thiago Abreu Adorno, 23 anos, foi baleado e morreu no local. Um menino de 10 anos, que não teve a identidade divulgada, também foi atingido e está hospitalizado.
As investigações mostraram que o atirador quis sair do estabelecimento sem pagar a conta, mas foi impedido pelo segurança. O criminoso, então, sacou uma arma e atirou. A criança baleada está internada em estado grave no Hospital de Base (HBDF).
Um casal de namorados relatou à polícia que estava em frente aos músicos que tocavam no bar, quando ouviram o som de aproximadamente 15 disparos e correram para se esconder em uma pequena sala com materiais de limpeza, na área interna do estabelecimento.
Outras vítimas relataram que houve corre-corre, e um segurança disse ter visto uma mulher ensanguentada com a criança baleada nos braços.
Além do segurança e da criança, quatro mulheres ficaram feridas ao serem atingidas por tiros de raspão, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Uma delas, atingida nas costas, é a mãe da criança de 10 anos internada no HBDF.
Até a mais recente atualização desta reportagem, mais de 10 pessoas haviam prestado depoimento na delegacia, e um funcionário do bar acabou preso por ter deixado o atirador entrar armado no local, sem revistá-lo.
Veja quem era Thiago:
Suspeito procurado
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) detalhou que a criança foi baleada na cabeça, perto da orelha direita, e foi levada para o quartel da corporação no Recanto das Emas.
O menino estava consciente, mas desorientado, antes de ser levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Posteriormente, foi transferido ao HBDF.
Testemunhas informaram, ainda, que o atirador vestia roupas pretas e fugiu a pé em direção ao Recanto das Emas. Equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) saíram em busca do suspeito, com monitoramento pelas quadras 800 da região administrativa.
No entanto, ninguém havia sido preso até a manhã desta segunda-feira (14/10). O crime é investigado pela 29ª Delegacia de Polícia Civil (Riacho Fundo).
