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Esplanada terá mudanças no trânsito para receber 50 mil no Réveillon

By 30 de dezembro de 2024No Comments

A Esplanada dos Ministérios sedia mais uma vez a tradicional festa de Virada de Ano, prometendo atrair cerca de 50 mil brasilienses e turistas para o coração da capital federal. Para garantir a segurança de motoristas e pedestres, o trânsito de pessoas e veículos irá passar por uma série de mudanças, nesta terça-feira (31/12).

A principal delas será que, a partir das 23h45 desta segunda-feira (30/12), o trânsito de veículos nas vias N1 e S1, entre a Catedral e o 1º Grupamento de Bombeiro Militar, será interrompido nos dois sentidos. O Buraco do Tatu, que liga a L2 Sul a L2 Norte, estará liberado para o trânsito de veículos.

A Esplanada contará também com pontos específicos destinados ao embargue e desembargue de passageiros de carros de aplicativos e táxis: os anexos dos três primeiros ministérios, sentido Congresso Nacional.

Para aqueles que planejam ir com o próprio carro até a festa, os estacionamentos dos demais anexos dos ministérios estarão liberados para uso.

Outros locais disponíveis são os estacionamentos dos setores bancários, das autarquias e da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. Pessoas com Deficiência (PcDs) poderão deixar os veículos no estacionamento do Ministério da Saúde. O acesso poderá ser feito pelo túnel do Itamaraty, com o acesso pela via S2 pela contramão até o estacionamento.

E para os pedestres, os acessos disponíveis serão as três primeiras escadaria do lados sul e norte da Esplanada dos Ministérios. As escadas dos ministérios, paralelas ao local do evento, serão interditadas.

Veja:

A reabertura das vias está prevista apenas na manhã de quarta-feira (1º/1), após a dispersão do público das festividades. A fiscalização e controle do trânsito nas vias serão realizados pelas equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF).

Segurança e itens proibidos

Além da Esplanada, as equipes da PMDF também estarão realizando o policiamento e revista de pedestre na Rodoviária do Plano Piloto e nos setores hoteleiros Sul e Norte. As ações de policiamento serão intensificadas a partir das 0h do dia 31 de dezembro, quando a área será fechada do Buraco do Tatu até a Via L4.

As linhas de revistas serão feitas em todo perímetro da Esplanada, Rodoviária e Estação Central do Metrô, inclusive com utilização de cães farejadores, a partir das 16h do dia 31. Barreiras de proteção serão instaladas nos locais.

Uma série de itens terão a entrada proibida nos limites da comemoração e serão alvo das buscas das revistas dos militares. Confira a lista a seguir:

  • Fogos de artifício e similares;
  • Latas, copos e garrafas;
  • Coolers e isopores;
  • Apontador a laser ou similares;
  • Sprays e aerossóis;
  • Animais em geral, com exceção de cães-guia;
  • Bolsas e mochilas com mais de 100 cm na soma das dimensões dos três lados, ou seja, altura, largura e profundidade;
  • Máscaras de qualquer tipo e tamanho, exceto as de proteção facial;
  • Mastros confeccionados com qualquer tipo de material para sustentar, ou não, bandeiras e cartazes;
  • Malas, pastas, caixas e similares;
  • Churrasqueiras e similares que utilizem gás e/ou eletricidade;
  • Barracas e similares;
  • Drones não autorizados;
  • Substâncias inflamáveis de qualquer tamanho ou tipo;
  • Armas brancas ou qualquer outro objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou cultural, como tesouras, estiletes, alicates, etc.
  • Armas de brinquedo, réplicas, simulacros e quaisquer itens que possuam aparência de arma de fogo;
  • Drogas ilícitas, conforme a legislação brasileira; e
  • Quaisquer outros itens que possam comprometer a segurança do público.

Festas ao redor do DF

Não apenas a Esplanada, mas a Praça dos Orixás no Lago Norte – também chamada de Prainha -, o Parque de Exposições de Planaltina e a Praça da Bíblia em Ceilândia também receberão eventos decorrentes da Virada do Ano. Todas as regiões contarão com ações de fiscalização e policiamento nas imediações dos eventos.

A partir das 12h de segunda-feira (30) até a madrugada de quarta-feira (1º/1), o acesso dos veículos que vierem da ponte Honestino Guimarães à Praça dos Orixás ficará fechado com cercas plásticas. Haverá patrulhamento nas imediações do evento para controle do fluxo de pedestres e embargue e desembargue de carros de aplicativo e similares.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe