Skip to main content
g1

Maiores felinos das Américas, casal de onça-pintada e ‘pantera negra’ é atração no interior de SP

By 29 de novembro de 2024No Comments

No Dia Internacional da Onça-Pintada, g1 traz história de Suri e Zulu, um casal da espécie que vive a expectativa de ter filhotes a partir de 2025, com o intuito evitar a extinção das onças-pintadas. As duas onças são tratadas juntas em Taubaté (SP) há quase 1 ano, em um projeto de proteção animal. Zoológico do interior de SP recebe ‘pantera negra’ para reprodução com onça-pintada, espécie ameaçada de extinção
Divulgação/Selva Viva
Em um espaço de cerca de 300 metros quadrados em Taubaté, no interior de São Paulo, dois predadores vivem uma história de amor: um casal de onças-pintadas, maiores felinos das Américas, que está junto desde o início deste ano, se prepara para ter filhotes, como forma de preservação da espécie, que está listada como ameaçada de extinção.
🐆 No Dia Internacional da onça-pintada, que é celebrado nesta sexta-feira (29), o g1 conta como é o dia a dia de Suri e Zulu — um casal da espécie que vive no Selva Viva, projeto de proteção e preservação animal.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
Suri é a anfitriã da casa. Nascida em novembro de 2021, na reserva de conservação Piracema, no Tocantins, ela completou três anos de vida recentemente. Com um mês de vida, ela foi encaminhada ao Projeto Selva Viva. Desde o fim do ano passado, ela passou a receber visitantes do lado de fora do recinto onde vive.
Zulu, por sua vez, chegou ao Selva Viva em fevereiro deste ano. Apelidado de ‘pantera negra’, por ser uma onça com alteração genética que provoca coloração melanística preta, ele é mais velho que Suri: tem 5 anos e vivia na cidade de Mineiros, em Goiás.
Em entrevista ao g1, a veterinária responsável pelos animais, Érika Coli, explicou que o projeto segue o Plano de Conservação da Onça-Pintada e detalhou os cuidados tomados com os felinos no local.
“A gente tem uma área de maternidade, onde o público não vê. A alimentação delas é toda balanceada e cada refeição é diferente. Tem dia que elas comem frango, outro dia comem carne de porco, carne de vaca, peixes. Essa alimentação é pesada, a gente faz o controle de peso mensal das onças. Uma vez ao ano a gente faz um ‘check-up’ delas, onde a gente avalia os dentes, a pata, garra, entre outros”, explicou.
Zoológico do interior de SP recebe ‘pantera negra’ para reprodução com onça-pintada, espécie ameaçada de extinção
Divulgação/Selva Viva
Maior felino das Américas e maior carnívoro da América do Sul, as onças podem chegar a até 135 kg.
Como Suri chegou primeiro ao local, Zulu teve que passar por um processo de adaptação que durou cerca de dois meses. No início, as onças foram se conhecendo.
“O primeiro passo [da adaptação do Zulu] foi a gente fazer a quarentena do animal. A gente fez todos os exames para ver como ele estava, fez adaptação no recinto. Depois deixamos os dois sentindo o cheiro um do outro, mas sem juntá-los, porque é um risco muito grande [delas se atacarem]. Ficamos em torno de 2 meses nesse processo de adaptação até juntar”, disse.
Zulu vive no Projeto Selva Viva, em Taubaté
Divulgação/Selva Viva
Atualmente, os dois são um casal: se lambem e brincam o dia todo. Zulu foi aceito por Suri e, agora, a organização do projeto vive a expectativa de que a fêmea possa engravidar. O plano tem como intuito evitar a extinção das onças-pintadas.
A gestação de uma onça-pintada dura cerca de 110 dias. Elas podem dar à luz a 1 ou 3 filhotes em uma gestação. No caso de Suri e Zulu, o filhote pode nascer tanto pintada, quanto preta.
Após o nascimento, o filhote pode ficar entre 6 e 8 meses no Selva Viva, antes de ir para outro local do Plano de Conservação. Isso acontece porque, segundo a veterinária, na fase adulta, os animais podem se envolver sendo mãe e filho ou pai e filha.
Suri, onça-pintada resgatada que vive no Selva Viva
Jair da Silva
Selva Viva
Localizado em Taubaté (SP), o Projeto Selva Viva trata e acolhe animais resgatados de cativeiro, em situação de maus-tratos e apreendidos pela Polícia Ambiental. Além disso, recebe também animais para reprodução e preservação da espécie, como no caso das onças-pintadas.
O zoológico conta com aracnídeos, mamíferos e répteis para exposição. Entre os animais estão lêmures, flamingos, jacaré-de-papo-amarelo e corujas. Alguns deles estão no projeto desde 2005, quando o trabalho de recuperação foi iniciado.
Desde 2016 o espaço tem licença para funcionar como um zoológico aberto ao público. O local só funciona aos fins de semana porque nos outros dias atua com educação ambiental com escolas. De acordo com a administração, uma das frentes do projeto é a conscientização sobre animais silvestres.
O espaço é aberto à visitação aos fins de semana e feriados, das 9h até às 17h. Os ingressos podem ser comprados no local. O endereço é Estrada Municipal do Barreiro, n° 7.659.
Conheça Suri, onça-pintada que vai passar a ser exposta ao público em zoológico de SP
Zoológico do interior de SP recebe ‘pantera negra’ para reprodução com onça-pintada
Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe