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Réveillon em Copacabana: veja horários das interdições no trânsito

By 30 de dezembro de 2024No Comments

Prefeitura espera 2,5 milhões de pessoas na festa da virada. Entrada de carros, inclusive de moradores, será barrada entre 18h30 de terça e 5h de quarta; ônibus entram até as 22h. Réveillon em Copacabana deve atrair 2,5 milhões de pessoas
Com a expectativa de 5 milhões de pessoas presentes para as festas de Ano Novo espalhadas pelo Rio, 2,5 milhões só em Copacabana, a CET-Rio montou um esquema especial de trânsito, iniciado às 18h desta segunda-feira (30).
Diferente do planejamento dos últimos anos, o fechamento da pista da praia acontecerá a partir das 7h de terça-feira (31), e as faixas junto aos prédios serão bloqueadas ao tráfego a partir das 8h. Em anos anteriores, esse fechamento só ocorria na parte da tarde.
O objetivo é facilitar grande fluxo de pedestres no bairro e a recomendação é a utilização de transporte transporte público, de preferência o metrô.
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Veja as alterações no trânsito:
Esquema de trânsito para Réveillon na Zona Sul
Divulgação/CET-Rio
A partir da meia-noite de segunda (30)
Proibido o acesso e estacionamento de veículos de fretamento (ônibus, micro-ônibus e vans) nos bairros de Copacabana e Leme.
A partir das 6h de terça-feira (31)
Bloqueio da Rua Siqueira Campos no trecho entre a Praça Vereador Rocha Leão e a Ladeira dos Tabajaras.
A partir das 7h de terça-feira (31)
Bloqueio da pista da Av. Atlântica junto à orla, no trecho entre a Rua Francisco Otaviano e a Av. Prado Jr. para implantação da área de lazer, como ocorre aos domingos e feriados;
Bloqueio da pista da Av. Delfim Moreira junto à orla para implantação da área de lazer, como ocorre aos domingos e feriados;
Bloqueio da pista da Av. Vieira Souto junto à orla para implantação da área de lazer, como ocorre aos domingos e feriados;
Inversão da mão de direção na Av. Atlântica na pista junto às edificações, também como ocorre aos domingos e feriados.
A partir das 8h de terça-feira (31)
Interdição total da Av. Atlântica, em toda a sua extensão (inclusive no trecho do Leme), incluindo a pista junto às edificações e todos os seus acessos.
A partir das 18h de terça (31)
Interdição da Av. Infante Dom Henrique, em ambos os sentidos, no trecho correspondente à área de lazer do Aterro do Flamengo.
A partir das 19h30 de terça-feira (31)
Bloqueio dos acessos a Copacabana: Ipanema, Lagoa (Corte de Cantagalo), Túnel Velho e Enseada de Botafogo;
Mantida a interdição da área de lazer do Aterro do Flamengo após às 18h;
Bloqueio da Enseada de Botafogo, conectando ao bloqueio do Aterro;
Implantação de reversível na pista junto às edificações nas avenidas Delfim Moreira e Vieira Souto, o que permitirá o acesso organizado dos ônibus ao terminal que será montado em Ipanema para escoamento do público na saída do evento;
Ônibus de linhas regulares terão acesso permitido até as 22h.
A partir das 22h de terça-feira (31)
Bloqueio total dos acessos a Copacabana para todos os tipos de veículos;
Interdição da Av. Vieira Souto, pista junto às edificações, com acesso permitido exclusivamente para os ônibus de linhas regulares que utilizarão o terminal que será montado no local.
LIBERAÇÃO DAS VIAS
A partir das 5h de quarta-feira (1º de janeiro)
Os acessos à Copacabana serão liberados para todos os veículos, permanecendo a interdição da Av. Atlântica, no trecho entre a Rua Francisco Otaviano e a Av. Princesa Isabel, em ambas as pistas;
A pista junto à orla das avenidas Delfim Moreira e Vieira Souto permanecerão interditadas;
Será desfeita a reversível na pista junto às edificações das avenidas Delfim Moreira e Vieira Souto que voltarão ao seu sentido normal de circulação;
Serão liberados o Aterro do Flamengo e a Enseada de Botafogo, em ambos os sentidos.
A partir das 10h de quarta-feira (1º de janeiro)
Será aberta a pista das edificações da Av. Atlântica, funcionando com a mão invertida (sentido do Posto 6 para o Leme), como ocorre aos domingos e feriados.
PROIBIÇÃO DE ESTACIONAMENTO
Para reduzir a possibilidade de conflito entre veículos e pedestres que circularão pelas vias de Copacabana, bem como para desestimular a utilização de veículos de passeio para chegar ao bairro, estará proibido o estacionamento em toda a extensão da Av. Atlântica e nas suas vias de acesso e saída a partir das 06h do dia 30/12.
Das 6h do dia 30/12/2024 às 21h do dia 2/01/2025
Av. Nossa Senhora de Copacabana: ambos os lados, no trecho entre a Rua Francisco Otaviano e Av. Princesa Isabel;
Rua Barata Ribeiro: ambos os lados, toda a extensão;
Av. Rainha Elizabeth da Bélgica: trecho entre a Av. Atlântica e a Rua Tereza Aragão: ambos os lados, exceto nas baias existentes;
Rua Raul Pompéia: ambos os lados, toda extensão;
Rua Francisco Sá: ambos os lados, trecho entre a Rua Gomes Carneiro e a Av. Nossa Senhora de Copacabana;
Rua Teresa Aragão, ambos os lados;
Rua Prudente de Moraes: ambos os lados, toda a extensão.
Das 18h do dia 30/12/2024 às 21h do dia 1/01/2025
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em ambos os lados, no trecho compreendido entre a Av. Princesa Isabel e a Rua Antônio Vieira, exceto nas baias existentes;
Rua Gustavo Sampaio, ambos os lados, toda a extensão;
Rua Antônio Vieira, ambos os lados, inclusive nas baias existentes;
Rua Fernando Mendes, ambos os lados;
Rua Aurelino Leal, ambos os lados, no trecho entre a Rua Gustavo Sampaio e a Av. Atlântica;
Rua Anchieta, ambos os lados, no trecho entre a Rua Gustavo Sampaio e a Avenida Atlântica;
Rua Martim Afonso, ambos os lados, no trecho entre a Rua Gustavo Sampaio e a Avenida Atlântica;
Av. Pasteur, ambos os sentidos, em ambos os lados, entre a Av. Portugal e a Rua Venceslau Brás, exceto para ônibus e micro-ônibus de turismo, pelo período máximo de 4h, na pista sentido Botafogo, na baia existente junto ao canteiro central, no trecho entre o acesso à Rua Xavier Sigaud e a Av. Venceslau Brás;
Av. Lauro Sodré, ambos os sentidos, em ambos os lados.
Das 23h do 30/12/2024 às 6h do dia 1/01/2025
Rua Tonelero, ambos os lados, toda extensão;
Av. Princesa Isabel, ambos os sentidos, ambos os lados;
Av. Prado Júnior, ambos os lados, inclusive nas baias existentes;
Rua Belford Roxo, no trecho junto à Praça do Lido, ambos os lados;
Rua Ronald de Carvalho: no trecho junto à Praça do Lido, ambos os lados;
Rua Ministro Viveiro de Castro, ambos os lados, no trecho entre a Ronald de Carvalho e a Rua Duvivier;
Rua Duvivier, ambos os lados, toda extensão;
Rua Rodolfo Dantas, ambos os lados (inclusive nas baias);
Praça Cardeal Arcoverde;
Rua República do Peru, ambos os lados (inclusive nas baias), no trecho entre as avenidas Atlântica e Nossa Senhora de Copacabana;
Rua Paula Freitas, ambos os lados, no trecho entre as Avenidas Atlântica e Nossa Senhora de Copacabana;
Rua Hilário de Gouveia, ambos os lados, no trecho entre a Rua Barata Ribeiro e a Av. Nossa Senhora de Copacabana;
Rua Siqueira Campos, ambos os lados, em toda a extensão;
Rua Figueiredo de Magalhães, ambos os lados, entre a Av. Atlântica e a Rua Joseph Bloch (inclusive nas baias);
Rua Santa Clara, ambos os lados, toda a extensão;
Rua Constante Ramos, ambos os lados, entre as avenidas Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica;
Rua Bolívar, toda a extensão, ambos os lados;
Rua Xavier da Silveira, ambos os lados, entre a Rua Barata Ribeiro e a Av. Atlântica (inclusive nas baias);
Rua Miguel Lemos, ambos os lados (inclusive nas baias), toda a extensão;
Av. Henrique Dodsworth, ambos os lados;
Rua Joaquim Nabuco, ambos os lados, toda extensão;
Rua Bulhões de Carvalho, entre a Rua Gomes Carneiro e a Av. Rainha Elizabeth da Bélgica;
Av. Beira Mar, em ambos os lados, em ambas as pistas de rolamento, no trecho compreendido entre a Av. Rio Branco e o Largo da Glória;
Praia do Flamengo, em ambos os lados, em ambos os sentidos;
Rua Real Grandeza, ambos os lados, no trecho entre a R. Mena Barreto e o Túnel Alaor Prata (Túnel Velho);
Rua da Passagem, exceto nas baias;
Praia de Botafogo, entre a R. Voluntários da Pátria e a R. São Clemente;
Praça Pimentel Duarte, em ambos os lados, junto ao Clube Guanabara;Av. das Nações Unidas, junto ao canteiro central, em ambos os lados, e/f a Praça Pimentel Duarte;
Av. Epitácio Pessoa, pista junto às edificações, lado esquerdo do sentido de circulação, ao longo do bordo junto à alça de subida do Viaduto Augusto Frederico Schmidt, lado oposto ao trecho compreendido entre às edificações de números 2.142 e 2.256;
Rua Teixeira de Melo, em ambos os lados, no trecho entre a Av. Viera Souto e a Rua Visconde de Pirajá, inclusive nas baias;
Rua Jangadeiros, no trecho entre a Rua Visconde de Pirajá e a Rua Prudente de Morais, inclusive na baia junto à Praça General Osório;
Rua Barão da Torre, ambos os lados, entre a Rua Teixeira de Melo e a Rua Vinícius de Moraes;
Rua Joana Angélica, ambos os lados, entre Rua Prudente de Moraes e Av. Epitácio Pessoa;
Rua Farme de Amoedo, entre a Av. Vieira Souto e a Rua Prudente de Morais, ambos os lados;
Praça Eugênio Jardim;
Praça Serzedelo Corrêa, no trecho compreendido entre a Rua Hilário de Gouveia e Rua Siqueira Campos, ambos os lados;
Av. Vieira Souto, em ambos os lados, em ambos os sentidos, inclusive nas baias do canteiro central (exceto para ônibus linhas regulares, das 22h do dia 31 de dezembro às 5h do dia 1º de janeiro).
Das 23h do dia 30/12/2024 às 10h do dia 1/01/2025
Avenida Atlântica, em ambas as pistas, em toda a extensão, inclusive nas baias existentes;
Av. Atlântica, nas baias do canteiro central, no trecho entre a Av. Princesa Isabel e a Praça Alm. Júlio de Noronha (Leme).
Das 7h do dia 31/12/2024 às 6h do dia 1/01/2025
Rua Marechal Mascarenhas de Morais, lado direito do tráfego, entre as ruas Tonelero e Barata Ribeiro (Operação Metrô – saída do público).

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe