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Incêndio no Shopping 25, no Brás, entra em fase de rescaldo mais de 14 horas depois do início das chamas

By 31 de outubro de 2024No Comments

Chamas foram totalmente extintas apenas às 22h desta quinta (30), segundo a corporação. Cerca de 22 agentes ainda trabalham no local, com auxílio de 11 viaturas. Situação do Shopping 25, no Brás, na manhã desta quinta-feira (31), mais de 24 horas depois do início das chamas.
Reprodução/TV Globo
O Corpo de Bombeiros de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (31) que o incêndio no Shopping 25, no Brás, Centro da capital paulista, finalmente entrou na fase de rescaldo.
Segundo o capitão Maykon Cristo, responsável pela operação no local, as chamas foram totalmente extintas por volta das 22h da noite de quinta (30), cerca de 14 horas após o início do fogo na rua Barão de Ladário.
O porta-voz dos Bombeiros, Glauco Castilho Rossi, disse ao Bom Dia SP, da TV Globo, que a corporação ainda trabalha com 22 agentes no local, com auxílio de 11 viaturas.
“Nosso foco agora é fazer uma avaliação mais adequada do prédio com o amanhecer do dia. Trabalhamos durante toda a madrugada não só fazendo a inspeção, mas também revirando os materiais de carga de incêndio [que facilitaram as chamas], como por exemplo roupas e sapatos. Nós reviramos esse material identificando novos focos e fazendo a extinção”, afirmou.
Bombeiros trabalham para controle das chamas no Shopping 25, no Brás, durante a madrugada desta quinta (31).
Reprodução/TV Globo
Falta de AVCB
O Corpo de Bombeiros de São Paulo afirmou que o shopping que foi alvo de um megaincêndio na manhã desta quarta-feira (30) está com a Auto de Vistoria da corporação (AVCB) vencido desde agosto.
Segundo capitão Maykon Cristo, responsável pela operação que tenta controlar as chamas no Shopping 25, da rua Barão de Ladário, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) tem que ser renovado periodicamente como forma de garantia de que a edificação está seguindo as regulamentações de segurança contra incêndio da corporação.
“[A documentação] não está em dia. O AVCB tá vencido em agosto desse ano. [Sem o AVCB] poderia estar funcionando apenas em fase de regularização. Não é o caso de se fechar imediato quando não se tem AVCB. [O prédio precisaria ter bombeiro civil] durante o horário de funcionamento”, declarou.
O capitão Maykon Cristo, responsável pela operação que tenta controlar as chamas no Shopping 25, da rua Barão de Ladário, no Brás.
Reprodução/TV Globo
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Incêndio no Shopping 25, na região do Brás
Maykon Cristo também explicou que a operação no local é delicada, em virtude do tamanho do prédio, que dificulta a ação dos mais de 65 bombeiros, com mais de 22 viaturas que atuam no local.
“É um incêndio gigante em proporções. A gente tá falando de uma edificação de 18 mil metros quadrados que está tomada pela chama. É um comércio popular que tem muita carga de incêndio, muito material combustível para ser consumido por esse incêndio. A nossa preocupação neste momento é que o incêndio não se propague para as edificações vizinhas. Então, a nossa atuação nesse momento é nos limites da edificação, no perímetro dela, para que o fogo não passe para as demais as edificações do quarteirão”, declarou
Vídeo mostra gritaria e desespero no interior do shopping do Brás no início do incêndio
O g1 procurou a direção do Shopping 25, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.
O capitão do Corpo de Bombeiros afirmou que os agentes estão trabalhando em todas as laterais do shopping para combater e resfriar as edificações vizinhas do local das chamas, com o objetivo de que o fogo não se propague para a vizinhança.
“A gente vai fazer esse confinamento do fogo e, logo após, a extinção. A gente não tem ainda tranquilidade de trabalhar dentro dessa edificação. A edificação, lógico, está toda tomada pelo incêndio, existe a possibilidade de colapso, ainda não percebemos sinais de colapso, mas essa possibilidade, ela existe num incêndio dessa proporção, por isso que o nosso combate está sendo realizado de maneira externa”, explicou Maykon Cristo.
Incêndio no Shopping 25, na região do Brás
Reprodução/TV Globo
Fogo atinge Shopping 25, no Brás
Início das chamas
O incêndio que atingiu o Shopping 25, no Brás, teve início por volta das 6h40 desta quarta-feira (30), segundo o Corpo de Bombeiros, e foi controlado por volta das 12h50.
Pelo menos 22 viaturas da corporação e 65 bombeiros foram ao local para tentar controlar as chamas. Do lado de fora do shopping saía uma fumaça escura de mais de 150 metros de altura. Parte do teto do shopping desabou por volta das 8h.
Incêndio no Shopping 25, na região do Brás
Reprodução/TV Globo
As causas do fogo ainda não foram esclarecidas pelas autoridades. Lojistas contaram à TV Globo que o shopping ficou sem energia elétrica na tarde de terça (29). Ainda não há confirmação dos bombeiros se há relação entre a falta de luz e o incêndio.
Segundo o capitão Maycon Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, o incêndio é de grandes proporções e atinge uma área de 18 mil metros quadrados.
O shopping abre às 5h, mas até a última atualização desta reportagem não havia informações sobre vítimas ou pessoas feridas. Vídeos gravados por lojistas mostram bombeiros civis do shopping pegando mangueiras para tentar apagar as chamas (veja abaixo).
Vídeo mostra gritaria e desespero no início do incêndio que atinge shopping na região do Brás
Testemunhas contaram que as pessoas conseguiram sair antes que as chamas se propagassem. Mesmo assim, bombeiros ainda buscam informações para saber se há alguém dentro do shopping.
O g1 tenta entrar em contato com a administração do Shopping 25 para comentar o assunto.
Ruas interditadas e linhas de ônibus desviadas
Vista da Mooca, na Zona Leste, mostra o tamanho do incêndio que acontece na rua Barão de Ladário, no Brás, Centro de SP, na manhã desta quarta-feira (30).
Reprodução/Arquivo pessoal
Algumas ruas da região foram interditadas pela Polícia Militar (PM) para facilitar o trabalho dos bombeiros no combate às chamas. Ao menos sete linhas de ônibus foram desviadas pela SPTrans para não passarem pela região onde ocorre o incêndio.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que há pontos de bloqueios nos seguintes cruzamentos:
Rua Barão de Ladário com as ruas Oriente e João Teodoro;
Rua Júlio Ribeiro com a Rua Muller;
Rua João Teodoro com a Rua Monsenhor de Andrade;
Av. do Estado com a Rua São Caetano.
O desvio é feito pela Rua Oriente, Rua Rubino de Oliveira, seguindo pela Avenida Celso Garcia. A companhia recomenda que os motoristas evitem a região.
A Rua Barão de Ladário é conhecida como um tradicional centro de comércio popular. Muitas pessoas costumam ir ao local para comprar e trabalhar na região. A via é próxima da chamada “feira da madrugada”.
Esse é o segundo incêndio na região do Brás nessa semana. No domingo (27), outro incêndio atingiu um galpão de compras na região, que ficou completamente destruído na rua Doutor João Alves de Lima.
Incêndio atinge shopping na região do Brás
Reprodução/TV Globo
Bombeiros tentam liberar hidrante para combater incêndio na região da 25 de março
TV Globo
Incêndio no Shopping 25, na região do Brás
Reprodução/TV Globo
Incêndio no Shopping 25, na região do Brás
Reprodução/TV Globo
Incêndio no Shopping 25, na região do Brás
Reprodução/TV Globo
Movimentação de pedestres próximo de um shopping de compras na rua Barão de Ladário, no Brás, Centro de São Paulo, atingido por um incêndio.
Reprodução/TV Globo
Fumaça de incêndio em shopping toma conta de ruas movimentadas com pessoas
Reprodução/Redes sociais

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe