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Sob chuva, acreanos comemoram chegada de 2025 e listam desejos para novo ano

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Em Rio Branco, público comparece em número abaixo da expectativa ao Réveillon da Família, organizado pelo governo do Estado, prefeitura e a Acisa, nesta terça-feira Fogos no Réveillon no estacionamento da Arena da Floresta, em Rio Branco (AC)
Hellen Monteiro
A virada de 2024 para 2025 em Rio Branco, capital do Acre, foi sob chuva. No estacionamento da Arena da Floresta, nesta terça-feira (31), o público marcou presença no Réveillon da Família, mas longe da expectativa criada pela organização.
A festa foi organizada em conjunto pelo governo do Estado, prefeitura de Rio Branco e a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa).
Réveillon no estacionamento da Arena da Floresta, em Rio Branco (AC)
Hellen Monteiro
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Ao som de artistas locais como o grupo Cobras Dance e a cantora Sandra Melo, e atrações nacionais, cantores Wanderley Andrade e Léo Magalhães, o Acre como todos os anos, foi o último estado do país a dar as boas vindas ao novo ano.
Fogos no Réveillon da Família, na Arena da Floresta, em Rio Branco (AC)
Hellen Monteiro
A agricultora Helena Farias, 55 anos, é natural de Rondônia e mora na cidade de Brasiléia, no interior do Acre, e optou por passar a virada no Réveillon da Família com um grupo de amigos.
“O povo daqui é maravilhoso, um pessoal acolhedor, e gosto muito do Acre”, destacou.
Grupo de amigos passa virada de ano no Réveillon da Família, em Rio Branco
Hellen Monteiro
A técnica de nutrição Paula Silva, 44 anos, que estava no mesmo grupo de Helena, ressaltou que a opção escolhida foi motivada pelo ambiente familiar que o evento proporciona. Ela ainda explicou o look escolhido para a ocasião.
“É um ambiente familiar, vamos prestigiar o show do Léo Magalhães, tudo de bom. Pela segurança também que a gente viu, ano passado a gente veio, gostou e esse ano veio repetir de novo. A gente escolheu colocar um azul pra harmonia e sair um pouco do foco do branco”, disse.
E o que os acreanos esperam para este ano?
Davi Nascimento, 18 anos, terminou o ensino médio em 2024 e espera conseguir um emprego no novo ano. Ele festejou ao virada ao lado de um grupo de amigos sem se incomodar com a chuva que caía.
Jovens festejam virada no ano debaixo de chuva no Réveillon da Família, em Rio Branco (AC)
Hellen Monteiro
“Tenho muita expectativa, quero trabalhar, ganhar a vida, conquistar os meus sonhos. A chuva não veio pra atrapalhar, veio pra dar a graça pra a essa festa que estava faltando”.
A estudante Natália Campos também espera um 2025 de muitas realizações positivas.
“Muita diversão e muitas felicidades (para 2025). Eu vim para me divertir e vou ficar aqui até o sol raiar. Vim com meus amigos, vim aproveitar porque vou embora e quero aproveitar com eles”.
Comércio, show pirotécnico e segurança
Cerca de 70 empreendedores da Economia Solidária estavam na Arena da Floresta com barracas e vendas de alimentos, artesanatos, roupas, acessórios, bebidas, dentre outros produtos.
Outro ponto de destaque foi o show pirotécnico de fogos de artifício sem estampido, proporcionando uma experiência visual repleta de cores e emoção, respeitando o bem-estar de animais e pessoas sensíveis ao som. A queima de fogos durou 10 minutos. A festa seguirá até às 6h do dia 1º de janeiro.
Fogos no Réveillon da Família, na Arena da Floresta, em Rio Branco (AC)
Hellen Monteiro
Conforme a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), o monitoramento da segurança foi feito pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) com bloqueios, detectores de metal, revistas e câmeras de reconhecimento facial. Ao todo, foram distribuídas mais de 500 câmeras em pontos estratégicos em todo estado, sendo 17 no entorno da Arena da Floresta.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe