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De licitação do transporte público a reformas de centros de saúde, veja promessas dos 100 dias do 2º mandato de Dário em Campinas

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Anúncio foi feito após sessão solene na Prefeitura, e contempla todas as áreas da administração pública. Veja relação. Dário Saadi toma posse para segundo mandato à frente da Prefeitura de Campinas
Momentos após ser empossado para o segundo mandato na prefeitura de Campinas (SP), Dário Saadi (Republicanos) divulgou uma série de ações e entregas previstas nos 100 primeiros dias de governo. A lista que contempla todas as áreas da administração pública inclui da nova licitação do transporte público, tratada como principal desafio, a reformas de centros de saúde.
CLIQUE AQUI e confira a relação de entregas e ações prometidas paras os 100 dias do 2º mandato
Veja os prefeitos e vereadores de todas as cidades da região
Os investimentos previstos são de R$ 260 milhões. Além da publicação do novo edital do transporte público, a prefeitura prevê a entrega do novo terminal Dom Pedro, e início de operação na estação Paque Bandeiras/Ipaussurama.
“O maior desafio que nós vamos trabalhar, já começamos no ano passado, é a licitação do transporte para renovar a frota, que é necessário, sem dúvida”, afirmou Dário.
Na área da saúde, consta a ampliação do serviço de telemedicina e entrega de mais um raio X no Hospital Mário Gattinho, por exemplo.
Há ainda obras de infraestrutura e pavimentação, entrega da restauração do Mercadão e revitalização de praças e parques públicos.
Na área de assistência social, consta a entrega de um abrigo emergencial, e nas finanças, envio à Câmara de projeto de lei com incentivo fiscais para empreendimentos habitacionais populares.
Na segurança pública há entrega de armas e novas motos à Guarda Municipal, e no saneamento, o novo reservatório de água Ponte Preta e o início de operação da 6ª adutora de água bruta.
Cerimônia de posse dos vereadores e prefeito Dário Saadi, de Campinas, para o mandato que começa em 2025
Heitor Moreira/EPTV
Quem é Dário Saadi
Nascido em Pedregulho (SP), Dário Saadi tem 61 anos, é solteiro, pai de dois filhos e médico urologista. Ele mudou-se para Campinas em 1982, quando ingressou na Faculdade de Medicina da PUC-Campinas. Ao concluir a graduação, passou no concurso do Hospital Municipal Mário Gatti.
Entre 1992 e 1993, ele foi presidente da unidade de saúde, nomeado pelo ex-prefeito Magalhães Teixeira. Na primeira vez em que foi candidato a vereador, em 1992, tornou-se suplente. Nas eleições seguintes, em 1996, foi eleito. Reelegeu-se em 2000, 2004 e 2008. Além dos quatro mandatos, que somam 17 anos como parlamentar, também foi presidente do Legislativo municipal entre 2005 e 2006.
Nas eleições de 2012, Dário pleiteou o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada por Pedro Serafim, mas ele teve a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por descumprimento da Lei da Ficha Limpa e foi substituído por Débora Palermo. O TSE negou a prestação de contas do político. À época, ele era filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), atual MDB.
Em 2020, Dário Saadi foi eleito, no segundo turno, com 222.030 votos (57,07%) para o primeiro mandato à Prefeitura de Campinas. Ele derrotou o então candidato Rafa Zimbaldi, que teve 166.995 votos (42,93%).
Já nas eleições de 2024, foi reeleito com 66,77% dos votos válidos no 1º turno. Para o pleito, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 2.075.780,83.
O vice, Wandão Almeida (PSB), tem 56 anos, é casado e declara ao TSE que tem ensino superior incompleto, ocupação de “outros” e patrimônio de R$ 14.721,32.
Clique aqui para ver todos os dados da apuração das eleições 2024
Clique aqui para ver o resultado para prefeito em cada local de votação da cidade
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Veja quem são os vereadores eleitos, por ordem alfabética:
Arnaldo Salvetti (MDB) tem 54 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 378.759,69, e informa ter superior completo.
Bene Lima (PL) tem 36 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de ocupante de cargo em comissão, um patrimônio de R$ 1.275.000, e informa ter superior completo.
Carlinhos Camelô (PSB) tem 51 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 967.526,06, e informa ter ensino fundamental incompleto.
Carmo Luiz (REPUBLICANOS) tem 54 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 137.650, e informa ter superior incompleto.
Dr Yanko (PP) tem 50 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de médico, um patrimônio de R$ 455.000, e informa ter superior completo.
Débora Palermo (PL) tem 59 anos, é casada, declara ao TSE a ocupação de vereadora, um patrimônio de R$ 0, e informa ter superior completo.
Edison Ribeiro (UNIÃO) tem 66 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de comerciante, um patrimônio de R$ 637.183,64, e informa ter ensino fundamental completo.
Eduardo Magoga Du Tapeceiro (PODE) tem 48 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 286.792, e informa ter ensino médio completo.
Fernanda Souto (PSOL) tem 33 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de médica, um patrimônio de R$ 865.000, e informa ter superior completo.
Filipe Marchesi (PSB) tem 33 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 456.683,30, e informa ter superior incompleto.
Guida Calixto (PT) tem 54 anos, é divorciada, declara ao TSE a ocupação de vereadora, um patrimônio de R$ 436.432, e informa ter superior completo.
Guilherme Teixeira (PL) tem 41 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de ocupante de cargo em comissão, um patrimônio de R$ 403.098,04, e informa ter superior completo.
Gustavo Petta (PC do B) tem 44 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 243.294,48, e informa ter superior completo.
Hebert Ganem (PODE) tem 37 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de “outros”, um patrimônio de R$ 266.123,53, e informa ter ensino médio completo.
Higor Diego (REPUBLICANOS) tem 38 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 107.307,18, e informa ter ensino médio completo.
Luis Yabiku (REPUBLICANOS) tem 66 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de economista, um patrimônio de R$ 399.213,20, e informa ter superior completo.
Luiz Cirilo (PODE) tem 60 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 3.459.469,91, e informa ter superior completo.
Marcelo Silva (PP) tem 42 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de advogado, um patrimônio de R$ 1.909.841,97, e informa ter superior completo.
Mariana Conti (PSOL) tem 39 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de vereadora, um patrimônio de R$ 44.002, e informa ter superior completo.
Marrom Cunha (MDB) tem 57 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 42.000, e informa ter superior incompleto.
Nelson Hossri (PSD) tem 46 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 283.377,76, e informa ter superior completo.
Nick Schneider (PL) tem 45 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de administrador, um patrimônio de R$ 769.379,19, e informa ter superior completo.
Otto Alejandro (PL) tem 44 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de estudante, bolsista ou estagiário, um patrimônio de R$ 2.907,23, e informa ter ensino fundamental completo.
Paolla Miguel (PT) tem 33 anos, é solteira, declara ao TSE a ocupação de vereadora, um patrimônio de R$ 45.439,17, e informa ter superior completo.
Paulo Haddad (PSD) tem 63 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de odontólogo, um patrimônio de R$ 738.735,46, e informa ter superior completo.
Perminio Monteiro (PSB) tem 57 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 495,18, e informa ter superior completo.
Professor Wagner Romão (PT) tem 49 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de sociólogo, um patrimônio de R$ 543.804,81, e informa ter superior completo.
Roberto Alves (REPUBLICANOS) tem 64 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de “outros”, um patrimônio de R$ 229.000, e informa ter superior completo.
Rodrigo da Farmadic (UNIÃO) tem 40 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de farmacêutico, um patrimônio de R$ 420.000, e informa ter superior completo.
Rossini (REPUBLICANOS) tem 69 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 791.184,44, e informa ter superior completo.
Rubens Gás (PSB) tem 64 anos, é divorciado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 148.042,45, e informa ter ensino médio incompleto.
Vini (CIDADANIA) tem 22 anos, é solteiro, declara ao TSE a ocupação de publicitário, um patrimônio de R$ 0, e informa ter ensino médio completo.
Zé Carlos (PSB) tem 69 anos, é casado, declara ao TSE a ocupação de vereador, um patrimônio de R$ 1.214.010,05, e informa ter superior incompleto.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe