Skip to main content
g1

Creatina: mitos e uso errado são riscos do suplemento que aumenta resistência; veja 5 pontos

By 16 de outubro de 2024No Comments

Substância funciona e é segura, mas entre o uso e o sucesso desejado há diversas armadilhas: indústria que sobrevaloriza o produto em diversas versões, erros nas indicações de uso e mitos sobre problemas causados pelo suplemento. Creatina: os efeitos reais do suplemento na performance e na saúde
ALEKSANDER SAKS/UNSPLASH
Seja no pré, durante ou no pós-treino, a creatina é considerada um suplemento seguro e eficaz. Mas, entre usar a substância e atingir o sucesso desejado, há diversas armadilhas que podem prejudicar os efeitos benéficos no corpo.
Antes de falar sobre os erros mais comuns quando o assunto é creatina, é preciso lembrar que:
🥄A creatina é um composto produzido pelo corpo a partir de três aminoácidos: lisina, metionina e arginina. A substância, produzida pelo fígado, pâncreas e rins, é armazenada nos músculos e utilizada como fonte de energia para as células.
🥩Além de ser fabricada pelo próprio corpo, a creatina também é encontrada no leite, carne vermelha e em alguns tipos de peixe.
💪O uso da creatina como suplemento tem como principal objetivo aumentar a força e resistência muscular, além de favorecer a recuperação.
A utilização da substância é bastante popular entre quem pratica exercícios físicos e pretende melhorar o desempenho com auxílio de algum tipo de suplementação.
Mas o uso da creatina muitas vezes vem acompanhado de erros como:
Não fazer o uso diário do composto
Ingestão da dosagem errada
Uso do tipo menos indicado de creatina
Uso para esportes em que o suplemento não é recomendado
Acreditar que o composto faz mal para os rins ou pode ser usado para tratar algumas doenças
Nesta reportagem você entende mais sobre como o consumo errado da creatina pode anular seu efeito positivo e como não cair em mitos sobre o suplemento.
Suplementos de proteína fazem mal à saúde?
Uso diário e em esportes específicos
A creatina é um suplemento de acúmulo, isto é, que não tem um efeito imediato, tem uma ação condicionada ao depósito gradual da substância no corpo.
Por esse motivo, o uso da substância tem que ser diário – e não somente nos dias de prática de exercício físico.
“Se o uso não é diário, nosso corpo é capaz de degradar essa substância, fazendo com que o efeito desejado não seja atingido”, afirma Roberto Zagury, diretor do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Zagury afirma que, em dias de treino, o momento mais indicado para consumir a creatina é no pós-treino, porque há um aumento na retenção da substância nesse período. Mas o uso no pré ou ao longo da prática também funcionam.
Michele Trindade, nutricionista e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), também pontua que pouco importa em que momento a creatina é consumida, contanto que o uso diário seja seguido.
Outro ponto que os especialistas reforçam é que nem todos os esportes demandam o uso da creatina.
✅O suplemento é recomendado para praticantes de:
Musculação
Crossfit
Esportes de combate (jiu-jitsu, judô, boxe, entre outros)
Esportes “stop and go” (em geral, esportes de equipe, que envolvem tiros de explosão e pequenas pausas)
🚫Já para quem pratica corrida, natação e anda de bicicleta – os chamados esportes de endurance, que exigem resistência aeróbica de longa duração – a creatina não deve ser utilizada.
“O suplemento é mais indicado para pessoas que estejam fazendo um programa de treinamento ou que pratiquem modalidades esportivas que envolvam alta intensidade e curta duração”, recomenda Trindade.
A nutricionista ainda lembra que a “creatina não faz milagre sozinha”. Assim, se a pessoa não tiver uma alimentação balanceada, o desempenho esportivo desejado não vai ser atingido apenas com a suplementação.
Doping: suplemento alimentar é seguro? Veja substâncias que podem tirar um atleta da Olimpíada
Dosagem errada e tipo menos indicado
Os especialistas também chamam atenção para outro ponto fundamental no consumo do suplemento: a dosagem e o tipo da creatina.
No mercado há cerca de 17 tipos diferentes de creatina, mas a mais estudada e recomendada é a creatina monohidratada. Ela é considerada a forma química mais eficiente, sendo também acessível financeiramente.
⚠️Apesar disso, algumas marcas se valem da credibilidade e popularidade da substância para vender outros tipos de creatina a preços mais altos, alegando maior eficácia.
“O marketing em torno de outros tipos de creatina às vezes é muito forte, mas é preciso tomar cuidado com armadilhas que tentam induzir o consumidor. A creatina realmente recomendada é a monohidratada”, alerta Zagury.
Além da atenção ao tipo da substância, o cuidado com a dose ingerida também é importante para atingir o efeito necessário.
O endocrinologista explica que tomar uma dose mais alta do que o indicado não vai causar grandes problemas, mas doses mais baixas, a longo prazo, não vão proporcionar os benefícios desejados.
🚨Ainda com relação às doses, os especialistas não encorajam a ingestão pura da creatina – uma prática que tem se popularizado na internet entre aqueles que utilizam o suplemento.
“Tomar a creatina sem diluir em água não potencializa em nada a ação da substância no corpo e pode até causar problemas de broncoaspiração, a pessoa pode engasgar com a dose”, critica Michele Trindade.
Mitos sobre a creatina
Outro erro muito comum que envolve a cretina é a crença em mitos sobre a substância – tanto sobre seus efeitos adversos como sobre seus benefícios para além da suplementação.
➡️Um dos principais mitos é a afirmação que o composto poderia sobrecarregar os rins.
“A creatina é segura do ponto de vista renal. Ela já foi extensamente estudada em termos de segurança e as pesquisas mostram que, em pessoas saudáveis, a substância não faz mal para os rins”, garante Zagury.
O endocrinologista pondera que isso não significa que ela deva ser prescrita para pessoas com problemas nos rins, como insuficiência renal, por exemplo, porque não há estudos nessa população específica que comprovem segurança.
➡️A falta de pesquisas também leva a um segundo mito sobre a creatina: acreditar que ela pode auxiliar no tratamento de doenças.
“Hoje, ninguém pode usar creatina para tratar Alzheimer, Parkinson, diminuir a perda de memória que vem com a idade. Os estudos são iniciais e ainda não são conclusivos”, exemplifica Roberto Zagury.
As análises também são limitadas no que diz respeito aos benfícios da creatina para a melhora da função conginitiva.
✔️Apesar dessas restrições, a substância se mostra efetiva em pessoas idosas com perda de massa muscular ou com doenças genéticas que também acarretem esse processo.
Ambos lembram que o uso da creatina, como o de outros suplementos, deve ser feito somente com prescrição e acompanhamento médico, seja de um endocrinologista ou nutricionista.
Veja substâncias que podem tirar um atleta da Olimpíada

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe