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Morte da policial Vaneza Lobão completa 1 ano: ‘Perder alguém que se ama dói muito, chega até faltar o ar’, desabafa irmã

By 24 de novembro de 2024No Comments

Vaneza foi morta em 24 de novembro de 2023 com cinco tiros de fuzil e de pistola. A policial chegou a ser perseguida pelo executor por 15 metros até ser morta quando já havia se rendido. A morte da policial militar Vaneza Lobão, que tinha 31 anos quando foi assassinada a tiros na porta de casa na Zona Oeste do Rio, completou um ano neste domingo (24). A irmã dela fez um longo desabafo nas redes sociais e definiu o luto como “cruel”.
Vaneza foi morta em 24 de novembro de 2023 com cinco tiros de fuzil e de pistola. A policial chegou a ser perseguida pelo executor por 15 metros até ser morta quando já havia se rendido.
“Na primeira semana você vive a vida se arrastando. Pedindo pra que seja tudo um pesadelo. Em um mês você ainda não se encontra. Em um ano você sobrevive. Mas a vida te obriga a seguir”, desabafa ela.
“Embora tenha partido, você mora no meu coração e vive nos meus pensamentos diariamente. A saudade é infinita, acho que não tem um dia se quer, que eu não falo sobre você! Ah Vaneza, por que no meu mundo, você é inesquecível. A dor de perder alguém que se AMA é insuportável, não tem como superar! Perder alguém que se AMA dói muito, chega até faltar o ar”, emenda a irmã.
Em seguida, a irmã diz que daria a vida para que a outra pudesse viver e destaca que sente que não pôde se despedir direito, porque a morte foi muito repentina.
“O meu olhar sobre a vida mudou, A VIDA É HOJE! Somos instantes, então hoje eu faço questão de viver, não perder tempo com nada que seja raso, frio ou falso. A valorizar o que o dinheiro não compra. É isso meu amor!”, segue ela.
A viúva também comentou e disse: “Eu te amo para sempre. Até o dia do nosso reencontro”.
Câmera de segurança registra o assassinato da PM que investigava atuação de milícias no RJ
Munição usada era da própria corporação, aponta investigação
A investigação da Delegacia de Homicídios e da 8ª Delegacia Policial Judiciária Militar, da Corregedoria da Polícia Militar, descobriu que os disparos de pistola que mataram a policial Vaneza foram feitos com munição desviada da própria PM do Rio de Janeiro.
Cartuchos de pistola, de calibre ponto 40, recolhidos no local do crime levaram à descoberta de que as munições integravam o lote ADA58, da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), adquiridos pela Polícia Militar em 8 de setembro de 2009.
Toda essa munição foi destinada ao 31º BPM, a unidade responsável pelo policiamento na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
A investigação da Polícia Civil não tem dúvidas em apontar que esta munição foi desviada do 31º BPM entre os anos de 2009 até 2023.
Policial Vaneza Lobão foi morta em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio
Reprodução
Os suspeitos da polícia são policiais que passaram pelo batalhão ou que ainda estão lotados lá.
O subtenente Wilson Sander é lotado no Serviço Reservado, a P-2, do 31º BPM. Já o subtenente Leonardo Vinicio Affonso passou pela unidade em 2011.
Os dois foram presos em fevereiro por mandados expedidos pela Justiça. A prisão temporária era de 30 dias. No entanto, o policial Wilson Sander foi solto no dia seguinte depois de explicar à Justiça que precisava pesquisar placa e nome de todos agentes que estacionavam na área externa do batalhão.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar para saber a atual situação dos agentes.
Suspeitos pesquisaram 47 vezes a policial
A vigilância dos PMs sobre a policial Vaneza Lobão começou em abril de 2022. Entre pouco mais de um ano, até 22 de junho de 2023, os subtenentes Affonso e Wilson Sander pesquisaram sobre Vaneza por 47 vezes. Sempre em sites disponibilizados pelo governo para os agentes de segurança.
De acordo com as investigações, eles pareciam tentar descobrir o endereço residencial de Vaneza, apontada, em depoimentos, como sendo uma profissional muito discreta.
Leonardo Vinicio Affonso, subtenente do 27ºBPM, foi preso pela morte da também policial Vaneza Lobão
Reprodução
Segundo a investigação, o subtenente Affonso inicia as pesquisas investigando sobre o carro que Vaneza possuía na época. Só que o veículo está registrado no endereço da casa dos pais da policial.
Por todo o ano de 2022, Affonso, segundo a polícia, pesquisa a policial Vaneza em banco de dados do governo em 35 ocasiões. Wilson Sander pesquisa outras 12 vezes a policial militar.
Mas, em 30 de outubro de 2023, quando as pesquisas passaram a ser isoladas, Vaneza adquire um Jeep. Em 10 de novembro, ela transfere o veículo para o seu nome e logo depois para o seu endereço, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Catorze dias depois, a policial militar é assassinada.
Cabo da PM é executada em Santa Cruz

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe