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Influenciador suspeito em crimes de plataformas online afirma ser bilionário e estar tranquilo com investigação

By 31 de dezembro de 2024No Comments

Ruyter Poubel, de 27 anos, é investigado pela Polícia Civil da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Ele negou ter cometido qualquer crime. Ruyter Poubel, de 27 anos, se pronunciou sobre a operação contra o ‘jogo do tigrinho’
Redes sociais
O influenciador Ruyter Poubel, de 27 anos, que acumula mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, se manifestou pela primeira vez sobre ser um dos investigados em uma operação da Polícia Civil contra crimes praticados em plataformas online. Em uma publicação na internet, ele negou as suspeitas e alegou que há possibilidade das denúncias terem sido feitas por concorrentes.
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Ruyter é um dos alvos da Operação Faketech, que opera contra os conhecidos ‘jogos do tigrinho’, cassinos e roletas, além das casas de apostas chamadas BETs. A Polícia Civil apura os crimes de estelionato eletrônico, jogo de azar e lavagem de dinheiro.
O influenciador publicou uma nota de esclarecimento e uma série de vídeos sobre a própria versão das investigações. “Gostaria de deixar claro que não cometi qualquer crime, assim como meus sócios”, destacou Ruyter.
Ele afirmou nunca ter dito que as pessoas conseguiriam fazer dinheiro com o ‘jogo do tigrinho’ e acrescentou não divulgar casas de apostas ilegais. Ruyter ainda colocou vídeos em que dizia que os cassinos eram entretenimento e, por este motivo, os seguidores não conseguiriam uma renda extra.
O influenciador também citou que uma das empresas é completamente legalizada e demonstrou estar à disposição para auxiliar nas investigações da Polícia Civil. “Sinto muito. Eu não sei lavar uma louça, lavar dinheiro? Não tenho ideia nem como funciona”.
Ruyter alegou que a maioria das sete mil reclamações no site ‘Reclame Aqui’ foram resolvidas, e as dezenas de ocorrências registradas são anônimas ou implantadas. “Essa investigação se baseia em denúncias anônimas, muito provavelmente originadas de concorrentes”, alegou o influenciador.
À esquerda, Ruyter Poubel, de 27 anos. À direita, uma das casas alvo da operação
Redes sociais e Polícia Civil/Divulgação
Leia a nota oficial de Ruyter na íntegra:
“Como é de conhecimento público, há uma investigação em andamento conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, na qual meu nome e o de meus sócios e outros envolvidos estão sendo mencionados. Essa investigação se baseia em denúncias anônimas, muito provavelmente originadas de concorrentes. Estou absolutamente tranquilo em afirmar que todos os fatos veiculados envolvendo meu nome e o de meus sócios não correspondem à realidade.
Gostaria de deixar claro que não cometi qualquer crime, assim como meus sócios. A empresa é completamente legalizada, opera rigorosamente dentro das normas vigentes, e temos plena confiança de que a justiça e a polícia esclarecerá os fatos, permitindo que a verdade prevaleça ao final.
Estou aqui para apresentar minha versão e expor a verdade.
Qualquer outra versão diferente do que será apresentado por mim e meus advogados nos autos não corresponde à realidade dos fatos e será devidamente refutada no curso da investigação.
Gostaria de reafirmar que estou disponível para colaborar com a polícia civil de São Paulo e os órgãos pertinentes. Confio 100% na justiça e na polícia”.
Investigado
Ruyter Poubel, de 27 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil da Baixada Santista (SP)
Polícia Civil/Divulgação e Redes sociais
De acordo com o inquérito policial, Ruyter vendia cursos de como jogar em uma plataforma digital. O influenciador lucrava com as perdas dos seguidores recebendo um tipo de comissão paga pela casa de apostas.
A partir desta experiência, ainda de acordo com a apuração da Polícia Civil, Ruyter se aliou ao também influenciador Jonathan Martins Pacheco e, juntos, criaram as próprias casas de apostas, além de empresas com um esquema de transações financeiras. Os negócios estão em nome de outros seis homens, também investigados na operação.
Segundo as investigações, o dinheiro ostentado por Ruyter nas redes sociais é proveniente das perdas das vítimas que, de acordo com a polícia, acreditam que a sorte pode ser levada em consideração nos jogos de azar online.
Influenciador Ruyter Poubel, de 27 anos, ostenta uma vida luxuosa nas redes sociais
Redes sociais
A autoridade policial destacou no inquérito que as empresas investigadas possuem mais de sete mil reclamações no site ‘Reclame Aqui’, além de dezenas de boletins de ocorrências registrados somente no estado de São Paulo.
O g1 entrou em contato com o Ruyter, em busca de um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O influenciador Jonatan não foi localizado.
Como funciona?
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, o delegado da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, Fabiano Barbeiro, explicou que os sites promovem supostas apostas esportivas, mas escondem links de acesso aos jogos de azar.
“[O] cassino online, o famigerado ‘jogo do tigrinho’, […] são jogos de aparência inocente, mas são altamente viciantes e fazem com que as vítimas percam dinheiro muito rápido”, destacou Barbeiro.
Operação
Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão durante Operação Faketech
As investigações da 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais (DIG) da Deic do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) 6 começaram após denúncias de vítimas de Santos (SP) e Guarujá (SP) que tiveram grandes perdas financeiras na prática de jogos de azar online.
A Operação Faketech cumpriu, na sexta-feira (27), 14 mandados de busca e apreensão domiciliar nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Entre os endereços, estavam imóveis vinculados a Ruyter e ao também influenciador digital Jonatan Martins Pacheco. Não há informações sobre o que foi apreendido.
De acordo com a Polícia Civil, a Operação Faketech foi realizada na sexta-feira (27). Ao todo, foram empregados 22 policiais e oito viaturas da corporação de São Paulo, além de 19 agentes e oito viaturas do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Quem é Ruyter Poubel?
Influenciador Ruyter Poubel, de 27 anos, conta ter sido vendedor de cachorro quente e alega ser bilionário
Redes sociais
Em um dos vídeos publicados nas redes sociais, o influenciador contou aos mais de 20 milhões de seguidores que tinha uma boa condição financeira, mas a família perdeu tudo quando ele tinha 15 anos. Ruyter afirmou que, durante um período, precisou morar de favor e pedir cesta básica.
Nas redes sociais, Ruyter explicou que pegou um valor emprestado com um amigo para abrir uma barraca de cachorro quente, que acabou não dando certo porque não tinha alvará de funcionamento. Frustado, ele viu um colega ganhando dinheiro com a internet e decidiu entrar para o ramo.
O influenciador alegou que ganhou milhões de reais com marketing digital em poucos meses, então começou a vender cursos para ensinar os seguidores a “como vender cursos” e “como jogar nas plataformas digitais de casa de apostas”.
Atualmente, ele se define como “bilionário, inteligente, filantropo, gênio e humilde”. Ruyter costuma publicar vídeos mostrando uma rotina de ostentação com carros e casas luxuosas, além de continuar dando dicas para os seguidores de ‘como ganhar dinheiro’.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe