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Internet lenta? Veja como medir a velocidade e melhorar sua conexão

By 2 de dezembro de 2024No Comments

Se a velocidade estiver muito abaixo da contratada, sua conexão pode estar com problemas. É possível fazer mudanças no roteador para tentar melhorar a qualidade do Wi-Fi. Imagem de arquivo mostra pessoa usando celular
Tânia Rêgo/Agência Brasil
A qualidade da internet é fundamental para realizar várias atividades no dia a dia, desde o trabalho e o ensino à distância até o lazer com jogos online, por exemplo. Para verificar como está a sua rede, é possível usar medidores de velocidade gratuitos.
Caso a velocidade esteja muito abaixo da contratada, é possível que a conexão esteja com problemas. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), eles podem estar no roteador, na operadora ou no dispositivo, como o celular ou o computador.
Para melhorar a conexão, o recomendado é evitar obstruções para o roteador e deixá-lo próximo aos dispositivos usados para acessar a internet. Também é possível investir em roteadores mais modernos e melhorar as configurações desses aparelhos. Confira dicas abaixo.
Como medir a velocidade de internet?
Existem vários sites gratuitos para medir a velocidade de internet. Um deles é o Brasil Banda Larga, que foi criado por operadoras por ordem da Anatel e pode ser usado ao abrir este link e clicar em “Iniciar”. O teste mostra os dados abaixo:
Download, a velocidade de transmissão de dados da internet para seu aparelho, medida em megabits por segundo (Mbps).
Upload, a velocidade de transmissão de dados do seu aparelho para a internet, medida em megabits por segundo.
Latência, o tempo que um pacote de dados demora para ir do seu aparelho até o servidor e voltar – quanto maior a latência, pior a qualidade da rede.
Jitter, a variação entre o mínimo e o máximo de latência para entregar pacotes de dados – quanto maior o jitter, mais instável é a rede.
Perda, o percentual de pacotes de dados que não chegam ao destino.
Brasil Banda Larga, site para medir velocidade da internet
Reprodução
Por que a internet está lenta?
A qualidade da banda larga pode ser prejudicada por vários fatores que acontecem em um dos três pontos da conexão, segundo a Anatel:
Terminal, o aparelho usado para acessar a internet – versões mais modernas de componentes de rede, processamento e memória tornam o uso mais veloz;
Conexão, o modem ou roteador – falhas nesses aparelhos podem diminuir a velocidade da conexão;
Provedor, a operadora contratada – quanto mais próximos dos usuários e dimensionados para o uso desejado os servidores estiverem, melhor a conexão
O que fazer para melhorar a conexão?
📡 A primeira ação a ser feita é garantir que o sinal chegará aos dispositivos. Se você estiver tentando usar uma rede sem fio, evite obstruções para o roteador e não deixe ele dentro de armários, por exemplo. Procure mantê-lo próximo dos aparelhos que serão usados para acessar a internet.
💻📱 Verifique também se há muitos dispositivos “pendurados” na rede com a ajuda de aplicativos como Wi-Fi Analyzer. Desconectar esses aparelhos da rede pode ajudar a melhorar a conexão.
🌐 Configure o roteador para operar na faixa de 5 GHz, que tem maior largura de banda, apesar de um alcance territorial menor. O padrão é a faixa de 2,4 GHz, que tem mais alcance, mas velocidades mais baixas – os roteadores das operadoras costumam suportar as duas bandas e indicar onde é possível fazer a alteração.
Antes de adotar outras medidas, verifique se o problema não está com a operadora. É importante acionar a empresa e explicar o que acontece com a sua rede para não ter prejuízo desnecessário comprando aparelhos mais novos.
Se, ainda assim a situação não for resolvida, pode ser necessário investir em equipamentos de rede mais modernos. Confira abaixo o que pode ser feito.
📶 Se não for possível deixar o dispositivo perto do roteador, considere adotar roteadores mesh, que criam uma espécie de malha para espalhar o sinal por toda a casa, incluindo as áreas em que ele não chega ou fica muito fraco.
🛜 Escolha um roteador com o padrão WI-Fi 6, que suporta velocidades de internet mais altas e menores taxas de latência – o celular ou o computador também precisam ser compatíveis com o padrão.
🚀 Escolha roteadores com portas Gigabit, que alcançam velocidades de 1 gigabit por segundo. Modelos mais simples têm portas Fast, que têm limites de 100 megabits por segundo (10% da capacidade dos modelos avançados).
Velocidade abaixo do esperado, e agora?
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) diz que os consumidores têm direito a receber a velocidade acordada em contrato.
Se ela não estiver sendo entregue, é possível registrar uma reclamação junto à operadora e anotar o protocolo de atendimento. Também é possível procurar a ouvidoria da empresa.
Se o problema não for resolvido, é possível fazer uma reclamação pelo site da Anatel.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe