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Não conseguiu evitar a ressaca? Veja dicas para amenizar os sintomas

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Manter uma boa hidratação com líquidos não alcoólicos, buscar uma alimentação mais leve, evitar frituras e ultraprocessados pode ajudar no dia seguinte à bebedeira. Não conseguiu evitar a ressaca? Veja dicas para amenizar os sintomas
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Cuidar da saúde faz parte das resoluções de Ano Novo de muita gente. Mesmo assim, a ressaca bate na porta de uma turma de grande de amigos no primeiro dia do ano, não é mesmo? Mas não tem jeito. Bebedeira em excesso traz mal-estar, dor de cabeça, enjoos, náuseas, gosto ruim na boca, sede excessiva e cansaço. Ou seja, ressaca. 🥂 ⚠️
🕝 Os sintomas podem ter uma duração de oito a 12 horas e, para o indivíduo, é preciso aguardar. O que pode ser feito é tentar reequilibrar o organismo com alguns cuidados e, principalmente, uma boa hidratação – porque o álcool estimula a diurese, a perda de líquido pela urina:
🫗 🥤 Manter uma boa hidratação com líquidos não alcoólico, como água, água de coco e sucos.
🍉 🥬 🥕 Buscar uma alimentação mais leve, priorizando verduras, legumes e frutas, que têm digestão mais fácil e são mais naturais para o organismo.
🚫 🍟 Evitar frituras.
🚫 🍣 Eliminar os ultraprocessados, que são ricos em agentes químicos, como corantes, conservantes, estabilizantes, entre outros.
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Medicamentos e chás podem ajudar?
Às vezes, parece inofensivo, mas existem relatos de hepatite e outros problemas provocados por chás e ervas naturais. Então, nada milagroso é isento de riscos, mesmo quando parece algo natural. A gastroenterologista do Hospital Sírio-Libanês Débora Poli afirma que cada vez mais os profissionais de saúde aprendem sobre os possíveis efeitos colaterais de alguns chás e ervas.
Ainda assim, há medicamentos vendidos sem prescrição que podem ajudar com sintomas específicos, como dor de cabeça, náusea ou sensação de mal-estar. Mas Poli lembra que não existe milagre:
“O que podemos fazer é hidratar bastante, tomando líquidos não alcoólicos. O álcool desidrata muito, então consumir bastante líquido é fundamental. Mas não existe uma solução mágica, nem natural nem medicamentosa, que reverta os abusos com comidas e bebidas da noite anterior”, explica Poli.
O que é a ressaca? É possível evitá-la?
A ressaca é a intoxicação pelo álcool e não existe uma quantidade segura para evitá-la. Mas quanto mais álcool ingerimos, maior a chance e a intensidade da ressaca.
O álcool é metabolizado principalmente no fígado e cerca de 90% do etanol ingerido é oxidado por duas enzimas principais:
Álcool-desidrogenase (ADH), que converte o etanol em acetaldeído.
Aldeído-desidrogenase (ALDH), que metaboliza o acetaldeído em ácido acético.
O acetaldeído, um subproduto intermediário, é altamente tóxico e responsável por muitos dos sintomas da ressaca, como náuseas, dores de cabeça e mal-estar geral. Outros fatores contribuem, como a desidratação (por efeito diurético do álcool) e a inflamação sistêmica, explica o médico endocrinologista Clayton Macedo, presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o uso da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO).
Quem é mais vulnerável?
Estudos mostram que o tempo necessário para metabolizar o álcool depende da dose, do peso corporal, do sexo e da genética, especialmente variantes das enzimas ADH e ALDH (primordial em populações asiáticas).
“Há quem beba grandes quantidades de álcool e acorde no dia seguinte sem nenhum sintoma. Isso ocorre devido a diferenças genéticas na metabolização do álcool, especialmente nas enzimas que processam o acetaldeído”, afirma Macedo.
Mulheres e jovens adultos estão entre os grupos mais vulneráveis. Estudos mostram que a metabolização do álcool é influenciada por fatores como sexo, idade e genética, o que explica por que jovens e mulheres tendem a relatar sintomas mais severos do que homens mais velhos. Além disso, indivíduos com traços de personalidade mais ansiosos ou com baixa capacidade de regulação emocional sofrem mais intensamente com os efeitos da ressaca.
Um dos mitos mais comuns é de que beber água durante ou após o consumo de álcool previne a ressaca. Embora a hidratação ajude a aliviar a sede, estudos indicam que a desidratação não é o principal fator por trás dos sintomas.
✅ 🥔 Comer alimentos ricos em carboidratos durante a bebedeira pode reduzir os efeitos do dia seguinte, já que retarda a absorção do álcool e fornece energia ao organismo.
A quantidade de álcool ingerida no total é o que faz mais diferença
👉 Não existe uma bebida alcoólica que dê mais ou menos ressaca. O problema, na verdade, está na quantidade de álcool ingerido.
🥃 Bebidas destiladas têm teor alcoólico geralmente entre 35% a 50%, dependendo da marca e do tipo. Exemplos:
Vodca: 40%
Uísque: 40%
Cachaça: de 38% a 48%
🍺 Cerveja: varia entre 3% a 12%, dependendo do estilo e da fabricação. Exemplos:
Cervejas claras e comuns (pilsen): de 3% a 5%
Cervejas artesanais ou encorpadas: de 6% a 12%
🍷 Vinhos: geralmente entre 10% a 15%, dependendo do tipo. Exemplos:
Vinhos brancos e rosés: de 10% a 12%
Vinhos tintos: de 12% a 14%
Vinhos fortificados (como vinho do Porto): de 16% a 20%
OMS considera que não há nível seguro para a saúde no consumo de álcool
⚠️ 🥗 Beber álcool com o estômago vazio acelera a absorção do álcool. Por isso, alimente-se bem antes de iniciar a ingestão de bebidas alcóolicas.
🫗 Outra dica é hidratar-se durante o consumo de álcool. Essa medida pode amenizar os sintomas, mas não evitar a ressaca.
🚨 A ingestão exagerada de álcool causa mal-estar, pode sobrecarregar o fígado e também levar a consequências mais graves, como o coma alcoólico. O álcool em excesso também pode causar arritmias em pessoas com predisposição.
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💊 Muitas pessoas recorrem à medicação para melhorar sintomas ou até tentam se medicar antes da festa, na tentativa de prevenir os efeitos danosos do abuso de comida e bebida. Mas isso deve ser feito com muita cautela.
“Medicamentos vendidos sem receita médica ainda são medicamentos e podem ter efeitos colaterais. Então, é importante ter cuidado com a automedicação”, alerta Poli.
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‘Dia da Ressaca’: especialista orienta sobre uso abusivo do álcool

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe