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Romaria da Penha 2024: divulgada programação da festa religiosa; confira

By 16 de outubro de 2024No Comments

Tradicional Romaria da Penha reúne milhares de pessoas nas ruas de João Pessoa. Festa religiosa começa no dia 16 de novembro. Romaria da Penha em João Pessoa
Divulgação/Prefeitura de João Pessoa
A Festa de Nossa Senhora da Penha acontece entre os dias 16 a 24 de novembro, quando será realizada a 261ª edição da tradicional Romaria da Penha, que reúne milhares de pessoas e passa pelas principais avenidas da capital paraibana. A programação completa foi divulgada nesta quarta-feira (16).
Além da procissão, a festa será composta por nove noites de celebrações eucarísticas, com a participação de padres da Arquidiocese da Paraíba e convidados especiais. Entre os destaques, estão a presença de Dom Alcivan Tadeus, bispo auxiliar da Arquidiocese da Paraíba, e Dom Paulo Jackson, arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, que presidirão missas ao longo da programação.
Já no dia da grande romaria, Dom Manoel Delson, arcebispo da Paraíba, presidirá a missa campal, na madrugada de sábado para domingo, momento aguardado por milhares de devotos.
Programação da 261ª Festa de Nossa Senhora da Penha
16 de novembro
19h – Solenidade de Abertura da 261ª Festa de Nossa Senhora da Penha:
Hasteamento da bandeira, seguido de procissão pelo bairro, conduzindo a imagem da santa até o Santuário da Penha.
19h30 – Celebração Eucarística.
Presidida por Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Olinda e Recife.
Homenageados: Igreja – Povo de Deus; Igreja missionária.
17 de novembro
7h – Celebração Eucarística.
Presidida por Monsenhor Ednaldo Araújo dos Santos, Capela Nossa Senhora da Misericórdia – Centro.
9h – Celebração Eucarística.
Presidida por Pe. Luiz de Sousa e Silva Junior, Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Miramar.
17h – Celebração Eucarística.
Presidida por Pe. Severino Ramos Barbalho, Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Gurinhém, PB.
18 de novembro
19h30 – Celebração Eucarística.
Presidida por Pe. Francisco Azevedo dos Santos, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Centro.
19 de novembro
19h30 – Celebração Eucarística.
Presidida por Cônego Evandro Belarminio de Araújo, Paróquia Nossa Senhora Aparecida – 13 de Maio.
20 de novembro
19h30 – Celebração Eucarística.
Presidida por Pe. Marcondes Silva Menezes, Paróquia Santa Júlia – Torre.
21 de novembro
19h30 – Celebração Eucarística.
Presidida por Monsenhor Virgílio Bezerra de Almeida, Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Jardim Oceania.
22 de novembro
19h30 – Celebração Eucarística
Presidida por Dom Alcivan Tadeus Gomes de Araújo, Bispo Auxiliar da Arquidiocese da Paraíba.
23 de novembro
15h – Celebração Eucarística.
Presidida por Pe. Márcio José Costa Teixeira, Paróquia Sant’Anna e São Joaquim – Pedro Gondim.
16h30 – Carreata de Nossa Senhora da Penha.
Saída do Santuário da Penha em direção à Igreja de Lourdes, no centro da cidade.
22h – 261ª Romaria de Nossa Senhora da Penha
Saída da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no Centro. A previsão de chegada ao Santuário da Penha é às 3h30 da manhã.
24 de novembro
3h30 – Missa Campal
Presidida por Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese da Paraíba.
10h – Celebração Eucarística.
Presidida por Pe. Geraldo de Magela Silva, da Diocese de Pesqueira – PE.
17h – Solenidade de Encerramento da Festa.
Presidida por Monsenhor Nereudo Freire Henrique, Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Penha.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe