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Alok usa drones para escrever gírias do Amapá durante show de réveillon: ‘Égua, Macapá!’

By 31 de dezembro de 2024No Comments

Apresentação ocorreu no Anfiteatro da Fortaleza de São José na noite desta segunda-feira (30), como parte da programação de fim de ano organizada pelo governo estadual.  Réveillon do Amapá, show Alok
Jorge Júnior/GEA
Na noite desta segunda-feira (30) em mais uma passagem pela capital do Amapá, o DJ Alok encantou a população com um show de drones e hits. A apresentação faz parte da programação de réveillon organizada pela gestão estadual, na Fortaleza de São José de Macapá (veja galeria de fotos no final desta matéria). 
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O DJ conhecido por usar diferentes tecnologias, dessa vez usou drones para escrever no céu gírias do Estado. Em uma das frases, Alok disse: “Égua, Macapá!”, expressão comumente usada entre os amapaenses para demonstrar diferentes sentimentos.
Outro ‘dito’ que chamou atenção dizia: “Só a polpa da bacaba!” (significa que algo está ótimo). A frase combina com o sentimento do DJ ao retornar ao Amapá, depois da sua última apresentação em 2019. Em entrevista ao g1 ele destacou que o show faz parte de uma estratégia de sua carreira. 
“É uma alegria enorme está aqui. Tudo isso faz parte de uma estratégia, pois esse ano queria voltar para lugares que eu não vinha há muito tempo. Estou muito feliz de está aqui principalmente pela forma que as pessoas têm se manifestado nas redes sociais, tem sido algo muito caloroso, já me sinto acolhido” afirmou Alok. 
Show Alok, Macapá 2024
Mariana Ferreira/g1
Na plateia gente de toda a parte do Estado. Para garantir o melhor lugar, valeu até chegar 7 horas antes do espetáculo começar. Esse é o caso do trio de amigas Maria Flavia da Silva, Daniely Wane Gomes e Karina Vitoria de Miranda. Apesar do tempo de espera, há poucos minutos do DJ entrar a expectativa continuava a mesma das 16h, quando chegaram. 
“Nós amamos ele, então vale sim a pena chegar mais cedo, faríamos tudo de novo se fosse o caso. Esse é terceiro shows que vamos juntas e queremos continuar celebrando nossa amizade assim em 2025” disse Maria Flavia. 
Maria Flavia da Silva, Daniely Wane Gomes e Karina Vitoria de Miranda
Mariana Ferreira/g1
🎉Acompanhe abaixo VÍDEOS do show:  
Alok arrasta multidão durante show no Amapá
Teve quem também confeccionou presente especial para entregar diretamente para Alok. Cheio de regionalidade e amor, assim era o objeto que a artesã Josi Gonçalves, de 47 anos, preparou.
“Eu costumo dizer que existe uma Josi antes e depois do artesanato, pois o meu trabalho me salvo da depressão, por isso, por meio da minha arte resolvi presentear o Alok, já que as músicas dele estão comigo e minha família sempre”, disse a artesã emocionada. 
Artesã Josi Gonçalves, de 47 anos
Mariana Ferreira/g1
Set de especial 
Pouco antes do show começar, o DJ adiantou ao g1 que o set da noite desta segunda-feira (30) seria especial. No repertório estavam desde as famosas batidas eletrônicas até as ‘marcante’ – músicas características do Norte que falam de amor – isso tudo para agradar o público de diferentes idades que aguardava ansioso para o início da apresentação. 
“De 2019 para cá tanta coisa mudou, principalmente a dinâmica do meu set. Acredito que hoje vai ser um set mais inclusivo e democrático. Toda essa experiência vem com o tempo”, destacou. 
Além disso, o parceiro do DJ na canção Hear Me Now, o cantor Zeeba, fez uma participação na apresentação desta segunda (30).
Réveillon do Amapá 
Show Alok, Macapá 2024
GEA/Divulgação
A programação para celebrar a chegada de 2025 iniciou com o show de Roberto Carlos, no dia 28, e segue nesta terça-feira (31) com Alceu Valença, João Gomes e Pablo do Arrocha.
O evento contará com transporte metropolitano gratuito e presença de mais de 1,7 mil agentes de segurança pública do Governo do Amapá, que darão suporte ao público presente. 
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📷 Veja galéria de fotos do show de Alok:
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe