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Prefeitos do Entorno são empossados para gerir municípios até 2028

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Os 12 prefeitos dos municípios goianos com relação mais próxima com o Distrito Federal tomaram posse nesta quarta-feira (1º/1). As cerimônias ocorreram com presenças de autoridades nas câmaras municipais, salões de festas, ginásios esportivos e em centro de convenções nas cidades do Entorno (veja abaixo o perfil de cada um).

As solenidades estavam marcadas para diferentes horários. O primeiro a ser empossado foi o prefeito de Cristalina, Luís Otávio (PL), em cerimônia que ocorreu às 8h. Pela manhã, também tomaram posse a prefeita Simone Ribeiro (PL), em Formosa; Dr. Lucas (União), em Águas Lindas; Alessandro Barcelos (União), em Cocalzinho de Goiás, e o delegado Cristiomário (PP), para prefeitura de Planaltina.

O período da tarde foi escolhido para que os sete eleitos restantes fossem empossados. São eles: Warley Gouveia (Pode), por Alexânia, Lulinha (PP), por Cidade Ocidental, Diego Sorgatto  (União), em Luziânia, Carlinhos do Mangão (PL), no Novo Gama, Jéssica do Premium (União), em Santo Antônio do Descoberto, e Marcus Vinícius (MDB), em Valparaíso.

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Alessandro Barcelos toma posse como prefeito de Cocalzinho de Goiás

Luis Otávio toma posse como prefeito de Cristalina
Simone Ribeiro toma posse como prefeita de Formosa
Joseleide Lázaro toma posse como prefeito de Padre Bernardo
Delegado Cristiomário toma posse como prefeito de Planaltina
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Doutor Lucas toma posse como prefeito de Águas Lindas

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Alessandro Barcelos toma posse como prefeito de Cocalzinho de Goiás

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Luis Otávio toma posse como prefeito de Cristalina

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Simone Ribeiro toma posse como prefeita de Formosa

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Joseleide Lázaro toma posse como prefeito de Padre Bernardo

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Delegado Cristiomário toma posse como prefeito de Planaltina

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Jessica do Premium toma posse como prefeita de Santo Antônio do Descoberto

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Marcus Vinícius toma posse como prefeito de Valparaíso

Câmara Municipal de Valparaíso

Taxa de reeleição

Seis prefeitos assumem pela primeira vez a gestão um cargo de prefeitura. Cinco foram reeleitos em outubro de 2024. Um deles era vice, mas já ocupava a cadeira desde 2021, após o falecimento do então prefeito.

Apesar de uma maioria de novatos no cargo, houve uma preferência dos eleitores em continuar as gestões no Entorno. Todos os cinco prefeitos que tentaram se reeleger tiveram sucesso, apontando uma taxa de 100% de reeleição.

Dos sete restantes, cinco foram indicados pelos gestores que ocupam hoje o cargo, mas não poderiam mais se reeleger. Apenas em Formosa e em Alexânia, os eleitos apresentaram uma vontade de mudança por parte majoritária do eleitorado.

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Diego Sorgatto foi reeleito prefeito de Luziânia, cidade do Entorno do Distrito Federal

Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)
Prefeito de Valparaíso, Marcus Vinícius
Candidato concorreu à reeleição em 2024 pelo Partido Liberal (PL)
Prefeito reeleito de Planaltina de Goiás, Delegado Cristiomário, prometeu construir três escolas
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Prefeito de Águas Lindas, Dr Lucas aposta em infraestrutura

Wey Alves/ Metrópoles

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Diego Sorgatto foi reeleito prefeito de Luziânia, cidade do Entorno do Distrito Federal

Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL)

Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

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Prefeito de Valparaíso, Marcus Vinícius

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Candidato concorreu à reeleição em 2024 pelo Partido Liberal (PL)

Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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Prefeito reeleito de Planaltina de Goiás, Delegado Cristiomário, prometeu construir três escolas

Foto: Nina Quintana/Metrópoles @ninaquintana

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Jéssica do Premium – Santo Antônio do Descoberto

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Joseleide Lázaro, prefeito de Padre Bernardo

Reprodução/redes socias

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Warley Gouveia (Pode)

Reprodução/redes sociais

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Alessandro Barcelos é eleito prefeito de Cocalzinho de Goiás

Divulgação/Câmara Municipal de Cocalzinho

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Lulinha – Cidade Ocidental

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Luis Otávio, foi eleito prefeito em Cristalina

Reprodução/redes sociais

Em Águas Lindas, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo e Planaltina, os atuais prefeitos conseguiram mais quatro anos para dar continuidade aos projetos políticos que implantaram no município.

Em Cocalzinho, Alessandro Barcelos (União) já havia sido eleito como vice, mas já comandava o município desde 2021, quando prefeito Nenzão morreu.

Na Cidade Ocidental e em Cristalina, os novos nomes também não são desconhecidos do eleitorado. Lulinha (PP) e doutor Luís Otávio (PL) também eram os vice-prefeitos dos respectivos municípios.

Em Valparaíso e em Santo Antônio do Descoberto, tanto Marcus Vinícius (MDB) quanto Jéssica do Premium (União) receberam apoio dos atuais prefeitos. Essa foi a primeira campanha política de Jéssica, que também recebeu o apoio familiar. O marido, André do Premium (Avante), é deputado estadual por Goiás.

Perfil dos prefeitos

Águas Lindas – Reeleito, Dr. Lucas (União) prometeu investimento no desenvolvimento sustentável e inclusivo do município. Do mesmo partido do governador de Goiás, Lucas teve o apoio de Ronaldo Caiado para se promover nas eleições como o candidato da base governista goiana.

Alexânia – Empresário e advogado, Warley Gouveia (Pode) foi vereador entre 2009 e 2020. Durante a campanha, ele destacava o apoio à educação, desenvolvimento econômico e geração de empregos. Apesar de ser apoiador do governador de Goiás, Ronaldo Caiado apadrinhou a campanha de Matheus Ramos – vice do atual prefeito do município.

Cidade Ocidental – Com a vitória, esse será o primeiro mandato de Lulinha (PP), que assume a dobradinha com o ex-prefeito Fábio Correa, que ocupava o cargo desde as eleições de 2016. Nos oito anos em que Correa esteve à frente da prefeitura da Cidade Ocidental, Lulinha foi o vice. O novo prefeito começou na política em 2008, quando se candidatou a vereador pelo PT. De lá para cá, Lulinha mudou de partido quatro vezes, como postulante do PRB, em 2016, e do PSC, em 2020.

Cocalzinho – Alessandro Barcelos (União) foi vereador da cidade por três legislaturas. Alessandro Barcelos tornou-se vice-prefeito em 2018 e assumiu a Prefeitura de Cocalzinho de Goiás em 2021, após o falecimento do prefeito Nenzão.

Cristalina – Nascido em Itápolis (SP), Luís Otávio (PL) mora em Cristalina desde 2003. Na primeira vez que entrou para a política, foi eleito vice-prefeito em 2020. Na campanha defendeu a valorização dos servidores e mais infraestrutura para a cidade.

Formosa – Simone Ribeiro nasceu em Formosa e se formou em psicologia. Em 2020, participou pela primeira vez da política, quando foi eleita vereadora. Na campanha, Simone prometeu desenvolver um programa de atendimento domiciliar à saúde, com foco em áreas carentes e na zona rural do município.

Luziânia – Diego Sorgatto (União Brasil) seguirá para o segundo mandato de prefeito de Luziânia. De família ligada à política, o prefeito começou em 2008, quando foi eleito vereador. Ele já foi deputado estadual duas vezes. Nascido em Luziânia, o candidato prometeu fazer concurso para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.

Novo Gama – Carlinhos do Mangão (PL) entrou na política em 2012, quando foi eleito suplente de vereador. Ele também tentou para deputado estadual em 2014 e em 2018, mas não foi eleito. Em 2020, teve a primeira vitória como prefeito, conseguindo se reeleger em 2024. Na campanha, o prefeito prometeu concluir a obra do hospital municipal Novo Gama e a construção de novas unidades básicas de saúde.

Padre Bernardo – Joseleide Lázaro foi reeleito prefeito no município. Ele nasceu em Pilar de Goiás (GO), mas construiu sua carreira política em Padre Bernardo, sendo eleito vereador em 2016.

Planaltina –  Delegado Cristiomário (PP) segue para o segundo mandato como prefeito de Planaltina (GO). Ele já tinha tentado ser prefeito em 2016, mas perdeu e em 2018 foi suplente de deputado estadual. A primeira vitória mesmo ocorreu em 2020, vencendo o pleito para gestor do município.  Na campanha, o candidato prometeu construir novas escolas e reformar as existentes.

Santo Antônio do Descoberto – Jéssica do Premium é conhecida no município por ser uma das proprietárias de uma rede de supermercados em Santo Antônio do Descoberto. Empresária, ela estreou na política nas eleições de 2024, sendo eleita a prefeita. Ela recebeu o apoio do vice atual e do governador Caiado.

Valparaíso – Esse será o primeiro mandato Marcus Vinícius (MDB) para um cargo do Poder Executivo. Ele foi eleito vereador em 2012. Na campanha, o prefeito eleito prometeu criar um aplicativo para que os eleitores possam dar sugestões ao orçamento do município, funcionando como um orçamento participativo.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe