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Balneário Camboriú tem orla cheia para esperar por 2025; expectativa é receber 1 milhão de pessoas na Praia Central

By 31 de dezembro de 2024No Comments

No fim da tarde, movimentação na areia já era intensa. Cidade terá 15 minutos de fogos e contagem regressiva em roda-gigante. Praia Central cheia no réveillon 2025 em Balneário Camboriú
Laurah Valeton/Divulgação
No final da tarde, a areia da Praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, já estava coberta de turistas e moradores que vão aguardar a chegada de 2025 pertinho do mar. A cidade tem a expectativa de que 1 milhão de pessoas assistam aos 15 minutos de fogos nos primeiros momentos desta quarta-feira (1º).
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Desde o final da tarde, Praia Central tem movimentação no último dia de 2024
Vitor Léxon/NSC TV
O réveillon de Balneário Camboriú terá show pirotécnico de 15 minutos com oito toneladas de fogos de artifício na Praia Central. Haverá ainda contagem regressiva na roda-gigante do Pontal Norte.
Os fogos estarão espalhados pela orla da praia em oito balsas. A Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico informou que são disponibilizados 300 banheiros químicos distribuídos na faixa de areia da Praia Central.
Na roda gigante, uma animação em LED vai mostrar um relógio e a contagem regressiva para 2025.
Os moradores e visitantes também podem contar com o Centro de Controle Operacional na Praia Central, que fica na areia na altura do Calçadão da Avenida Central. O local oferece serviços de saúde, base para forças de segurança e informações para turistas. No réveillon, o funcionamento da saúde será 24 horas.
Barracas cobrem areia da Praia Central no réveillon de 2025 em Balneário Camboriú
Vitor Léxon/NSC TV
Moradores e turistas aguardam chegada de 2025 na Praia Central de Balneário Camboriú
Vitor Léxon/NSC TV
Como fica o trânsito no réveillon em Balneário Camboriú
Por causa do show pirotécnico na Praia Central, haverá alterações no trânsito na terça, conforme divulgou a prefeitura. A previsão é de liberação às 3h. Confira:
Bloqueio viário total (21h) – Avenida Atlântica (trecho entre a Rua 3000 e a Rua 1001);
Bloqueio viário total (21h) – Avenida Atlântica (trecho entre a Avenida Osmar de Souza Nunes e a Rua Miguel Matte);
Corredores de Emergência (21h) – Ruas 2500 e 1101;
Semáforos intermitentes (22h) – Avenida Brasil com as Avenidas Alvin Bauer e Central;
Semáforos intermitentes (22h) – Avenida Brasil com as Ruas 1400, 1500, 2000 e 2500;
Semáforos intermitentes (0h) – Avenida do Estado Dalmo Vieira com a Rua Protásio B. Caetano e Avenida do Estado Dalmo Vieira com a Avenida Carlos Drummond de Andrade (sentido Itajaí);
Rotas de Saídas – Rua 3000 (da Avenida Atlântica até a Marginal Leste/BR-101 – sentido Norte), Rua 3700 (da Avenida Atlântica até a Marginal Leste/3ªAvenida), 5ª Avenida (Da Rua Dom Afonso até a Marginal Oeste/BR-101 – sentido Sul), Rua Dom Afonso (Da 5ª Avenida até a Avenida Santo Amaro – acesso a Camboriú), Avenida Osmar de Souza Nunes, Rua Miguel Matte e Estrada da Rainha.
As linhas do BC Bus – transporte público tarifa zero de Balneário Camboriú – pararam de funcionar às 21h. Na quarta (1º), as linhas vigentes devem circular em escala de feriados.
Destaque entre viajantes brasileiros
Balneário Camboriú é destaque entre as cidades os viajantes brasileiros mais gostariam de passar o réveillon no país, revelou uma pesquisa encomendada pela plataforma online Booking.
Em Santa Catarina, o outro destaque fica com Florianópolis, que ficou com o sexto lugar. Confira o top 10 abaixo:
Fernando de Noronha (Pernambuco)
Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Balneário Camboriú (Santa Catarina)
Porto de Galinhas (Pernambuco)
Maragogi (Alagoas)
Florianópolis (Santa Catarina)
Arraial d’Ajuda (Bahia)
Salvador (Bahia)
Natal (Rio Grande do Norte)
Recife (Pernambuco)
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe