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‘Restodontê’: nutricionista dá dicas de como reaproveitar alimentos que não foram consumidos durante as festas

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Carnes, frutas, maionese, salpicão e panetones podem ser utilizados em novas receitas, desde que sejam armazenados corretamente e consumidos no tempo indicado. Aproveitar sobras da ceia impede desperdício de alimentos e garante refeições para os primeiros dias do ano
Henrique Souza/g1
O ano acabou, mas a comida da ceia e das confraternizações ainda não. Para não começar 2025 desperdiçando alimentos, o g1 conversou com uma nutricionista que dá dicas de como reaproveitar carnes, maionese, frutas e até panetone que sobraram depois das festas de fim de ano.
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O primeiro passo para quem não quer jogar no lixo as sobras da ceia é saber armazenar os alimentos logo que a celebração acaba, conforme explica a nutricionista Ana Valéria Ramirez.
“Armazene as sobras corretamente em recipientes bem vedados e leve para a geladeira ou freezer. Não deixe esses alimentos fora da geladeira por mais de 2h após o término da ceia, especialmente se estiver muito calor”.
Outra dica dada pela nutricionista é não demorar muitos dias para comer os alimentos que foram armazenados.
“As aves assadas, como peru ou frango, devem ser consumidas no máximo quatro dias após guardos na geladeira. Esse tempo também é indicado para as proteínas usadas em churrasco, como carne bovina ou suína. Os embutidos e processados, como presunto, salame, linguiça, devem ser consumidor até três dias depois da embalagem ser aberta”, ressalta.
Quatro dias é o tempo indicado para consumir as carnes que sobraram da ceia e foram corretamente armazenadas, explica nutricionista
Henrique Souza/g1
No entanto, Valéria orienta que se a carne foi preparada com molhos ou temperos fortes, o ideal é consumir no máximo três dias após o armazenamento, pois os condimentos podem acelerar o processo de deterioração.
Já quem optar por congelar as carnes assadas, deve armazena-las em recipientes herméticos ou embalar bem em papel alumínio. Conforme a especialista, carnes congeladas podem ser consumidas até três meses após o armazenamento. Já os embutidos podem ser congelados por até um mês.
Aproveitar sobras da ceia impede desperdício de alimentos e garante refeições para os primeiros dias do ano
Henrique Souza/g1
E os pratos a base maionese, que costumam estragar mais rápido. Quais as dicas?
“Maionese, salpicão e molhos são mais delicados devido à composição e maior suscetibilidade a contaminação. Aquela maionese caseira, muito servida em churrascos, deve ser consumida no máximo 24 horas depois de preparada, principalmente se tiver ovos crus na receita, que estragam mais rápido. Já se for maionese industrializada, o consumo pode se estender para até três dias após o preparo. Desde que estejam bem embaladas e guardadas na geladeira”, reforça.
Valéria explica que não é recomendado o congelamento destes pratos, pois costumam ter na receita vegetais crus, que perdem a textura ao descongelar.
Dica da especialista: congele em porções pequenas para facilitar o uso e descongele somente o que for usar naquele momento.
Na dúvida, é importante observar algumas características antes de consumir as sobras armazenadas: “Se apresentar odor azedo, textura alterada ou qualquer sinal de fermentação, não coma”, alerta a especialista.
‘Congele em porções pequenas para facilitar o uso e descongele somente o que for usar naquele momento’, indica especialista
Fábio Modesto / TV TEM
Novas receitas
Armazenei direitinho, mantive refrigerado pelo tempo indicado e observei que os alimentos ainda estão bons para consumo. Como reaproveitar os ingredientes em outros pratos?
“A maionese, por exemplo, pode servir como base para fazer patês, misturando com ervas, atum ou sobras de carne desfiada. Pode se tornar um recheio para sanduíches ou tortilhas. O salpicão também pode virar recheio para pães e até tortas”, indica.
Os molhos, podem servir como acompanhamentos para grelhados ou como base para saladas frescas ou serem usados em massas, aponta a nutricionista.
Já as carnes podem ser usadas de diversas formas. Valéria escolheu algumas opções para indicar.
Recheio para tortas
“Use como recheio para tortas ou empadas. Misture com requeijão, legumes ou molhos”.
Escondidinho de carne ou sopa
“Desfie a carne e combine com purê de batata ou purê de mandioca. Outra opção é pegar a carne desfiada e adicionar um caldo, um macarrão. Vira uma sopa.
Risoto ou arroz de forno
“Incremente as sobras de carne com queijos e vegetais. Depois, é só acrescentar o arroz que preferir”.
Saladas
“Misture as carnes com alface, rúcula, frutas, como uva-passa ou maçã e nozes”.
Sobras de carnes podem se tornar recheios para tortas, escondidinho e serem usados até em saladas
Henrique Souza/g1
A cozinheira Daniele Ramadan, moradora de São José do Rio Preto (SP), é uma das pessoas que busca dar um destino que não seja o lixo para os alimentos que não foram totalmente consumidos.
“Com as sobras do pernil, desfio e faço lanche com pão francês na chapa, só acrescento cebola, tomate, alface. Com frango, peru ou chester, faço tortas, pães caseiros recheados ou arroz temperado”, recomenda.
E até os panetones servem para novas receitas nas mãos da Daniele:
“Faço bolo de pote. Faço tipo rabanada também, corto em tiras, empano e frito. Fica uma delícia. Tudo está muito caro e precisamos usar a criatividade para não esbanjar os alimentos que ainda podem ser usados”, afirma.
Daniele Ramadan reaproveita carnes, frutas e panetones que sobraram das ceias para fazer novas receitas
Arquivo Pessoal
Frutas
As frutas também podem ser reaproveitadas e de várias formas, segundo a especialista.
Frutas não consumidas durante a ceia podem ser usadas no preparo de tortas, bolos, sucos e geleias
Henrique Souza/g1
Salada de frutas
“Frutas secas podem virar uma salada de frutas. Corte elas em pedaços, adicione suco de laranja ou limão para realçar o sabor e misture bem”.
Smoothies e sucos
“Bata as frutas com leite, iogurte ou água de coco. Acrescente gelo ou hortelã para um toque especial”.
Geleias e Compotas
“Cozinhe frutas como maçãs, pêssegos ou uvas com açúcar e limão para criar geleias. Guarde em potes esterilizados para consumo posterior”.
Se a fruta estiver muito madura ou amassada, a dica é usa-la para fazer bolos, tortas, purês e até sorvete caseiro.
“Use frutas amassadas, como banana ou maçã, em receitas de bolos. Já pêssego e abacaxi são ótimos para rechear tortas.
Picolés ou sorvetes caseiros
“Bata as frutas com iogurte ou leite condensado, coloque em formas de picolé e leve ao congelador”.
Purês e cremes
“Transforme frutas em purê para acompanhar sobremesas ou ser usado como base para pavês e mousses”.
Chips de frutas
“Asse cascas de maçã ou fatias finas de frutas, como a banana, até ficarem crocantes”.
Chás e infusões
“Cascas de abacaxi, maçã e laranja são ótimas para fazer chás aromáticos”.
‘Cascas de abacaxi, maçã e laranja são ótimas para fazer chás aromáticos’, indica nutricionista
Maria Tyutina/Pexels
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe